Perda da voz em professores e não professores
Data
2009-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To investigate teachers' and non-teachers' perception regarding the implications of an eventual loss of voice. METHODS: Participated in the study 205 individuals (106 women and 99 men), 105 teachers and 100 non-teachers, with ages varying from 23 to 65 years old. The participants were asked to answer a questionnaire with four questions regarding an eventual loss of vision, hearing, voice and deambulation, and the inferred impact degree (from 0 to 4). RESULTS: For the teachers group, not being able to see caused the most negative impact (mean of 3.8), followed by not being able to walk (mean of 3.7), loss of voice (mean of 3.7) and hearing loss (mean of 3.6). For the non-teachers group, loss of sight also caused the most negative impact (mean of 3.4), followed by not being able to walk (3.0), hearing loss (2.2), and loss of voice (2.0). Regarding the impact of an eventual voice loss, the teachers group indicated negative consequences at work, in their social relationships and in their daily routines. The non-teachers group indicated negative consequences to their daily routine, at work, in their social relationships and in their emotional manifestations. CONCLUSION: The teachers showed to value their voices differently from the non-teachers group. Both groups agreed that voice loss would not bring the most negative consequences. Although teachers noticed more the impact of an eventual loss of voice than non-teachers, the feelings towards this hypothetical situation were similar in both groups.
OBJETIVO: Verificar a percepção de professores e não-professores sobre as implicações de uma eventual perda de voz. MÉTODOS: Participaram 205 indivíduos sendo 105 professores e 100 não professores entre 23 a 65 anos, 106 mulheres e 99 homens. Foi aplicado um questionário contendo quatro perguntas referentes a uma eventual perda de visão, audição, voz e deambulação e o grau de impacto inferido (de 0 a 4). RESULTADOS: Para o grupo de professores, não enxergar gerou o maior impacto negativo (média de 3,8), seguido por não andar (média de 3,7), não ter voz (média de 3,7) e não ouvir (média de 3,6). Para o grupo de não-professores, não enxergar também gerou o maior impacto negativo (média de 3,4), seguido por não andar (média de 3,0); não ouvir (média de 2,2) e não ter voz (média de 2,0). Em relação ao maior impacto de uma eventual perda da voz, professores indicaram prejuízos no trabalho, relacionamento social e atividades rotineiras e, no grupo de não professores, nas atividades rotineiras, trabalho, relacionamento social e manifestações das emoções. CONCLUSÕES: Os professores valorizam sua voz de modo diverso dos não-professores e ambos os grupos avaliam a perda da voz como algo que não acarreta consequências negativas. Apesar de o professor perceber mais o impacto de um eventual problema de voz do que o não-professor, os sentimentos em relação à perda da voz foram muito semelhantes nos dois grupos.
OBJETIVO: Verificar a percepção de professores e não-professores sobre as implicações de uma eventual perda de voz. MÉTODOS: Participaram 205 indivíduos sendo 105 professores e 100 não professores entre 23 a 65 anos, 106 mulheres e 99 homens. Foi aplicado um questionário contendo quatro perguntas referentes a uma eventual perda de visão, audição, voz e deambulação e o grau de impacto inferido (de 0 a 4). RESULTADOS: Para o grupo de professores, não enxergar gerou o maior impacto negativo (média de 3,8), seguido por não andar (média de 3,7), não ter voz (média de 3,7) e não ouvir (média de 3,6). Para o grupo de não-professores, não enxergar também gerou o maior impacto negativo (média de 3,4), seguido por não andar (média de 3,0); não ouvir (média de 2,2) e não ter voz (média de 2,0). Em relação ao maior impacto de uma eventual perda da voz, professores indicaram prejuízos no trabalho, relacionamento social e atividades rotineiras e, no grupo de não professores, nas atividades rotineiras, trabalho, relacionamento social e manifestações das emoções. CONCLUSÕES: Os professores valorizam sua voz de modo diverso dos não-professores e ambos os grupos avaliam a perda da voz como algo que não acarreta consequências negativas. Apesar de o professor perceber mais o impacto de um eventual problema de voz do que o não-professor, os sentimentos em relação à perda da voz foram muito semelhantes nos dois grupos.
Descrição
Citação
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 14, n. 4, p. 463-469, 2009.