Estudo comparativo das diferentes versões de testes laboratoriais de triagem para doenças alérgicas em crianças e adolescentes brasileiros
Data
2018-08-01
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: In the last decades, the prevalence of allergic diseases worldwide
has increased. Although the clinical history is considered of great importance in
the suspicion of an allergic disease, false-positive results can be observed when
only anamnesis data are used. With this, measurable indicators used to examine
any aspects of the disease become essential. Total immunoglobulin E dosage
(TIgE) as well as panels that contain allergens prevalent in the population studied
may serve as screening tests and facilitate a future diagnosis of an allergic
disease. The objective of this study was to evaluate the positivity of the different
versions of the screening tests for allergic diseases (PhadiatopEurope®, PhEU
and PhadiatopInfant, PhInf) and TIgE values in patients with medical diagnosis of
allergic disease and in children and adolescents without medical history of allergy.
Methods: A cross-sectional study was carried out in 11 Brazilian Pediatric Allergy
Centers whose patients were divided into groups according to the main disease. A
control group composed of participants without allergic disease also integrated into
the research. TIgE measurement and screening tests (Europe and Infant) were
performed. Results: Serum total IgE concentration ranged from less than 2.0 kU/L
to more than 5000 kU/L, with a median of 302 kU/L, and among allergy patients,
values were significantly higher when compared to controls. In addition, the two
screening tests performed in the same individuals showed an average agreement,
according to the allergic disease evaluated, of 87.7%. Kappa index revealed
substantial agreement (0.70). Conclusions:TIgE were significantly higher among
"allergic" patients when compared to controls. The Infant test showed better
performance in the identification of sensitized individuals, regardless of age.
Screening tests do not diagnose allergic diseases. Once positive, referral to the
specialist should be done.
Introdução: Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falsopositivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE) assim como painéis que contemplam alérgenos prevalentes na população estudada podem funcionar como testes de triagem e facilitar um futuro diagnóstico de uma doença alérgica ou na exclusão deste. O objetivo deste estudo foi avaliar a positividade das diferentes versões dos testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhEU e PhadiatopInfant®, PhInf) e os valores de TIgE nos pacientes com diagnóstico médico de doença alérgica e nas crianças e adolescentes sem história médica de alergia. Métodos: Estudo transversal realizado em 11 centros brasileiros de Alergia Pediátrica cujos pacientes foram divididos em grupos de acordo com a doença principal. Um grupo controle composto por indivíduos sem doença alérgica também integraram a pesquisa. A mensuração de TIgE e testes de triagem (PhEu e PhInf)foram realizados. Resultados: A concentração sérica de IgE total variou entre inferior a 2,0 kU/L e superior a 5000 kU/L, com mediana de 302 kU/L, sendo que entre os alérgicos, os valores foram significantemente mais elevados quando comparados aos controles. Ademais, os dois testes de triagem, realizados nos mesmos indivíduos mostrou concordância média, segundo a doença alérgica avaliada, de 87,7%. O índice Kappa médio revelou concordância substancial (0,70). Conclusões: As TIgE foram significantemente mais elevadas entre os pacientes “alérgicos” quando comparados aos controles. O PhInf mostrou melhor desempenho na identificação de indivíduos sensibilizados, independentemente da idade. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.
Introdução: Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falsopositivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE) assim como painéis que contemplam alérgenos prevalentes na população estudada podem funcionar como testes de triagem e facilitar um futuro diagnóstico de uma doença alérgica ou na exclusão deste. O objetivo deste estudo foi avaliar a positividade das diferentes versões dos testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhEU e PhadiatopInfant®, PhInf) e os valores de TIgE nos pacientes com diagnóstico médico de doença alérgica e nas crianças e adolescentes sem história médica de alergia. Métodos: Estudo transversal realizado em 11 centros brasileiros de Alergia Pediátrica cujos pacientes foram divididos em grupos de acordo com a doença principal. Um grupo controle composto por indivíduos sem doença alérgica também integraram a pesquisa. A mensuração de TIgE e testes de triagem (PhEu e PhInf)foram realizados. Resultados: A concentração sérica de IgE total variou entre inferior a 2,0 kU/L e superior a 5000 kU/L, com mediana de 302 kU/L, sendo que entre os alérgicos, os valores foram significantemente mais elevados quando comparados aos controles. Ademais, os dois testes de triagem, realizados nos mesmos indivíduos mostrou concordância média, segundo a doença alérgica avaliada, de 87,7%. O índice Kappa médio revelou concordância substancial (0,70). Conclusões: As TIgE foram significantemente mais elevadas entre os pacientes “alérgicos” quando comparados aos controles. O PhInf mostrou melhor desempenho na identificação de indivíduos sensibilizados, independentemente da idade. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.