Efetividade da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente utilizando técnica de osteotomias em dois e três segmentos: ensaio clinico randomizado

Data
2017-06-01
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Introduction: The treatment of choice for adult transversal maxillary deficiency (TMD) ≥ 5mm is surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME). There is no consensus in the literature on the best operatory technique, type and location of the osteotomies. Objective: Comparing 2- and 3-segment SARME effectiveness concerning quality of life (QL), maxillary expansion symmetry, stability of changes in palate area and volume, changes in nose width and topology of the paranasal area. Methods: 32 adult patients with TMD ≥ 5mm were randomly assigned to groups 2S (n=16) and 3S (n=16). Physical and psychological assessments were carried out before SARME (PREVIOUS) and in one of the following points in time: expansion accomplishment (EA), and four, six and ten months after EA (4M, 6M and 10M, respectively). QL was assessed according to Oral Health Impact Profile (OHIP-49) and Brazilian Orthognatic Quality of Life Questionaire (B-OQLQ). Symmetry of maxillary expansion was determined by superposing PRE and FE tomographs; stability of palate volume changes was assessed on 3D digital images produced from scanning PRE, 4M and 10M plaster casts; changes in nose width was established by superimposing PRE and 6M digital images obtained from scanning of patients faces; and clinical complications. Results: Results: There was statistical differences in the domains of Deficiency and Social Inability of OHIP-49 between 2S and 3S techniques. None of the tools assessing QL showed any statistically significant difference in total scoring when comparing groups 2S and 3S. There was an asymmetry of the expansion between the two techniques, however no differences were detected between the groups. The 2S and 3S techniques showed a significant increase in the area and volume of the A b s t r a c t | 161 palate at 4M, and at 10M the area measurement was stable while the volume showed a significant increase. The mean increase in nose width was greater (p=0.17) in group 2S (2.73mm) as compared with group 3S (1.92mm). There were no differences between the techniques regarding total, anteroposterior (Z axis) and vertical (Y axis) displacements, excepting for changes along X-axis (transversal) which were greater for 3S technique (p=0.014). The clinical postoperative complications were low and did not differ statistically between groups. Conclusion: Both SARME techniques produced the same positive quality-of-life impact on groups 2S and 3S as assessed 6 months after intervention; in the parameters used, the maxillary expansion asymmetry is similar in the 2S and 3S techniques; stable increase in palate area and volume as assessed in 10-month followup; similar forward changes in the topology of paranasal areas and 2S technique produced a larger nose width as compared with 3S intervention; postoperative complications were similar in 2S and 3S techniques .
Introdução: O tratamento mais indicado para pacientes adultos com deficiência transversal da maxila (DT) ( ≥ 5mm ) é a Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). Não há uma evidência na literatura quanto à melhor técnica operatória, tipos e locais da osteotomia. Objetivos: Comparar as técnicas osteotomia dois e três segmentos (2S, 3S) em relação à qualidade de vida (QV); simetria da expansão maxilar; estabilidade da área e volume do palato e alterações da largura do nariz e região paranasal. Métodos: 32 pacientes adultos com DT ≥ 5mm foram alocados aleatoriamente nos grupos 2S (n=16) e 3S ( n=16). A QV foi avaliada segundo os instrumentos Oral Health Impact Profile (OHIP-49) e Brazilian Orthognatic Quality of Life Questionaire (B-OQLQ) aplicados antes (PRE), ao final da expansão (FE) e 10 meses após FE (10M). Os métodos de avaliação utilizados foram: sobreposição de tomografias PRE e FE para avaliar a simetria; a estabilidade avaliada em modelos de gesso digitais nos tempos PRE, quatro meses (4M) e 10M; alterações da largura do nariz e região paranasais realizadas por meio de sobreposição de imagens da face escaneadas no PRE e seis meses (6M) após FE; e complicações. Resultados: Houve diferença estatística nos domínios Deficiência e Incapacidade Social do OHIP-49 entre as técnicas em 2S e 3S. Nenhum dos instrumentos de avaliação de QV mostrou qualquer diferença estatisticamente significante na pontuação total quando comparados os grupos 2S e 3S. Houve assimetria da expansão nas duas técnicas, entretanto não foram detectadas diferenças entre os grupos. As técnicas em 2S e 3S apresentaram aumento significante da área e volume do palato aos 4M, sendo que aos 10M a medida da área apresentou-se estável enquanto que o volume apresentou aumento significante. O xxvi aumento médio da largura do nariz foi estatisticamente maior (p=0,17) no grupo 2S (2,73mm) comparado com 3S (1,92mm). Não houve diferenças entre as técnicas nas alterações paranasais quanto ao deslocamento total, anteroposterior (eixo Z) e vertical (eixo Y) ocorreu uma diferença apenas para o deslocamento no eixo X (transversal) que foi maior na técnica em 3S (p=0,014). Conclusão: A qualidade de vida melhora nas técnicas em 2S e 3S e o diastema na técnica 3S causa menor desconforto estético; a assimetria da expansão maxilar é semelhante nas técnicas 2S e 3S; o aumento da área e volume do palato manteve-se estável até 10M nas técnicas em 2S e 3S; a região paranasal aumenta em direção anterior nas técnicas em 2S e 3S e o aumento da largura nasal é maior na técnica em 2S; as complicações pós-operatórias foram semelhantes nas técnicas em 2S e 3S.
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