Autoeficácia para a amamentação em mulheres com mamoplastia de aumento e redutora
Data
2019-08-29
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Introduction: Women with breast augmentation and reduction mammoplasty have a lower prevalence of exclusive breastfeeding when compared to those without surgery. Considering self-efficacy for breastfeeding one of the modifiable factors in the prevention of early weaning, it is opportune to know the behavior of this variable in this population. Objectives: To analyze the self-efficacy for breastfeeding in relation to the group of women without breast surgery and with mammoplasty. Method: A cross-sectional study was carried out in a private maternity hospital in the city of São Paulo, with 252 women, 100 of the non-surgical group, 83 of the augmentation mammoplasty group and 69 of the reduction mammoplasty group. Data collection was performed between the 5th and 7th day after delivery through the Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short Form Brazilian Version. Results: It was verified that the average of self-efficacy scores for breastfeeding was equal between the group of women without breast surgery and that of women with augmentation mammoplasty and greater in relation to the group of women with reduction mammoplasty and this difference was statistically significant ( p = 0.010). Regarding the mean score of the self-efficacy technique for breastfeeding, this was the same among the group of women without surgery and augmentation mammoplasty and was higher in relation to the group of women with reduction mammoplasty and this difference was statistically significant (p < 0.001). The relationship between self-efficacy and the type of breastfeeding, the volume of breast milk extracted and the associated factors are independent of mammoplasty. In this perspective, it was observed that the relationship between self-efficacy and the practice of AME was statistically significant and that for every 1 point increased in the BSES-SFVB global score there was a 16% increase in the chance of AME. It was also identified that women with reduction mammoplasty are 90% less likely to breastfeed exclusively when compared to women without surgery. The relationship between self-efficacy and volume of breast milk extracted was statistically significant and for each 1 point increased in the BSES-SFVB total score there was an increase of 1.36 ml in the volume of milk extracted. It was also found that women with reductive mammoplasty presented 37.2 ml less than the volume of milked milk when compared to those without surgery. Regarding the associated factors, it was identified that vaginal delivery and the perception of adequate milk production favor higher self-efficacy scores for breastfeeding. Conclusion: Self-efficacy for breastfeeding is affected by reductive mammoplasty.
Introdução: Mulheres com mamoplastia de aumento e redutora apresentam menor prevalência de aleitamento materno exclusivo, quando comparadas àquelas sem cirurgia. Considerando a autoeficácia para a amamentação um dos fatores modificáveis na prevenção do desmame precoce, torna-se oportuno conhecer o comportamento desta variável nessa população. Objetivos: Analisar a Autoeficácia para a amamentação em relação ao grupo de mulheres sem cirurgia mamária e com mamoplastia. Método: Tratou-se de um estudo transversal, realizado em uma maternidade privada do município de São Paulo, com 252 mulheres, sendo 100 do grupo sem cirurgia, 83 do grupo com mamoplastia de aumento e 69 do grupo com mamoplastia redutora. A coleta de dados foi realizada entre o 5º e o 7º dia após o parto por meio da Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short Form Versão Brasileira. Resultados: Verificou-se que a média dos escores de autoeficácia para a amamentação foi igual entre o grupo de mulheres sem cirurgia mamária e o de mulheres com mamoplastia de aumento e maior em relação ao grupo de mulheres com mamoplastia redutora e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,010). Em relação à média do escore do domínio Técnico de autoeficácia para amamentar, este foi igual entre o grupo de mulheres sem cirurgia e com mamoplastia de aumento e foi maior em relação ao grupo de mulheres mamoplastia redutora e essa diferença foi estatisticamente significante (p<0,001). A relação entre a autoeficácia e o tipo de aleitamento materno, volume de leite materno extraído e os fatores associados é independente das mamoplastias. Nesta perspectiva, observou-se que a relação entre a autoeficácia e a prática de AME foi estatisticamente significante e que para cada 1 ponto acrescido no escore global da BSES-SFVB, tem-se aumento de 16% na chance de AME. Identificou-se também que mulheres com mamoplastia redutora apresentam 90% menos chance de amamentar exclusivamente, quando comparadas às mulheres sem cirurgia. A relação entre a autoeficácia e volume de leite materno extraído foi estatisticamente significante e para cada 1 ponto acrescido no escore total da BSES-SFVB, obteve-se um aumento de 1,36 mL no volume de leite extraído. Constatou-se também que as mulheres com mamoplastia redutora apresentaram 37,2 mL a menos do volume de leite ordenhado, quando comparadas àquelas sem cirurgia. Em relação aos fatores associados, identificou-se que o parto vaginal e a percepção de produção adequada de leite favorecem escores mais elevados de autoeficácia para amamentar. Conclusão: A autoeficácia para amamentação é afetada pela mamoplastia redutora.
Introdução: Mulheres com mamoplastia de aumento e redutora apresentam menor prevalência de aleitamento materno exclusivo, quando comparadas àquelas sem cirurgia. Considerando a autoeficácia para a amamentação um dos fatores modificáveis na prevenção do desmame precoce, torna-se oportuno conhecer o comportamento desta variável nessa população. Objetivos: Analisar a Autoeficácia para a amamentação em relação ao grupo de mulheres sem cirurgia mamária e com mamoplastia. Método: Tratou-se de um estudo transversal, realizado em uma maternidade privada do município de São Paulo, com 252 mulheres, sendo 100 do grupo sem cirurgia, 83 do grupo com mamoplastia de aumento e 69 do grupo com mamoplastia redutora. A coleta de dados foi realizada entre o 5º e o 7º dia após o parto por meio da Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short Form Versão Brasileira. Resultados: Verificou-se que a média dos escores de autoeficácia para a amamentação foi igual entre o grupo de mulheres sem cirurgia mamária e o de mulheres com mamoplastia de aumento e maior em relação ao grupo de mulheres com mamoplastia redutora e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,010). Em relação à média do escore do domínio Técnico de autoeficácia para amamentar, este foi igual entre o grupo de mulheres sem cirurgia e com mamoplastia de aumento e foi maior em relação ao grupo de mulheres mamoplastia redutora e essa diferença foi estatisticamente significante (p<0,001). A relação entre a autoeficácia e o tipo de aleitamento materno, volume de leite materno extraído e os fatores associados é independente das mamoplastias. Nesta perspectiva, observou-se que a relação entre a autoeficácia e a prática de AME foi estatisticamente significante e que para cada 1 ponto acrescido no escore global da BSES-SFVB, tem-se aumento de 16% na chance de AME. Identificou-se também que mulheres com mamoplastia redutora apresentam 90% menos chance de amamentar exclusivamente, quando comparadas às mulheres sem cirurgia. A relação entre a autoeficácia e volume de leite materno extraído foi estatisticamente significante e para cada 1 ponto acrescido no escore total da BSES-SFVB, obteve-se um aumento de 1,36 mL no volume de leite extraído. Constatou-se também que as mulheres com mamoplastia redutora apresentaram 37,2 mL a menos do volume de leite ordenhado, quando comparadas àquelas sem cirurgia. Em relação aos fatores associados, identificou-se que o parto vaginal e a percepção de produção adequada de leite favorecem escores mais elevados de autoeficácia para amamentar. Conclusão: A autoeficácia para amamentação é afetada pela mamoplastia redutora.