Movimentos em Marcha: ativismo, cultura e tecnologia.
dc.contributor.author | Parra, Henrique Zoqui Martins | |
dc.contributor.author | Assumpção, Anah | |
dc.contributor.author | Ortellado, Pablo | |
dc.contributor.author | Rhatto, Silvio | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8314245614310718 | pt_BR |
dc.coverage.spatial | São Paulo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-05-27T19:10:24Z | |
dc.date.available | 2020-05-27T19:10:24Z | |
dc.date.issued | 2013 | pt_BR |
dc.description | Como ele tem por objetivo organizar e documentar o debate, talvez seja necessário explicitar alguns dos elementos de contexto em relação aos quais o debate emergiu: • A “primavera árabe” e o protesto dos indignados na Espanha foram creditados por muitos analistas ao poder das redes sociais na Internet e esse entendimento pautou o debate sobre novas formas de mobilização social no Brasil. Foi sob o impacto deste debate que viu-se e discutiu-se a nova onda de ativismo que promoveu mobilizações de rua nos primeiros meses de 2011 contra o aumento nas tarifas de ônibus, contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e pela legalização da maconha. • A indicação de Ana de Hollanda para o Ministério da Cultura em janeiro de 2011 mobilizou diferentes setores do campo da cultura, principalmente da música, dos Pontos de Cultura e atores emergentes vinculados à chamada “cultura digital” que viram nas novas políticas um retrocesso em relação ao que havia sido realizado na gestão Gilberto Gil-Juca Ferreira (2002-2009). A insatisfação com as novas políticas aproximou estes grupos que promoveram uma mobilização intersetorial que discutiu a centralidade social da cultura defendendo que ela seria melhor acolhida com políticas de fomento aos grupos locais (pontos de cultura e coletivos de artistas) e às formas de compartilhamento da cultura digital. Em setembro, artistas do meio do teatro promoveram uma ocupação do prédio da Funarte em São Paulo, criticando a condução da política de cultura do MinC. A forma desta ocupação, no entanto, gerou reações de apoio e de reserva dos grupos que faziam oposição à ministra desde o começo do ano. • Desde o ano 2010, o campo da cultura começou a observar com mais atenção a emergência da rede Fora do Eixo, uma rede de gestores culturais que havia organizado um efetivo circuito alternativo para a produção e consumo de música. A rede Fora do Eixo se disseminou rapidamente num curto espaço de tempo, aliando novas formas de gestão organizacional ao compromisso e competência dos seus membros, o que gerou um verdadeiro choque no meio alternativo de música (o que não foi considerado positivo por todos). Com a Marcha da liberdade, o Fora do Eixo ensaiou atuar também nas manifestações de rua o que gerou reações dos atores que já atuavam aí. • Na cultura digital, a criação da Casa de Cultura Digital (uma rede de empreendimentos empresariais e não empresariais que utilizam ferramentas digitais) levou à discussão da necessidade dos grupos se emanciparem das políticas de fomento do Ministério da Cultura e criarem formas de sustentabilidade por meio de novos modelos de negócio - modelos que reconhecessem as potencialidades das novas tecnologias e abraçassem o acesso à cultura proporcionado por elas. No entanto, outros atores da cultura viram com desconfiança essa relação de sustentabilidade no mercado. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este livro retrata um debate como há muito tempo não se via. Entre os meses de maio e setembro de 2011, um grande debate público - ou melhor, uma série de debates interligados e superpostos - realizado em diferentes meios de comunicação e na Internet discutiu as potencialidades das novas tecnologias, as novas formas de ativismo, as características atuais do capitalismo e a maneira como as atividades culturais articulam-se a essas dimensões. Esse debate tem raízes e contextos muito diferentes, mas talvez tenha eclodido com maior visibilidade a partir da organização da “Marcha da Liberdade” realizada em algumas cidades brasileiras no mês de junho e que reuniu ativistas de movimentos sociais “tradicionais”, ativistas que lutavam pela legalização da maconha e ativistas de movimentos de cultura. A grande repercussão do ato e a emergência de novos atores sociais suscitou grandes discussões que estão retratadas aqui. O livro busca reunir um debate que está disperso, selecionar os artigos mais relevantes e ordená-los na sequência em que se sucederam. | pt_BR |
dc.format.extent | 312 | pt_BR |
dc.identifier | http://emmarcha.milharal.org/files/2014/03/MOVIMENTOS-EM-MARCHA-2014.pdf | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 9788585938802 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53346 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Publisher Brasil/Kernel | pt_BR |
dc.relation.ispartofseries | 1 | pt_BR |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | pt_BR |
dc.subject | movimentos sociais | pt_BR |
dc.subject | cultura digital | pt_BR |
dc.subject | ativismo | pt_BR |
dc.subject | lutas sociais | pt_BR |
dc.subject | trabalho | pt_BR |
dc.title | Movimentos em Marcha: ativismo, cultura e tecnologia. | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/book | pt_BR |
unifesp.assessoresproreitorias | Não se aplica | pt_BR |
unifesp.campus | Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) | pt_BR |
unifesp.departamento | Não se aplica | pt_BR |