A iodúria de pacientes portadores de tireopatias autoimunes em Santo andré, SP, é comparável à dos indivíduos normais e estável nos últimos dez anos
Data
2009-02-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: Evaluate whether the increase of iodine in the diet would be the triggering factor for auto-immune thyropathies in the city of Santo André, SP. METHODS: Urinary iodine was determined in samples isolated from 58 patients, divided in 4 Groups, and in 13 normal individuals (controls). RESULTS: Urinary Iodine: Group 1 - hyperthyroidism = 203.5±152.71 µg/ L(mean±sd); Group 2 - hypothyroidism = 258.31±148,2 µg/L; Group 3 - chronic auto-immune thyroiditis = 244.29±191.6 µg/L; group 4 (Amiodarone) = 1157.5±261.8 µg/L; Group 5 - Controls = 262.31±146.2 µg/L. On comparing the means of urinary iodine among the groups, the means for groups 1, 2, 3, and 5 did not present significant differences (p>0.05), and all differed from group 4 (p<0.05). Urinary iodine obtained in groups 1, 2, 3 and 5, obtained in 2002-03, is not different from the values determined in students in 1994 in Santo André. CONCLUSION: This study shows evidence that iodine should not be considered as the responsible agent for auto-immune thyropathies in Santo André, and other environmental factors should be investigated.
OBJETIVO: Avaliar se o aumento de iodo na dieta seria o fator desencadeante de tireopatias autoimunes na cidade de Santo André, SP. MÉTODOS: Determinou-se a iodúria em amostra isolada de 58 pacientes, divididos em quatro grupos e de 13 indivíduos normais (controles). RESULTADOS: Iodúria: grupo 1 - hipertireoidismo = 203,5 ± 152,71 µg/L (média ± DP); grupo 2 hipotireoidismo = 258,31 ± 148,2 µg/L; grupo 3 - tireodite crônica autoimune = 244,29 ± 191,6 µg/L; grupo 4 - amiodarona = 1.157,5 ± 261,8 µg/L; grupo 5 - controles = 262,31 ± 146,2 µg/L. Comparadas as médias da iodúria entre os cinco grupos, dos grupos 1, 2, 3 e 5 não apresentaram diferenças significantes (p > 0,05) e todos diferiram do grupo 4 (p < 0,05). A iodúria dos grupos 1, 2, 3 e 5, obtida em 2002 e 2003, não diferiram dos valores determinados em 1994 em escolares em Santo André. CONCLUSÃO: Este estudo evidencia que o iodo não deve ser considerado o agente responsável pelas tireopatias autoimunes em Santo André, e outros fatores ambientais devem ser investigados.
OBJETIVO: Avaliar se o aumento de iodo na dieta seria o fator desencadeante de tireopatias autoimunes na cidade de Santo André, SP. MÉTODOS: Determinou-se a iodúria em amostra isolada de 58 pacientes, divididos em quatro grupos e de 13 indivíduos normais (controles). RESULTADOS: Iodúria: grupo 1 - hipertireoidismo = 203,5 ± 152,71 µg/L (média ± DP); grupo 2 hipotireoidismo = 258,31 ± 148,2 µg/L; grupo 3 - tireodite crônica autoimune = 244,29 ± 191,6 µg/L; grupo 4 - amiodarona = 1.157,5 ± 261,8 µg/L; grupo 5 - controles = 262,31 ± 146,2 µg/L. Comparadas as médias da iodúria entre os cinco grupos, dos grupos 1, 2, 3 e 5 não apresentaram diferenças significantes (p > 0,05) e todos diferiram do grupo 4 (p < 0,05). A iodúria dos grupos 1, 2, 3 e 5, obtida em 2002 e 2003, não diferiram dos valores determinados em 1994 em escolares em Santo André. CONCLUSÃO: Este estudo evidencia que o iodo não deve ser considerado o agente responsável pelas tireopatias autoimunes em Santo André, e outros fatores ambientais devem ser investigados.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 53, n. 1, p. 55-63, 2009.