Qualidade de vida relacionada à saúde bucal em crianças e adolescentes em quimioterapia de alta dose
Data
2021
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To compare the oral health-related quality of life (OHRQOL), the health-related quality of life (HRQoL) and oral health of children and adolescents with cancer undergoing high-dose chemotherapy and those without cancer. Method: A cross-sectional observational study was carried out involving children and adolescents with and without cancer, aged between 8 and 14 years, and their guardians. The study group consisted of 45 children and adolescents undergoing high-dose chemotherapy at the IOP-GRAACC/Unifesp. The control group consisted of 54 children and adolescents who attended a non-governmental organization called Instituto André Franco Vive. Patients were evaluated in a dental operatory using a clinical mirror and periodontal probe (CPI probe). Demographic data, medical history, main complaint, oral complications and oral health indices (dmft, DMFT, CPI and OHI-S) were collected. Children and adolescents and their guardians answered the following questionnaires: CPQ, P-CPQ, PedsQL and PedsQL-Cancer Module. Results: Children and adolescents with cancer had a worse OHI-S when compared to children without cancer (p= 0,002). In addition, they have more oral complications - xerostomia and taste alteration - (p <0.005). Children and adolescents with cancer, aged between 8 and 10 years, rated their OHRQOL the same as those without cancer. Children and adolescents with cancer, aged between 11 and 14 years old, rated their OHRQOL worse than those without cancer (p=0,047), which was impacted by oral symptoms domain (p= 0,002). Among parents of children aged between 8 and 10 years, there was no difference in the assessment of OHRQOL between groups. For the age group 11 to 14 years, parents of children and adolescents with cancer rated their children's OHRQOL worse than parents of those without cancer (p= 0,018), which was impacted by oral symptoms, emotional and social domains (p< 0,005). Children and adolescents with cancer and their guardians rated their HRQOL worse than children and adolescents without cancer and their guardians (p< 0,005). Regarding the PedsQL - cancer module, the domains that most impacted quality of life was nausea, worry and anxiety associated with procedures. Conclusion: Children and adolescents with cancer undergoing high-dose chemotherapy, aged 11-14 years, had their HRQoL affected by cancer treatment.
Objetivo: Avaliar e comparar a saúde bucal, a QVRSB e a QVRS em crianças e adolescentes com câncer em quimioterapia de alta dose e sem câncer, pelo auto e hetero-relato. Método: Foi realizado um estudo transversal observacional envolvendo crianças e adolescentes com e sem câncer, com idade entre 8 e 14 anos, e seus responsáveis. O grupo de estudo foi formado por 45 crianças e adolescentes, em quimioterapia de alta dose, em tratamento no IOP-GRAACC/Unifesp. O grupo controle foi formado por 54 crianças e adolescentes que frequentavam a organização não governamental Instituto André Franco Vive. Os pacientes foram avaliados em consultório odontológico com uso de espelho clínico e sonda CPI. Foram coletados dados demográficos, história médica, queixa principal, complicações orais (xerostomia, alteração de paladar e trismo) e índices de saúde bucal (ceo-d, CPO-D, CPI e IHOS). As crianças, os adolescentes e seus responsáveis responderam aos questionários: CPQ, P-CPQ, PedsQL e PedsQL- Módulo Câncer. Resultados: Crianças e adolescentes com câncer apresentaram pior índice IHOS (p= 0,002), quando comparado as crianças sem câncer. Além disso apresentam mais complicações orais - xerostomia e alteração de paladar - (p< 0,005). As crianças com câncer, com idade entre 8 e 10 anos, avaliaram sua QVRSB igual as sem câncer. Já as crianças e adolescentes com câncer, com idade entre 11 e 14 anos, avaliaram sua QVRSB pior do que as sem câncer (p= 0,047), sendo esta impactada pelo domínio sintomas orais (p= 0,002). Entre os pais das crianças com idade entre 8 e 10 anos, não houve diferença na avaliação da QVRSB entre os grupos. Já para a faixa etária de 11 a 14 anos, os pais das crianças e adolescentes com câncer avaliaram a QVRSB dos seus filhos pior do que os pais das sem câncer (p= 0,018), sendo esta impactada pelos domínios sintomas orais, emocional e social (p< 0,005). As crianças, e adolescentes com câncer e seus responsáveis avaliaram a QVRS pior do que as crianças e adolescentes sem câncer e seus responsáveis (p< 0,005). Os domínios relacionados ao câncer e seu tratamento que mais impactam a qualidade de vida formam náusea, preocupação e ansiedade frente aos procedimentos. Conclusão: No auto e hetero-relato, as crianças e adolescentes com câncer em quimioterapia de alta dose, com idade entre 11-14 anos, tiveram sua QVRSB afetada pelo tratamento oncológico.
Objetivo: Avaliar e comparar a saúde bucal, a QVRSB e a QVRS em crianças e adolescentes com câncer em quimioterapia de alta dose e sem câncer, pelo auto e hetero-relato. Método: Foi realizado um estudo transversal observacional envolvendo crianças e adolescentes com e sem câncer, com idade entre 8 e 14 anos, e seus responsáveis. O grupo de estudo foi formado por 45 crianças e adolescentes, em quimioterapia de alta dose, em tratamento no IOP-GRAACC/Unifesp. O grupo controle foi formado por 54 crianças e adolescentes que frequentavam a organização não governamental Instituto André Franco Vive. Os pacientes foram avaliados em consultório odontológico com uso de espelho clínico e sonda CPI. Foram coletados dados demográficos, história médica, queixa principal, complicações orais (xerostomia, alteração de paladar e trismo) e índices de saúde bucal (ceo-d, CPO-D, CPI e IHOS). As crianças, os adolescentes e seus responsáveis responderam aos questionários: CPQ, P-CPQ, PedsQL e PedsQL- Módulo Câncer. Resultados: Crianças e adolescentes com câncer apresentaram pior índice IHOS (p= 0,002), quando comparado as crianças sem câncer. Além disso apresentam mais complicações orais - xerostomia e alteração de paladar - (p< 0,005). As crianças com câncer, com idade entre 8 e 10 anos, avaliaram sua QVRSB igual as sem câncer. Já as crianças e adolescentes com câncer, com idade entre 11 e 14 anos, avaliaram sua QVRSB pior do que as sem câncer (p= 0,047), sendo esta impactada pelo domínio sintomas orais (p= 0,002). Entre os pais das crianças com idade entre 8 e 10 anos, não houve diferença na avaliação da QVRSB entre os grupos. Já para a faixa etária de 11 a 14 anos, os pais das crianças e adolescentes com câncer avaliaram a QVRSB dos seus filhos pior do que os pais das sem câncer (p= 0,018), sendo esta impactada pelos domínios sintomas orais, emocional e social (p< 0,005). As crianças, e adolescentes com câncer e seus responsáveis avaliaram a QVRS pior do que as crianças e adolescentes sem câncer e seus responsáveis (p< 0,005). Os domínios relacionados ao câncer e seu tratamento que mais impactam a qualidade de vida formam náusea, preocupação e ansiedade frente aos procedimentos. Conclusão: No auto e hetero-relato, as crianças e adolescentes com câncer em quimioterapia de alta dose, com idade entre 11-14 anos, tiveram sua QVRSB afetada pelo tratamento oncológico.