Estado nutricional, comportamento e consumo alimentar de trabalhadores em teletrabalho de uma Instituição de Ensino Superior

dc.contributor.advisorSteluti, Josiane [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7274726142793366
dc.contributor.authorBarbosa, Tamyres Cristine Xavier [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4187154316329037
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2024-09-11T11:53:32Z
dc.date.available2024-09-11T11:53:32Z
dc.date.issued2024-08-12
dc.description.abstractIntrodução: O teletrabalho é uma modalidade emergente de trabalho, principalmente, após a pandemia SARSCoV-2. A maior parte dos serviços públicos adotaram este modelo. Na literatura, destaca-se as vantagens deste modelo no ganho na qualidade de vida, menor ocorrência de doenças, melhores condições de saúde e maior produtividade no trabalho. Assim, desconhece-se as mudanças na alimentação, no comportamento alimentar e na qualidade de vida na transição do modelo de trabalho presencial para o teletrabalho. Objetivo: Investigar as condições de trabalho, estado nutricional, estilo de vida e consumo alimentar de trabalhadores de uma instituição pública de Ensino Superior da cidade de São Paulo. Métodos: A população de estudo foi composta por funcionários de cinco campi da Unifesp (Reitoria, São Paulo, Diadema, Osasco, Guarulhos). Foram analisadas as condições sociodemográficas, de saúde e trabalho, estilo e qualidade de vida, frequência de consumo de alimentos e estado nutricional. As informações referentes à caracterização da população de estudo foram descritas na forma de medida de proporção. O teste de McNemar foi realizado para avaliar as diferenças na frequência de consumo dos grupos de alimentos in natura e industrializados na residência e no trabalho. Para isso, o nível de significância de 5% foi considerado. Resultados: O estudo foi composto por 107 adultos. Observa-se que a maioria (62,1%) da população tem excesso de peso (IMC> 25 kg/m2), não é tabagista (84,1%) e não etilista (59,8%). Dos etilistas, 60% da amostra consome bebida alcoólica em apenas 1-2 dias na semana, sendo que nenhum entrevistado consome bebida alcoólica todos os dias. Em relação ao diagnóstico de doenças, destacam-se hipertensão arterial (14%), hipo/hipertireoidismo (11%) e doenças gastrointestinais (6%). Referente às condições de trabalho, 57,9%, trabalha no formato de teletrabalho híbrido, sendo que 34,4% trabalha 4 dias da semana no formato remoto. Da alimentação, a maioria não apresentou consumo regular de feijão (57%), de frutas e hortaliças (62,6%) e refrigerante (90,6%), além disso, 61,3% mencionaram comer melhor em casa do que no trabalho. Na avaliação das diferenças da alimentação na residência e trabalho, observa-se maior frequência de consumo (p<0,05) na residência da maioria dos alimentos naturais ou básicos e industrializados, com exceção dos alimentos biscoitos que o consumo é maior no trabalho. Além disso, não houve diferença do consumo (p>0,05) na frequência do consumo na residência e trabalho de refrigerantes, sucos e refrescos industrializados, bebida achocolatada, ou seja, consomem esses itens tanto na residência quanto no trabalho. O fator mais importante na determinação da escolha alimentar foi o apelo sensorial. Em todos os domínios avaliados referente a qualidade de vida, foram encontradas diferenças significativas (p<0,05). As maiores pontuações foram observadas após a adesão ao teletrabalho. As médias das pontuações nos domínios referente aos períodos antes e depois da adesão ao teletrabalho foram de 13,7 e 16,3 (físico), 12,5 e 14,7 (psicológico), 13,4 e 15,0 (social) e 12,7 e 15,1 (meio ambiente), respectivamente. Conclusão: Na população estudada, observa-se que o modelo de trabalho híbrido, apesar de trazer benefícios para a qualidade de vida, também pode estar associado a fatores de estilo de vida menos saudáveis. Notou-se prevalências relevantes de excesso de peso, condições de saúde, hábitos e comportamentos alimentares inadequados. Esses achados ressaltam a necessidade de implementar estratégias abrangentes de promoção da saúde, educação nutricional e incentivo a uma alimentação mais saudável para essa população.pt_BR
