Long-term evaluation of physical activity habits after epilepsy surgery
Data
2009-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJETIVES: Studies have shown that people with epilepsy have a low degree of participation in physical activities. The purpose of this study was to assess the physical exercise habits in patients after epilepsy surgery using a standardized questionnaire. MMETHODOLOGY: The study population consisted of 102 patients submitted to cortico-amigdalo-hippocampectomy. A questionnaire was designed to assess physical activities participation before and after surgery. Patients were classified as physically active, inadequately active or sedentary. The questionnaire was applied pre-operatively and after a mean of 47 months post-operatively. RESULTS: Forty eight per cent of the patients participated in physical activities before surgery and 56% of them did so post-operatively. No considerable changes in physical activity participation were observed after surgery. Additionally, the frequency they needed supervision during exercise, were advised by a physician not to practice exercise or cautioned by a relative or friend against participation in sports did not change significantly after successful epilepsy surgery. Less exercise-related seizures occurred postoperatively. CONCLUSION: Difficulties adapting to seizure freedom and psychosocial and psychiatric co-morbidity might be important factors interfering in these physical activity habits. A multidisciplinary approach might be the only way to try to alter some aspects of these patients' postoperative life style.
OBJETIVOS: Estudos têm mostrado que pessoas com epilepsia apresentam um baixo grau de participação em atividades físicas. O objetivo deste estudo foi verificar os hábitos de atividade em pacientes após cirurgia de epilepsia utilizando um questionário. METODOLOGIA: A população estudada consistiu de 102 pacientes submetidos a cortiço-amigdalo-hipocampectomia. O questionário verificou a participação de atividades físicas antes e depois da cirurgia. Os pacientes foram classificados como ativos, inadequadamente ativos ou sedentários. O questionário foi aplicado antes da cirurgia e depois de um período médio de 47 meses da cirurgia. RESULTADOS: Quarenta e oito por cento dos pacientes participaram de atividades físicas antes da cirurgia e 56% deles após a cirurgia. Não foram observadas alterações significantes na participação de atividades físicas após a cirurgia. Ainda, a frequência de supervisão durante o exercício físico, aconselhamento por um médico, familiares ou amigos em não praticarem exercícios físicos ou atividades esportivas não alterou significantemente depois da cirurgia bem sucedida. Menos crises induzidas por exercício ocorreram no período pós-operatório. CONCLUSÃO: Dificuldades em se adaptarem a ausência de crises ou co-morbidades psicosocial e psiquiátrica podem ser fatores importantes que interferem nos hábitos de atividade física. Uma ação multidisciplinar poderia ser uma estratégia importante para tentar alterar alguns aspectos do estilo de vida destes pacientes após a cirurgia de epilepsia.
OBJETIVOS: Estudos têm mostrado que pessoas com epilepsia apresentam um baixo grau de participação em atividades físicas. O objetivo deste estudo foi verificar os hábitos de atividade em pacientes após cirurgia de epilepsia utilizando um questionário. METODOLOGIA: A população estudada consistiu de 102 pacientes submetidos a cortiço-amigdalo-hipocampectomia. O questionário verificou a participação de atividades físicas antes e depois da cirurgia. Os pacientes foram classificados como ativos, inadequadamente ativos ou sedentários. O questionário foi aplicado antes da cirurgia e depois de um período médio de 47 meses da cirurgia. RESULTADOS: Quarenta e oito por cento dos pacientes participaram de atividades físicas antes da cirurgia e 56% deles após a cirurgia. Não foram observadas alterações significantes na participação de atividades físicas após a cirurgia. Ainda, a frequência de supervisão durante o exercício físico, aconselhamento por um médico, familiares ou amigos em não praticarem exercícios físicos ou atividades esportivas não alterou significantemente depois da cirurgia bem sucedida. Menos crises induzidas por exercício ocorreram no período pós-operatório. CONCLUSÃO: Dificuldades em se adaptarem a ausência de crises ou co-morbidades psicosocial e psiquiátrica podem ser fatores importantes que interferem nos hábitos de atividade física. Uma ação multidisciplinar poderia ser uma estratégia importante para tentar alterar alguns aspectos do estilo de vida destes pacientes após a cirurgia de epilepsia.
Descrição
Citação
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology. Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), v. 15, n. 4, p. 147-151, 2009.