Anestesia para tratamento intraparto extraútero (EXIT) em fetos com diagnóstico pré-natal de malformações cervical e oral: relato de casos

Data
2012-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Fetus prenatally diagnosed with neck tumors, or with any other disease that obstructs the airways, should not be treated conventionally, as the assistant physician has to face two challenges right after the infant's delivery: the limited time to establish the access to the potentially difficult airways and the lack of anesthesia of the neonate in case of instrumentation of the airways. The ex utero intrapartum treatment, i.e., the EXIT procedure consists of maintaining the fetoplacental circulation during the cesarean section, until the airways of the fetus be secured. CASE REPORTS: Female patient, 37 years old, G3P2, 38 weeks pregnant, having polyhydramnios and fetus diagnosed with large cervical masses by prenatal ultrasound. A cesarean section was performed using the EXIT procedure to enable safe access to the infant's airways. After hysterotomy, the fetus was intubated by direct laryngoscopy. The neonate was immediately transferred to another operating room, where cervical tumor resection of the neck tumor and tracheostomy were successfully performed. Female patient, 27 years old, G3P1A1, 32 weeks pregnant, whose fetus was prenatally diagnosed with a large oral tumor. As the tumor obstructed the fetus' airways, a tracheostomy was performed when the fetus underwent EXIT procedure. It was then possible to use direct laryngoscopy for neonate intubation. The fetus underwent tumor resection and was sent to the Neonatal Intensive Care Unit. CONCLUSIONS: Reports describe the successful use of general anesthesia with isoflurane for cesarean delivery followed by the EXIT procedure in fetus diagnosed with tumors obstructing the airways.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El feto con diagnóstico prenatal de masa cervical, o cualquier otra enfermedad que obstruya las vías aéreas, no debe ser abordado de forma convencional por presentar dos retos para el médico asistente inmediatamente después del parto: a) el tiempo limitado para establecer el acceso a las vías aéreas potencialmente difíciles y b) la ausencia de anestesia del neonato en el caso de que sea necesaria la instrumentación de las vías aéreas. El procedimiento EXIT (ex utero intrapartum treatment - EXIT procedure), consiste en mantener la circulación feto-placentaria durante la cesárea hasta que las vías aéreas del feto estén aseguradas. RELATO DE LOS CASOS: Mujer de 37 años, G3P2, 38 semanas de embarazo, presentando un polihidramnios y feto con gran masa cervical diagnosticada por ultrasonido prenatal. La cesárea fue realizada con el procedimiento EXIT para posibilitar el acceso seguro a las vías aéreas. Después de la histerotomía, el feto fue intubado bajo laringoscopia directa. Fue transferido inmediatamente a otra sala de cirugía, donde se le hizo la resección del tumor cervical y la traqueostomía, ambos con éxito. Mujer de 27 años, G3P1A1, edad gestacional de 32 semanas, cuyo feto tenía un diagnostico prenatal de gran tumor en la región oral. El tumor obstruía las vías aéreas del feto y fue programada la traqueostomía con técnica EXIT. Sin embargo, se pudo intubar al recién nacido bajo laringoscopia directa, siendo entonces sometido a la resección del tumor y derivado a la UCI neonatal. CONCLUSIONES: Los relatos describen el uso exitoso de la anestesia general con el isoflurano para la realización de la cesárea seguida de procedimiento EXIT en fetos con tumores obstruyendo las vías aéreas.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O feto com diagnóstico pré-natal de massa cervical, ou qualquer outra doença que obstrua as vias aéreas, não deve ser abordado de forma convencional por apresentar dois desafios ao médico assistente logo após o parto: o tempo limitado para se estabelecer o acesso a vias aéreas potencialmente difíceis e a ausência de anestesia do neonato caso seja necessária instrumentação das vias aéreas. O procedimento EXIT (ex utero intrapartum treatment - EXIT procedure) consiste em manter a circulação fetoplacentária durante a cesariana até que as vias aéreas do feto estejam asseguradas. RELATO DOS CASOS: Mulher de 37 anos, G3P2, 38 semanas de gestação, apresentando polidrâmnio e feto com grande massa cervical diagnosticada por ultrassonografia pré-natal. A cesariana foi realizada com procedimento EXIT para possibilitar o acesso seguro das vias aéreas. Após a histerotomia, o feto foi intubado sob laringoscopia direta. O concepto foi transferido imediatamente para outra sala de cirurgia, onde foi realizada a ressecção do tumor cervical e a traqueostomia, ambos com sucesso. Mulher de 27 anos, G3P1A1, idade gestacional de 32 semanas, cujo feto tinha diagnóstico pré-natal de grande tumor em região oral. O tumor obstruía as vias aéreas do feto e foi programada traqueostomia com técnica EXIT, no entanto, foi possível intubar o recém-nascido sob laringoscopia direta, sendo então submetido à ressecção do tumor e encaminhado à UTI neonatal. CONCLUSÕES: Os relatos descrevem o uso bem sucedido de anestesia geral com isoflurano para a realização de cesariana seguida de procedimento EXIT em fetos com tumores obstruindo as vias aéreas.
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Citação
HELFER, Daniel Corrêa et al . Anestesia para tratamento intraparto extraútero (EXIT) em fetos com diagnóstico pré-natal de malformações cervical e oral: relato de casos. Rev. Bras. Anestesiol., Campinas , v. 62, n. 3, p. 417-423, jun. 2012
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