Crescimento, absorção intestinal da D-xilose e morfometria jejunal em ratos com anemia ferropriva
Data
1999
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A deficiência de ferro e a carência nutricional mais comum em todo o mundo, atinge cerca de 3,6 bilhões de pessoas, das quais 2,0 bilhões apresentam anemia ferropriva. O ferro participa de vários processos metabólicos do organismo, por isso, a sua carência pode se manifestar de diversas formas. Em crianças a deficiência de ferro foi associada a alteração do crescimento e do desenvolvimento, diminuição do apetite e alteração da absorção intestinal. Existem controvérsias com relação a essas manifestações, tendo em vista a influencia de fatores ambientais, que poderiam confundir a interpretação dos resultados de estudos clínicos. O estudo experimental com animais de laboratório permite um maior controle sobre fatores externos. Dessa forma, o presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento, a ingestão alimentar, a absorção intestinal da D-xilose e a morfometria jejunal de ratos com anemia ferropriva, comparando-os com ratos sem deficiência de ferro. Foram utilizados ratos Wistar-EPM, com 21 dias de vida, divididos aleatoriamente em dois grupos, de acordo com o conteúdo de ferro da ração. O grupo controle (n=l2) recebeu ração com conteúdo de ferro apropriado para promoção do crescimento e o grupo anêmico (n=l2) ração deficiente em ferro. A ração e a agua desionizada foram oferecidas ad libitum num período de seis semanas. A quantidade de ração ingerida e o peso corporal de cada rato foram mensurados diariamente e seu comprimento medido em intervalos de três dias. No inicio, após duas e quatro semanas e no final do experimento, foram dosados a hemoglobina e, o hematócrito e realizado o teste de absorção da D-xilose. Para esse teste, foi administrada solução aquosa de D-xilose a 10 por cento (O,05 g/l00 g peso corporal) por gavagem gástrica e dosado o percentual excretado na urina coletada durante cinco horas. No final do estudo os ratos foram anestesiados, aberta a cavidade abdominal e retirado espécime jejunal para estudo morfométrico, além do fígado para dosagem do ferro tecidual. O espécime jejunal foi conservado em formol tamponado, incluido em parafina e corado com hematoxilina-eosina. Os cortes histológicos foram examinados num microscópio ótico, as imagens captadas e transferidas para um computador através de uma camera de vídeo e analisadas atraves do programa analisador de imagens IMAGE-PRO PLUS versão 3.0 para Windows. Com uso do mouse foram delineados a espessura total da mucosa, a altura da vilosidade ...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1999. 107 p. ilustab.