dc.description.abstract Introduction: Telework is an emerging work model, especially after the SARS-CoV-2 pandemic. Most public services have adopted this model. The literature highlights the advantages of this model in terms of improved quality of life, reduced occurrence of diseases, better health conditions, and greater productivity at work. Thus, changes in diet, eating behavior, and quality of life in the transition from the in-person work model to telework are unknown. Objective: To investigate the working conditions, nutritional status, lifestyle, and food consumption of workers at a public higher education institution in the city of São Paulo. Methods: The study population consisted of employees from five campuses of Unifesp (Reitoria, São Paulo, Diadema, Osasco, Guarulhos). Sociodemographic, health, and work conditions, lifestyle and quality of life, frequency of food consumption, and nutritional status were analyzed. Information regarding the characterization of the study population was described in the form of a proportion measure. The McNemar test was performed to assess the differences in the frequency of consumption of natural and processed food groups at home and at work. For this, a significance level of 5% was considered. Results: The study consisted of 107 adults. It was observed that 62.1% of the population was overweight (BMI> 25 kg/m2), was not a smoker (84.1%) and did not drink alcohol (59.8%). Of the drinkers, 60% of the sample consumed alcohol only 1-2 days a week, and none of the interviewees consumed alcohol every day. Regarding the diagnosis of diseases, the following stood out: arterial hypertension (14%), hypo/hyperthyroidism (11%) and gastrointestinal diseases (6%). Regarding working conditions, 57.9% worked in a hybrid telework format, and 34.4% worked 4 days a week remotely. Regarding food, the majority did not regularly consume beans (57%), fruits and vegetables (62.6%) and soft drinks (90.6%). In addition, 61.3% mentioned eating better at home than at work. When assessing the differences in food at home and at work, there was a higher frequency of consumption (p<0.05) at home of most natural or basic and processed foods, with the exception of cookies, which are consumed more at work. In addition, there was no difference (p>0.05) in the frequency of consumption at home and at work of soft drinks, juices and industrialized soft drinks, and chocolate drinks. The most important factor in determining food choice was sensory appeal. In all domains evaluated regarding quality of life, significant differences were found (p<0.05). The highest scores were observed after adopting teleworking. The mean scores in the domains for the periods before and after adopting telework were 13.7 and 16.3 (physical), 12.5 and 14.7 (psychological), 13.4 and 15.0 (social), and 12.7 and 15.1 (environmental), respectively. Conclusion: In the population studied, it was observed that the hybrid work model, despite bringing benefits to quality of life, can also be associated with less healthy lifestyle factors. There was a significant prevalence of overweight, health conditions, and inadequate eating habits and behaviors. These findings highlight the need to implement comprehensive strategies for health promotion, nutritional education, and encouraging healthier eating for this populationen
dc.emailadvisor.customjsteluti@unifesp.br
dc.format.extent124 f.
dc.identifier.citationBARBOSA, Tamyres Cristine Xavier. Estado nutricional, comportamento e consumo alimentar de trabalhadores em teletrabalho de uma instituição de ensino superior. 2024. 124 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2024.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/71763
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectTeletrabalhopt_BR
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectComportamento Alimentarpt_BR
dc.subjectConsumo Alimentarpt_BR
dc.titleEstado nutricional, comportamento e consumo alimentar de trabalhadores em teletrabalho de uma Instituição de Ensino Superiorpt_BR
dc.title.alternativeNutritional status, behavior and food consumption of teleworking workers from a Higher Education Institutionen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)
unifesp.graduateProgramNutrição
unifesp.researchAreaEpidemiologia nutricional, políticas públicas e segurança dos alimentos e alimentar
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