O papel das células-tronco mesenquimais em modelos experimentais de doença renal aguda e crônica
dc.contributor.advisor | Câmara, Niels Olsen Saraiva [UNIFESP] | |
dc.contributor.author | Semedo, Patricia [UNIFESP] | |
dc.contributor.institution | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.date.accessioned | 2015-07-22T20:50:29Z | |
dc.date.available | 2015-07-22T20:50:29Z | |
dc.date.issued | 2009-05-27 | |
dc.description.abstract | Desde a década de 70 até o presente momento, o conhecimento sobre células-tronco (CTs) vêm crescendo exponencialmente. Dentre as CTs, interesse crescimento se dá no campo das células-tronco adultas, com especial atenção para as CTs da medula óssea, as células-tronco mesenquimais (CTMs). Muito têm se descoberto sobre o potencial terapêutico das CTMs para diversas patologias, devido a seu grande potencial em reparar tecidos e diminuir a inflamação local. Na área da nefrologia, muitos avanços foram feitos em doenças renais agudas e crônicas, entretanto as taxas de morbi-mortalidade mantêm-se elevadas. Devido ao caráter devastador das doenças renais, estudar uma forma alternativa de tratá-la está na terapia por CTMs. Nesse estudo, buscamos compreender o papel das CTMs em modelos renais agudo e crônico. Para tanto, em um modelo agudo de lesão de isquemia e reperfusão, CTMs foram administradas após 6h de reperfusão e analisadas em 24h e 48h. Os níveis de creatinina e uréia séricos apresentaram-se bem menores em 24h e 48h após reperfusão nos animais tratados com CTMs. Histologicamente, esses dados refletem em menor NTA e maior regeneração. Sabendo do potencial imunomodulador das CTMs, analisamos o perfil de citocinas no tecido renal. Observamos uma diminuição de citocinas inflamatórias (Th1) e aumento de citocinas anti-inflamatórias (Th2). Uma vez que realizamos o modelo experimental em ratos Wistar fêmeas e injetamos CTMs de machos, procuramos a CTM no tecido renal por PCR através da expressão do gene SRY (sex determing region Y). Em 24h, não encontramos as CTMs no tecido renal. Sistemicamente, a administração de CTMs exógenas não altera o perfil de citocinas Th1, porém leva ao aumento de citocinas Th2. Como os resultados foram animadores no modelo agudo, partimos para analisar o papel das CTMs no modelo renal crônico de nefrectomia 5/6. Com um tratamento contínuo de CTMs (a cada 2 semanas), após 8 semanas, observamos melhora nos níveis de creatinina e uréia sérica, bem como diminuição nos níveis de proteinúria. Apesar de uma tendência a melhorar o clearance de inulina nos animais tratados com CTMs, não houve diferença estatística com o grupo não tratado. Ao analisar a fibrose característica do modelo de 5/6, observamos menores índices de áreas fibróticas e glomerulosclerose no tecido dos animais tratados com CTMs, bem como redução em diversas moléculas fibróticas tais como Vimentina, Colágeno 1, TGF -β, FSP-1, Smad 3, MCP-1 e razão TIMP-1/MMP9. Já nesse modelo, as CTMs encontravam-se no tecido renal, e podemos correlacionar sua presença com o aumento de moléculas anti-fibróticas, tais como HO-1 e HGF. Em relação as citocinas expressas no tecido renal, novamente observamos uma polarização para citocinas Th2, o que por sua vez pode levar a inibição do processo de transição epitélio-mesenquimal (TEM). Surpreendentemente, a administração de CTMs levou a uma menor expressão de diversas citocinas séricas. Nos dois modelos utilizados, percebemos que administração de CTMs leva a melhora funcional renal, sendo o provável mecanismo envolvido nessa melhora a imunomodulação decorrente do tratamento, tanto no tecido renal quanto sistêmica, além da secreção de outras moléculas tais como HO-1 e HGF que medeiam processos anti-fibróticos, remodelando o tecido renal. | pt |
dc.description.source | TEDE | |
dc.description.source | BV UNIFESP: Teses e dissertações | |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP | |
dc.description.sponsorshipID | FAPESP: 06/0620-5 | |
dc.format.extent | 141 f. | |
dc.identifier.citation | SEMEDO, Patricia. O papel das células-tronco mesenquimais em modelos experimentais de doença renal aguda e crônica. 2009. 141 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2009. | |
dc.identifier.file | Tese-11389.pdf | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9858 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
dc.subject | Lesão de isquemia e reperfusão | |
dc.subject | Insuficiência renal aguda | |
dc.subject | Células-tronco mesenquimais | |
dc.subject | Fibrose renal | |
dc.subject | Inflamação | |
dc.subject | Isquemia | pt |
dc.subject | Reperfusão | pt |
dc.subject | Lesão renal aguda | pt |
dc.subject | Células-tronco | pt |
dc.subject | Fibrose | pt |
dc.title | O papel das células-tronco mesenquimais em modelos experimentais de doença renal aguda e crônica | pt |
dc.title.alternative | The role of mesenchymal stem cells in acute and chronic kidney disease models | en |
dc.type | info:eu-repo/semantics/doctoralThesis | |
unifesp.campus | São Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM) | pt |
unifesp.graduateProgram | Medicina (Nefrologia) - EPM |
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