Adenomas hipofisários secretores de TSH: revisão da casuística (1989-2016) em um centro de referência
Data
2018-01-18
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Purpose: TSH-secreting pituitary adenomas are among the less prevalent pituitary tumors, corresponding to 0.9-1.5% of all pituitary adenomas in surgical series. Methods: A series of 11 patients with TSH-secreting and cosecreting adenomas diagnosed and treated in the last 25 years in a single center is described. Results: The mean age at diagnosis was 37 years (range 18-80 years; median 23 years); the ratio of male-to-female patients was similar (6M:5F). Only three patients was the correct diagnosis established shortly after the initial medical evaluation. Other four patients were initially diagnosed with other pituitary adenomas (prolactinoma, acromegaly, and non-secreting pituitary tumor) and another four diagnosed with primary hyperthyroidism. There was a mean diagnostic delay of 6.0 years (range 0.5-25 years; median 2 years). Nine patients had macroadenomas and two patients had microadenomas. Seven patients underwent pituitary surgery which controlled the disease in only two (one micro- and one noninvasive macroadenoma). The other treatments were directed to the thyroid gland (surgery or 131I radiotherapy), pituitary radiotherapy, and somatostatin analog. Conclusion: In spite of its relatively straightforward diagnosis, which includes clinical/subclinical hyperthyroidism with or without goiter, increased free thyroxine and nonsuppressed TSH levels, and pituitary mass, the diagnosis of TSH-secreting and cosecreting adenomas was frequently unrecognized and thus much delayed. Serum alpha-subunit levels were high in nearly all patients with TSH-secreting adenomas and useful in excluding other conditions in the differential diagnosis. Proper indication and interpretation of simple laboratory tests should be emphasized in medical education to improve diagnostic accuracy.
Objetivo: Os adenomas hipofisários secretores de TSH estão entre os tumores hipofisários menos prevalentes, correspondendo a 0,91,5% de todos os adenomas hipofisários em séries cirúrgicas. Métodos: Descrição e análise de uma série de 11 pacientes com adenomas secretores de TSH diagnosticados e tratados nos últimos 25 anos em um único centro de referência. Resultados: A média de idade no diagnóstico foi de 37 anos (1880 anos; mediana de 23 anos); a proporção entre homens e mulheres foi semelhante (6H: 5M). Em apenas três pacientes o diagnóstico correto foi estabelecido logo após a avaliação inicial. Quatro pacientes foram inicialmente diagnosticados com outros adenomas hipofisários (prolactinoma, acromegalia e tumor hipofisário não secretor) e outros quatro foram diagnosticados como hipertiroidismo primário. Houve um atraso médio no diagnóstico de 6 anos (0,5 a 25 anos, mediana de 2 anos). Nove pacientes apresentavam macroadenomas e dois pacientes apresentavam microadenomas. Sete pacientes foram submetidos à cirurgia hipofisária que controlou a doença em apenas dois (um micro e um macroadenoma não invasivo). Os outros tratamentos foram direcionados à glândula tiroide (cirurgia ou radioterapia com 131I), radioterapia hipofisária e análogo de somatostatina. Conclusão: Apesar da relativa objetividade do diagnóstico dos tirotropinomas, que inclui hipertiroidismo clínico ou subclínico, com ou sem bócio, aumento de tiroxina livre e níveis não suprimidos de TSH em pacientes com uma massa hipofisária, o diagnóstico foi frequentemente retardado. Os níveis séricos da subunidade alfa dos hormônios glicoproteicos encontraramse elevados em quase todos pacientes e sua dosagem foi útil para excluir outras condições no diagnóstico diferencial. A indicação precisa e a interpretação de testes laboratoriais relativamente simples e rotineiros deveriam ser enfatizadas no ensino médico em geral.
Objetivo: Os adenomas hipofisários secretores de TSH estão entre os tumores hipofisários menos prevalentes, correspondendo a 0,91,5% de todos os adenomas hipofisários em séries cirúrgicas. Métodos: Descrição e análise de uma série de 11 pacientes com adenomas secretores de TSH diagnosticados e tratados nos últimos 25 anos em um único centro de referência. Resultados: A média de idade no diagnóstico foi de 37 anos (1880 anos; mediana de 23 anos); a proporção entre homens e mulheres foi semelhante (6H: 5M). Em apenas três pacientes o diagnóstico correto foi estabelecido logo após a avaliação inicial. Quatro pacientes foram inicialmente diagnosticados com outros adenomas hipofisários (prolactinoma, acromegalia e tumor hipofisário não secretor) e outros quatro foram diagnosticados como hipertiroidismo primário. Houve um atraso médio no diagnóstico de 6 anos (0,5 a 25 anos, mediana de 2 anos). Nove pacientes apresentavam macroadenomas e dois pacientes apresentavam microadenomas. Sete pacientes foram submetidos à cirurgia hipofisária que controlou a doença em apenas dois (um micro e um macroadenoma não invasivo). Os outros tratamentos foram direcionados à glândula tiroide (cirurgia ou radioterapia com 131I), radioterapia hipofisária e análogo de somatostatina. Conclusão: Apesar da relativa objetividade do diagnóstico dos tirotropinomas, que inclui hipertiroidismo clínico ou subclínico, com ou sem bócio, aumento de tiroxina livre e níveis não suprimidos de TSH em pacientes com uma massa hipofisária, o diagnóstico foi frequentemente retardado. Os níveis séricos da subunidade alfa dos hormônios glicoproteicos encontraramse elevados em quase todos pacientes e sua dosagem foi útil para excluir outras condições no diagnóstico diferencial. A indicação precisa e a interpretação de testes laboratoriais relativamente simples e rotineiros deveriam ser enfatizadas no ensino médico em geral.