Sexualidade e planejamento reprodutivo dos adolescentes vivendo com HIV/Aids: um desafio ao cuidado em saúde
Data
2017-05-17
Autores
Braga, Alexandre Lelis 
Orientadores
Machado, Daisy Maria
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Adolescents infected with the human immunodeficiency virus (HIV) by vertical transmission present particularities related to their sexuality. Despite their maturity, they are forced to overcome challenging obstacles such as dealing with a sexually transmitted disease fraught with stigmatizing attributes, in addition to living with the fear of rejection of their partners due to the disclosure of their seropositivity. This work is a literature review whose objective was to identify publications about sexuality and reproductive rights in adolescents living with HIV / AIDS from 2005 to 2015. The results show that adolescents either date or wish to date and want to have children. Meanwhile, there is evidence of limited knowledge about prophylactic measures to avoid infecting the fetus and the serodiscordant partner. They have less ability to negotiate condom use, thus avoiding a love relationship or postponing sexual life for fear that insistence on the use of condoms may lead to a diagnostic disclosure. These findings corroborate the need for public policies primarily focused on diagnostic disclosure and reproductive planning. It is important to emphasize that the adolescent has the right to decide whether to have children, when to have them and the timing between the gestations, entrusting the professional to guarantee access to all the necessary information for a conscious and responsible decision. The findings show that it is of paramount importance to prioritize this group's access to reproductive health.
Os adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) por transmissão vertical apresentam particularidades relacionadas a sua sexualidade. Apesar da pouca maturidade são obrigados a vencer obstáculos desafiadores como lidar com uma doença sexualmente transmissível carregada de atributos estigmatizantes, além de conviver com o medo de rejeição de seus parceiros devido à divulgação de sua soropositividade. Trata-se de uma revisão da literatura, cujo objetivo foi identificar as publicações sobre sexualidade e direitos reprodutivos em adolescentes vivendo com HIV/AIDS no período de 2005 a 2015. Os resultados mostram que os adolescentes namoram ou desejam namorar e querem ter filhos, entretanto há evidências de um limitado conhecimento sobre as medidas profiláticas para não infectar o concepto e o parceiro sorodiscordante. Apresentam pouca capacidade de negociar o uso do preservativo, assim, acabam evitando um relacionamento amoroso ou adiando a vida sexual por receio que a insistência no uso da camisinha possa levar a uma revelação diagnóstica. Esses achados corroboram a necessidade de políticas públicas voltadas principalmente para revelação diagnóstica e planejamento reprodutivo. Importante frisar que o adolescente tem o direito de decidir se quer ter filhos, quando tê-los e o espaçamento entre as gestações, cabendo ao profissional garantir o acesso a todas as informações necessárias para uma decisão consciente e responsável. Os achados mostram que é primordial priorizar o acesso desse grupo à saúde reprodutiva.
Os adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) por transmissão vertical apresentam particularidades relacionadas a sua sexualidade. Apesar da pouca maturidade são obrigados a vencer obstáculos desafiadores como lidar com uma doença sexualmente transmissível carregada de atributos estigmatizantes, além de conviver com o medo de rejeição de seus parceiros devido à divulgação de sua soropositividade. Trata-se de uma revisão da literatura, cujo objetivo foi identificar as publicações sobre sexualidade e direitos reprodutivos em adolescentes vivendo com HIV/AIDS no período de 2005 a 2015. Os resultados mostram que os adolescentes namoram ou desejam namorar e querem ter filhos, entretanto há evidências de um limitado conhecimento sobre as medidas profiláticas para não infectar o concepto e o parceiro sorodiscordante. Apresentam pouca capacidade de negociar o uso do preservativo, assim, acabam evitando um relacionamento amoroso ou adiando a vida sexual por receio que a insistência no uso da camisinha possa levar a uma revelação diagnóstica. Esses achados corroboram a necessidade de políticas públicas voltadas principalmente para revelação diagnóstica e planejamento reprodutivo. Importante frisar que o adolescente tem o direito de decidir se quer ter filhos, quando tê-los e o espaçamento entre as gestações, cabendo ao profissional garantir o acesso a todas as informações necessárias para uma decisão consciente e responsável. Os achados mostram que é primordial priorizar o acesso desse grupo à saúde reprodutiva.