Percepção de riscos de moradoras em áreas sujeitas a escorregamentos de encostas
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Data
2019
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Living in buildings in urban areas of slopes subject to landslides can cause direct and indirect impacts on health. The degree of impacts will depend on the magnitude of the occurrence of the disaster, the conditions for social and environmental vulnerability previously installed in the event and which increase the degree of exposure of the population and the capacities or measures taken to reduce potential risks and damage to the mental and physical health of those affected. In this scenario, the concept of risk can be inserted in different socio-cultural contexts, resulting in different life experiences, increasing or not the exposure to disasters. Objective: This dissertation aims to understand the place that environmental risk occupies in the lives of women living in the Buquirinha I and II neighborhoods, in the city of São José dos Campos, located in the State of São Paulo. Methods: The researcher was accompanied by community health agents to the mapped sites as very high-risk areas of landslide and conducted in-depth interviews with 12 dwellers and field ethnographic observations. Results: The collected data were analyzed in two topics: the first corresponds to the sociocultural context of the dwellers, which was understood through the categories: socio-economic conditions and access to leisure, home construction, family life, and community involvement, public infrastructure and health, perception of violence and of daily life, migrations, and suggestions to the public power. The second topic seeks to explain the place that the risk of slippery slopes occupies in the life of the dwellers. Conclusions: The data analysis showed that for ten interviewees the risk of slope slips is not perceived, because, in its sociocultural context, the risk originates from other sources, especially the loss of their dwellings due to the removal.
Introdução: Morar em construções em áreas de encostas sujeitas a escorregamentos pode provocar impactos diretos e indiretos sobre a saúde. O grau dos impactos irá depender da magnitude da ocorrência do desastre, das condições de vulnerabilidade social e ambiental instaladas previamente ao evento e que aumentam o grau de exposição da população e das capacidades ou medidas adotadas para reduzir os potenciais riscos e os danos à saúde mental e física dos atingidos. Neste cenário o conceito de risco pode ser inserido em diferentes contextos socioculturais, resultando em diferentes experiências de vida, aumentando ou não a exposição aos desastres. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo, compreender qual o lugar que o risco ambiental ocupa na vida de mulheres moradoras dos bairros Buquirinha I e II, na cidade de São José dos Campos, localizada no estado de São Paulo. Métodos: A pesquisadora foi acompanhada por agentes comunitários de saúde aos locais mapeados como áreas de risco muito alto para escorregamentos e realizou entrevistas em profundidade com 12 moradoras e observações etnográficas do campo. Resultados: Os dados coletados foram analisados em dois tópicos: o primeiro corresponde ao contexto sociocultural das moradoras, que foi entendido por meio das categorias: condições socioeconômicas e acesso ao lazer, construção da casa, dinâmica familiar e comunitária, infraestrutura pública e saúde, percepção da violência e da vida cotidiana, migrações e sugestões ao poder público. O segundo tópico busca explicar o lugar que o risco de escorregamento de encostas ocupa na vida das moradoras. Conclusões: A análise dos dados mostrou que para dez entrevistadas o risco de escorregamentos de encostas não é percebido, pois no seu contexto sociocultural, o risco provém de outras fontes, especialmente, a perda de suas moradias devido à remoção.
Introdução: Morar em construções em áreas de encostas sujeitas a escorregamentos pode provocar impactos diretos e indiretos sobre a saúde. O grau dos impactos irá depender da magnitude da ocorrência do desastre, das condições de vulnerabilidade social e ambiental instaladas previamente ao evento e que aumentam o grau de exposição da população e das capacidades ou medidas adotadas para reduzir os potenciais riscos e os danos à saúde mental e física dos atingidos. Neste cenário o conceito de risco pode ser inserido em diferentes contextos socioculturais, resultando em diferentes experiências de vida, aumentando ou não a exposição aos desastres. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo, compreender qual o lugar que o risco ambiental ocupa na vida de mulheres moradoras dos bairros Buquirinha I e II, na cidade de São José dos Campos, localizada no estado de São Paulo. Métodos: A pesquisadora foi acompanhada por agentes comunitários de saúde aos locais mapeados como áreas de risco muito alto para escorregamentos e realizou entrevistas em profundidade com 12 moradoras e observações etnográficas do campo. Resultados: Os dados coletados foram analisados em dois tópicos: o primeiro corresponde ao contexto sociocultural das moradoras, que foi entendido por meio das categorias: condições socioeconômicas e acesso ao lazer, construção da casa, dinâmica familiar e comunitária, infraestrutura pública e saúde, percepção da violência e da vida cotidiana, migrações e sugestões ao poder público. O segundo tópico busca explicar o lugar que o risco de escorregamento de encostas ocupa na vida das moradoras. Conclusões: A análise dos dados mostrou que para dez entrevistadas o risco de escorregamentos de encostas não é percebido, pois no seu contexto sociocultural, o risco provém de outras fontes, especialmente, a perda de suas moradias devido à remoção.
Descrição
Citação
ZANDOMENICO, Jane. Percepção de riscos de moradoras em áreas sujeitas a escorregamentos de encostas. 2019. 94f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.