Estudo da protoporfirina IX como marcador fluorescente da aterosclerose
Data
2014-12-17
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Atherosclerosis is a chronic degenerative disease characterized by the presence of injuries with aspects of plaques or atheromas in arteries of medium and great caliber. It is the primary cause of cardiovascular disease and stroke, that in turn represent the main cause of death for disease in the world. This study searches a potential atherosclerosis biomarker that it can make possible a minimum invasive diagnostics method and of low cost. In this study 29 rabbits of the race New Zeland had been separate in two main groups: the Control Group, where the animals had received normal diet and the Experimental Group, where the animals had received hypercholesterolemic diet (1% of cholesterol). In a first study blood was collected and liver and arteries were extracted. A metabolic profile of rabbits was made after 22, 43 and 64 days of the beginning of the diet. The excised arteries had been analyzed by microscopy for verification of the installation of the atherosclerotic process in the rabbits of 0 the 64 days. In a second experiment the rabbits had been followed up to 89 days after the beginning of the diet. In this study the blood was collected each 20 days and excrements weekly. Our objective was to verify of the variations of the amount of porphyrin extracted with acetone, in the blood and excrements, with the atherosclerosis stage. With excrements a calibration curve for the determination of the best amount of fecal mass for optimum volume of acetone was gotten, for the extraction of the coproporphyrin. Optimum result was gotten with 0,10 g of fecal mass for 400 µL of acetone. For the group 89 days it had the administration of amminolevulinic acid, or ALA, before and after the blood collection. The study with ALA was continued in one third and last experiment with rabbits. The study of the porphyrin extraction showed the increase of porphyrin fluorescence as in the blood as in excrements in the group of the hypercholesterolemic diet induction, following the increase of the values of LDL (lipoprotein of low density) and the increase of the atheroma. Already the use of the ALA, resulted in an increase in the of the protoporphyrin IX (PPIX) emission signal in the blood of the experimental group in relation to the control group. This study identified a potential marker of atherosclerosis.
A aterosclerose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela presença de lesões com aspectos de placas ou ateromas em artérias de médio e grande calibre. É a causa primária de doenças cardiovasculares e infarto, que por sua vez representam a principal causa de morte por doença no mundo. Este estudo busca um potencial marcador de aterosclerose que possa viabilizar um método diagnóstico minimamente invasivo e de baixo custo. Neste estudo 31 coelhos da raça New Zeland foram separados em dois grupos principais: o grupo controle, onde os animais receberam dieta normal e o grupo experimental, onde os animais receberam dieta hipercolesterolêmica (1% de colesterol). Em um primeiro estudo foram realizadas extrações de sangue, fígado e artérias. Foi realizado o perfil metabólico dos coelhos após 22, 43 e 64 dias do início da dieta. As artérias excisadas foram analisadas por microscopia para verificação da instalação do processo aterosclerótico nos coelhos de 0 a 64 dias. No segundo experimento os coelhos foram acompanhados até 89 dias após o início da dieta. Neste estudo realizou-se coleta de sangue a cada 20 dias e de fezes semanalmente. Nosso objetivo foi à verificação das variações da quantidade de porfirina extraída com acetona tantos nos tecidos, como no sangue e nas fezes, com o estadiamento da aterosclerose. Com as fezes obteve-se uma curva de calibração para a determinação da melhor quantidade de massa fecal para o melhor volume de acetona, para a extração da coproporfirina. O melhor resultado foi obtido com os valores 0,10 g de massa fecal para 400 µL de acetona. Para o grupo 89 dias houve a administração intravenosa de ácido aminolevulínico, ou ALA, antes e depois da coleta de sangue. O estudo com ALA foi conduzido também em um terceiro e último experimento com coelhos. O estudo da extração da porfirina mostrou o aumento da emissão de fluorescência da porfirina tanto no sangue como nas fezes no grupo da indução de dieta hipercolesterolêmica, acompanhando o aumento dos valores de LDL (lipoproteína de baixa densidade) e o aumento da placa de ateroma. Já o uso do ALA, resultou em um aumento no sinal de emissão da protoporfirina IX (PPIX) no sangue do grupo experimental em relação ao grupo controle. Este estudo identificou um potencial marcador de aterosclerose.
A aterosclerose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela presença de lesões com aspectos de placas ou ateromas em artérias de médio e grande calibre. É a causa primária de doenças cardiovasculares e infarto, que por sua vez representam a principal causa de morte por doença no mundo. Este estudo busca um potencial marcador de aterosclerose que possa viabilizar um método diagnóstico minimamente invasivo e de baixo custo. Neste estudo 31 coelhos da raça New Zeland foram separados em dois grupos principais: o grupo controle, onde os animais receberam dieta normal e o grupo experimental, onde os animais receberam dieta hipercolesterolêmica (1% de colesterol). Em um primeiro estudo foram realizadas extrações de sangue, fígado e artérias. Foi realizado o perfil metabólico dos coelhos após 22, 43 e 64 dias do início da dieta. As artérias excisadas foram analisadas por microscopia para verificação da instalação do processo aterosclerótico nos coelhos de 0 a 64 dias. No segundo experimento os coelhos foram acompanhados até 89 dias após o início da dieta. Neste estudo realizou-se coleta de sangue a cada 20 dias e de fezes semanalmente. Nosso objetivo foi à verificação das variações da quantidade de porfirina extraída com acetona tantos nos tecidos, como no sangue e nas fezes, com o estadiamento da aterosclerose. Com as fezes obteve-se uma curva de calibração para a determinação da melhor quantidade de massa fecal para o melhor volume de acetona, para a extração da coproporfirina. O melhor resultado foi obtido com os valores 0,10 g de massa fecal para 400 µL de acetona. Para o grupo 89 dias houve a administração intravenosa de ácido aminolevulínico, ou ALA, antes e depois da coleta de sangue. O estudo com ALA foi conduzido também em um terceiro e último experimento com coelhos. O estudo da extração da porfirina mostrou o aumento da emissão de fluorescência da porfirina tanto no sangue como nas fezes no grupo da indução de dieta hipercolesterolêmica, acompanhando o aumento dos valores de LDL (lipoproteína de baixa densidade) e o aumento da placa de ateroma. Já o uso do ALA, resultou em um aumento no sinal de emissão da protoporfirina IX (PPIX) no sangue do grupo experimental em relação ao grupo controle. Este estudo identificou um potencial marcador de aterosclerose.
Descrição
Citação
SILVA, Monica Nascimento da. Estudo da protoporfirina IX como marcador fluorescente da aterosclerose. 2014. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, 2014.