Autologous grafting of extraocular muscles: experimental study in rabbits
Data
2005-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To evaluate the feasibility of autologous extraocular muscle grafting as a type of muscle expansion surgery. METHODS: The left superior rectus muscle of twenty-nine rabbits was resected and this fragment was attached to the endpoint of the respective right superior rectus (test group). Thereafter, the superior rectus of the left eye was reattached to the sclera (control group). Both groups were examined during different postoperative periods in order to assess their outcomes. RESULTS: The presence of hyperemia was slightly more frequent in the grafted group. Secretion and muscle atrophy were negligible in both groups. Fibrosis was greater in grafted animals. These muscles were weaker than the control muscles, although the force required to split muscular parts was always greater than the physiological one. CONCLUSIONS: This surgical technique was reliable and useful if one intends to achieve muscle expansion without the intrinsic risks of dealing with heterologous/artificial materials.
OBJETIVO: Avaliar a viabilidade do uso de segmentos de músculos oculares extrínsecos como expansores de tendões musculares. MÉTODOS: Vinte e nove coelhos tiveram seu músculo reto superior esquerdo ressecado e o fragmento de cada um foi transplantado para o reto superior contralateral (grupo-teste). Então, o reto superior esquerdo foi reinserido na esclera (grupo-controle). Os animais foram então examinados em diversos períodos pós-operatórios, até os seus sacrifícios, para que se avaliasse o desenrolar dessa técnica cirúrgica. RESULTADOS: A hiperemia foi maior entre os testes. A secreção e a atrofia muscular foram mínimas nos dois grupos. Houve maior presença de fibrose no grupo-teste, mas não tão expressiva a ponto de inviabilizar os efeitos da cirurgia. Esses músculos também se romperam mais facilmente do que os do grupo-controle, porém, a força de rompimento foi sempre bem maior do que aquela presente numa contração muscular normal. CONCLUSÕES: A técnica de transplante autólogo homotópico de músculos oculares extrínsecos provou ser confiável e eficaz, para o alongamento muscular.
OBJETIVO: Avaliar a viabilidade do uso de segmentos de músculos oculares extrínsecos como expansores de tendões musculares. MÉTODOS: Vinte e nove coelhos tiveram seu músculo reto superior esquerdo ressecado e o fragmento de cada um foi transplantado para o reto superior contralateral (grupo-teste). Então, o reto superior esquerdo foi reinserido na esclera (grupo-controle). Os animais foram então examinados em diversos períodos pós-operatórios, até os seus sacrifícios, para que se avaliasse o desenrolar dessa técnica cirúrgica. RESULTADOS: A hiperemia foi maior entre os testes. A secreção e a atrofia muscular foram mínimas nos dois grupos. Houve maior presença de fibrose no grupo-teste, mas não tão expressiva a ponto de inviabilizar os efeitos da cirurgia. Esses músculos também se romperam mais facilmente do que os do grupo-controle, porém, a força de rompimento foi sempre bem maior do que aquela presente numa contração muscular normal. CONCLUSÕES: A técnica de transplante autólogo homotópico de músculos oculares extrínsecos provou ser confiável e eficaz, para o alongamento muscular.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 68, n. 3, p. 295-297, 2005.