Há diferença entre o que profissionais de saúde e não profissionais de saúde olham em uma foto quando eles dizem que o recém-nascido sente dor
Data
2021
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objective: To verify the points of gaze fixation of health and non-health professionals, in the process of pain assessment in term newborn pictures. Method: Experimental study with 143 individuals, 84 health and 59 non-health professionals who evaluated 20 newborn pictures (2 of each newborn, one at rest and the other during a painful procedure) for 7 seconds, on a computer screen, with eye movement tracked by the Tobii TX300 Eye Tracker. After the evaluation, the participants gave a score from 0 to 10, corresponding to their perception of pain (0=absent pain; 10=maximum pain). For each image, the areas of interest (mouth, eyelid cleft, forehead and nasolabial forrow) were defined, in which areas the visual tracking outcomes were assessed: gaze fixation (Yes/No), and number and total time of gaze fixations. The homogeneity of visual tracking between health and non-health professionals was assessed using the intraclass correlation coefficient and Pearson's correlation coefficient, for each of the outcomes, in the four areas studied. Differences in eye tracking between health and non-health professionals were assessed by the Student's t-test for independent samples and the Bland Altman graph. Results: Health professionals (92.9% female; age 33.7±9.2 years), compared to non-health professionals (64.4% female; age 35.0±11.4 years) gave lower scores for no pain pictures (0.81±0.50 vs. 1.59±0.76; p=0.010), with no difference for pictures taken during the painful procedure (6.98±1.08 vs. 6.73±0.82; p=0.298). The visual tracking showed a homogeneity of the gaze between health and non-health professionals, with an almost perfect or strong correlation for the percentage of participants who fixed their gaze on the four areas of interest, for the number of fixations in the mouth, eyelid and forehead, and for the total time of fixation in the eyelid and forehead. Health compared to non-health professionals, fixed their gaze more on the mouth and sulconasolabial forrow, and less on the eyelid cleft and forehead. Conclusions: Health professionals and non-professionals in the neonatal pain assessment process have a homogeneous look. Health professionals, compared to non-health professionals look more at the mouth and at the nasolabial forrow and less at the eyelid cleft and forehead.
Objetivo: Verificar os pontos de fixação do olhar de profissionais e não profissionais de saúde, no processo de avaliação da dor em fotos de recém-nascidos a termo. Método: Estudo experimental com 143 indivíduos, sendo 84 profissionais e 59 não profissionais de saúde que avaliaram 20 fotos de recém-nascido (2 de cada recém-nascido, uma em repouso e outra durante procedimento doloroso) por 7 segundos, em tela de computador, sendo o movimento ocular rastreado pelo Tobii TX300 Eye Tracker. Após a avaliação, os participantes conferiram um escore de 0 a 10, correspondente à sua percepção de dor (0=dor ausente; 10=dor máxima). Para cada imagem, definiu-se as áreas de interesse (boca, fenda palpebral, fronte e sulco nasolabial), nas quais foram avaliados os desfechos do rastreamento visual: fixação do olhar (Sim/Não), e número e tempo total das fixações do olhar. A homogeneidade do rastreamento visual entre profissionais e não profissionais de saúde foi avaliada por meio do coeficiente de correlação intraclasses e do coeficiente de correlação de Pearson, para cada um dos desfechos, nas quatro áreas estudadas. Diferenças no rastreamento do olhar entre profissionais e não profissionais de saúde foram avaliadas por meio do teste t de student para amostras independentes e pelo gráfico de Bland Altman. Resultados: Profissionais de saúde (92,9% feminino; idade 33,7±9,2 anos), comparados aos não profissionais de saúde (64,4% feminino; idade 35,0±11,4 anos) conferiram menores escores para as fotos em repouso (0,81±0,50 vs. 1,59±0,76; p=0,010), sem diferença para as fotos obtidas durante o procedimento doloroso (6,98±1,08 vs. 6,73±0,82; p=0,298). O rastreamento do olhar mostrou homogeneidade do olhar entre profissionais e não profissionais de saúde, com uma correlação quase perfeita ou forte para o percentual de participantes que fixou o olhar nas quatro áreas de interesse, para o número de fixações na boca, fenda palpebral e fronte, e para o tempo total de fixação na fenda palpebral e fronte. Profissionais, comparados aos não profissionais de saúde fixaram o olhar mais na boca e no sulconasolabial, e menos na fenda palpebral e na fronte. Conclusões: Profissionais e não profissionais de saúde, no processo de avaliação da dor neonatal apresentam um olhar homogêneo. Profissionais de saúde, comparados aos não profissionais de saúde fixam o olhar mais na boca e sulco nasolabial e menos na fenda palpebral e fronte.
Objetivo: Verificar os pontos de fixação do olhar de profissionais e não profissionais de saúde, no processo de avaliação da dor em fotos de recém-nascidos a termo. Método: Estudo experimental com 143 indivíduos, sendo 84 profissionais e 59 não profissionais de saúde que avaliaram 20 fotos de recém-nascido (2 de cada recém-nascido, uma em repouso e outra durante procedimento doloroso) por 7 segundos, em tela de computador, sendo o movimento ocular rastreado pelo Tobii TX300 Eye Tracker. Após a avaliação, os participantes conferiram um escore de 0 a 10, correspondente à sua percepção de dor (0=dor ausente; 10=dor máxima). Para cada imagem, definiu-se as áreas de interesse (boca, fenda palpebral, fronte e sulco nasolabial), nas quais foram avaliados os desfechos do rastreamento visual: fixação do olhar (Sim/Não), e número e tempo total das fixações do olhar. A homogeneidade do rastreamento visual entre profissionais e não profissionais de saúde foi avaliada por meio do coeficiente de correlação intraclasses e do coeficiente de correlação de Pearson, para cada um dos desfechos, nas quatro áreas estudadas. Diferenças no rastreamento do olhar entre profissionais e não profissionais de saúde foram avaliadas por meio do teste t de student para amostras independentes e pelo gráfico de Bland Altman. Resultados: Profissionais de saúde (92,9% feminino; idade 33,7±9,2 anos), comparados aos não profissionais de saúde (64,4% feminino; idade 35,0±11,4 anos) conferiram menores escores para as fotos em repouso (0,81±0,50 vs. 1,59±0,76; p=0,010), sem diferença para as fotos obtidas durante o procedimento doloroso (6,98±1,08 vs. 6,73±0,82; p=0,298). O rastreamento do olhar mostrou homogeneidade do olhar entre profissionais e não profissionais de saúde, com uma correlação quase perfeita ou forte para o percentual de participantes que fixou o olhar nas quatro áreas de interesse, para o número de fixações na boca, fenda palpebral e fronte, e para o tempo total de fixação na fenda palpebral e fronte. Profissionais, comparados aos não profissionais de saúde fixaram o olhar mais na boca e no sulconasolabial, e menos na fenda palpebral e na fronte. Conclusões: Profissionais e não profissionais de saúde, no processo de avaliação da dor neonatal apresentam um olhar homogêneo. Profissionais de saúde, comparados aos não profissionais de saúde fixam o olhar mais na boca e sulco nasolabial e menos na fenda palpebral e fronte.