Marie Langer: História, Psicanálise e Feminismo
Data
2024-12-20
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Este trabalho tem como objetivo explorar a historiografia da psicanálise a partir das contribuições teóricas e práticas de Marie Langer (1910-1987), destacando sua integração de questões sociais, políticas e de gênero ao campo. Langer, pioneira na América Latina, criticou o elitismo da psicanálise tradicional e defendeu sua democratização, criando clínicas comunitárias voltadas para populações marginalizadas, integrando-se ao Grupo Plataforma. Suas obras, como Maternidade e Sexo (1951) e Cuestionamos (1971), revisitaram pressupostos freudianos sobre a feminilidade, abordando os impactos das pressões sociais na psique feminina. Engajada politicamente, Langer foi uma das fundadoras do grupo Plataforma na Argentina, rompendo com a hegemonia do IPA na América Latina, aliando psicanálise e marxismo, e quebrando a neutralidade do campo para advogar por mudanças estruturais e apoiar movimentos populares. No México, durante seu exílio, aprofundou sua prática comunitária e feminista, analisando traumas sociais e fortalecendo a psicanálise como ferramenta de transformação. Este trabalho resgata sua trajetória, iluminando sua importância para uma psicanálise inclusiva e engajada.
Descrição
Citação
SOUSA, Marcela Alves de. Marie Langer: história, psicanálise e feminismo. 2024. 47 f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em História) – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2024.