Efeitos sagitais e verticais a longo prazo nos tecidos esqueléticos, dentais e moles após a expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente : estudo longitudinal

Data
2017-06-01
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introdução: Não há consenso na literatura quanto a avaliação das alterações sagitais e verticais nos tecidos esqueléticos, dentais e nos tecidos moles da maxila após a ERMAC. Objetivo: Avaliar os efeitos sagitais e verticais nos tecidos esqueléticos, dentais e nos tecidos moles da maxila após a ERMAC. Métodos: 112 radiografias cefalométricas da cabeça em norma lateral de 28 pacientes adultos com DTM ≥ 7mm, submetidos a ERMAC, foram medidas em quatro tempos distintos: na fase pré-operatória, em média uma semana antes da operação (T1); na fase pós-operatória, logo após o final da ativação do aparelho expansor (T2), após quatro meses do término da ativação (T3) e após dez meses do término da ativação (T4). Foram obtidas medidas cefalométricas esqueléticas e dentais da maxila em todas as telerradiografias de T1 a T4 e medidas cefalométricas dos tecidos moles em T1 e T4 de todos os pacientes. Resultados: As medidas esqueléticas e de tecidos moles não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. As medidas dentais apresentaram uma inclinação em direção anterior dos incisivos de T1 para T2 porém não estatisticamente significante, seguida de uma inclinação para posterior, estatisticamente significante, de T2 para T3 e T4. Aos dez meses (T4) os dentes mantiveram uma inclinação em direção posterior em relação ao pré-operatório T1, porém não estatisticamente significante. Conclusão: Não há alterações sagitais e verticais nos tecidos esqueléticos e moles da maxila após a ERMAC. Os incisivos superiores inclinam-se em direção posterior.
Introduction: The first choice procedure in adult patients with transversal maxillary deficiency (TMD) greater than 5mm is surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME). Few studies have investigated the maxillary effects after SARME on the sagittal and vertical planes with dissimilar results. Objective: evaluate sagittal and vertical effects on maxillary dental, skeletal and soft tissues after SARME. Methods: 112 Lateral cephalometric radiographs from 28 adult patients with TMD greater than 7mm, who underwent SARME, were taken during the preoperative assessment (T1), right after the end of the expansion (T2), four months after the end of the expansion (T3) and ten months after the end of the expansion (T4). Skeletal cephalometric measures (SNA, PoOr.NA, SN.Palatal plane angles and Nperp-A, S-A, Co-A, PoOr –A, PoOr –ANS e PoOr-PNS distances) and dental measures (1.SN, 1. PoOr, 1.NA e 1.PP angles and Nperp-1 and PoOr-1 distances) were measured in each of the four cephalometric radiographs and soft tissues cephalometric measures (Naso-labial angle, Nperp–Sn, Nperp–A’, Nperp–Ls, Nperp–Stms, PoOr–Sn, PoOr–A’, PoOr–Stm, PoOr–Ls distances and superior labial length and exposition of the central incisor) were measured in T1 and T4 cephalometric radiographs for each patient. Results: Statistically significant dental changes were observed only in 1.NA, 1.SN, 1.PoOr and 1.PP angles. No skeletal sagittal or vertical variation was found after SARME. Conclusions: The SARME do not cause anterior and vertical displacement of the maxilla. Upper incisor palatal inclination can result after SARME.
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