Safety in intrahospital transportation: evaluation of respiratory and hemodynamic parameters. A prospective cohort study
Data
2008-11-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: Intrahospital transportation of mechanically ventilated patients is a high-risk situation. We aimed to determine whether transfers could be safely performed by using a transportation routine. DESIGN AND SETTING: Prospective cohort study with before and after evaluation. METHODS: Mechanically ventilated patients who needed transportation were included. Hemodynamic and respiratory parameters were measured before and after transportation. Statistical analysis consisted of variance analysis and paired Student's t test. Results were considered significant if P < 0.05. RESULTS: We studied 37 transfers of 26 patients (12 female) of mean age 46.6 ± 15.7. Patients with pulmonary diseases, positive end expiratory pressure > 5, FiO2 > 0.4 and vasoactive drug use comprised 42.4%, 24.3%, 21.6% and 33.0% of cases, respectively. Mean duration of transportation was 43.4 ± 18.9 minutes. Complications occurred in 32.4%. There was a significant increase in CO2 (before transportation, 29.6 ± 7.3 and after transportation, 34.9 ± 7.0; P = 0.000); a trend towards improved PO2/FiO2 ratio (before transportation, 318.0 ± 137.0 and after transportation, 356.8 ± 119.9; P = 0.053); increased heart rate (before transportation, 80.9 ± 18.7 and after transportation, 85.5 ± 17.6; P = 0.08); and no significant change in mean arterial blood pressure (P = 0.93). CONCLUSION: These results suggest that intrahospital transportation can be safely performed. Our low incidence of complications was possibly related to both the presence of a multidisciplinary transportation team and proper equipment.
CONTEXTO E OBJETIVO: O transporte intra-hospitalar de pacientes sob ventilação mecânica (VM) é uma situação sabidamente de alto risco. Nosso objetivo foi determinar se o transporte poderia ser realizado com segurança, seguindo uma rotina de transporte. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, de coorte único com análise antes e depois. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes sob VM que necessitaram de transporte. Os parâmetros hemodinâmicos e respiratórios foram medidos antes (AT) e após (DT) o retorno à Unidade de Terapia Intensiva. Utilizou-se análise de variância e o teste t de Student. Os resultados foram considerados significativos se P < 0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 37 transportes em 26 pacientes (12 mulheres) com idade média de 46,6 ± 15,7. Pacientes com doença pulmonar, pressão expiratória final positiva > 5 cmH2O, FiO2 > 0,4 ou em uso de drogas vasoativas compreenderam 42,4%, 24,3%, 21,6% e 33,0% dos casos, respectivamente. A duração média do transporte foi de 43,4 ± 18,9 min. Complicações ocorreram em 32,4% dos casos. Houve aumento significativo no CO2 (AT - 29,59 ± 7,27 e DT - 34,95 ± 7,01, P = 0,000), tendência na melhora da relação PO2/FiO2 após o transporte (AT- 318,0 ± 137,0 e DT- 356,8 ± 119,9, P = 0,053) e aumento na freqüência cardíaca (AT- 80,9 ± 18,7 e DT- 85,5 ± 17.6, P = 0,08), sem alterações significativas na pressão arterial média (P = 0,93). CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o transporte intra-hospitalar pode ser executado com segurança. Nossa baixa incidência das complicações é relacionada possivelmente à presença de uma equipe multidisciplinar de transporte e ao equipamento apropriado.
CONTEXTO E OBJETIVO: O transporte intra-hospitalar de pacientes sob ventilação mecânica (VM) é uma situação sabidamente de alto risco. Nosso objetivo foi determinar se o transporte poderia ser realizado com segurança, seguindo uma rotina de transporte. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, de coorte único com análise antes e depois. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes sob VM que necessitaram de transporte. Os parâmetros hemodinâmicos e respiratórios foram medidos antes (AT) e após (DT) o retorno à Unidade de Terapia Intensiva. Utilizou-se análise de variância e o teste t de Student. Os resultados foram considerados significativos se P < 0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 37 transportes em 26 pacientes (12 mulheres) com idade média de 46,6 ± 15,7. Pacientes com doença pulmonar, pressão expiratória final positiva > 5 cmH2O, FiO2 > 0,4 ou em uso de drogas vasoativas compreenderam 42,4%, 24,3%, 21,6% e 33,0% dos casos, respectivamente. A duração média do transporte foi de 43,4 ± 18,9 min. Complicações ocorreram em 32,4% dos casos. Houve aumento significativo no CO2 (AT - 29,59 ± 7,27 e DT - 34,95 ± 7,01, P = 0,000), tendência na melhora da relação PO2/FiO2 após o transporte (AT- 318,0 ± 137,0 e DT- 356,8 ± 119,9, P = 0,053) e aumento na freqüência cardíaca (AT- 80,9 ± 18,7 e DT- 85,5 ± 17.6, P = 0,08), sem alterações significativas na pressão arterial média (P = 0,93). CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o transporte intra-hospitalar pode ser executado com segurança. Nossa baixa incidência das complicações é relacionada possivelmente à presença de uma equipe multidisciplinar de transporte e ao equipamento apropriado.
Descrição
Citação
MAZZA, Bruno Franco et al . Safety in intrahospital transportation: evaluation of respiratory and hemodynamic parameters. A prospective cohort study. Sao Paulo Med. J., São Paulo , v. 126, n. 6, p. 319-322, nov. 2008