Poética da justiça: a ordem teológico-política nas peças Peribáñez y el Comendador de Ocaña (1614), Fuente Ovejuna (1619) e El Mejor Alcalde, el Rey (1635), de Lope de Vega

dc.contributor.advisorLachat, Marcelo
dc.contributor.advisor-coNogueira, Érico
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7652473355973378pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3500335089443803pt_BR
dc.contributor.authorContatori, Gabriel Furine [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6279349067132645pt_BR
dc.coverage.spatialUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.date.accessioned2022-03-15T20:08:15Z
dc.date.available2022-03-15T20:08:15Z
dc.date.issued2022-02-16
dc.description.abstractNas sociedades do Antigo Regime, estruturadas em torno de uma concepção corporativa, é de fundamental importância que o rei exerça a justiça e, em casos específicos, a clemência, para assegurar a paz, entendida, agostianamente, como a tranquilidade da ordem, do corpo político. A centralidade da atividade justiceira, mas também clemente, do rei para assegurar a ordem do reino extrapola, no século XVII, a esfera política. No tratado Cisne de Apolo (1602), Luis Alfonso de Carvallo une, por exemplo, poeta, rei e Deus em torno do mesmo ofício justiceiro: premiar os bons (justiça distributiva), punir os maus (justiça punitiva) ou ainda exercer a clemência, virtude que caminha ao lado da justiça. Assim, esta dissertação pretende demonstrar, a partir da análise das peças Peribáñez y el Comendador de Ocaña (1614), Fuente Ovejuna (1619) e El Mejor Alcalde, el Rey (1635), de Félix Lope de Vega y Carpio (1562-1635), que nessas obras teatrais poeta, rei e Deus são responsáveis, cada um à sua maneira, por exercer a justiça (distributiva e/ou punitiva) e/ou a clemência. Para a organização da argumentação, bem como para fins didáticos, este trabalho faz, durante as análises, uma separação entre justiça poética, política e divina. Embora opere essa divisão, esta dissertação visa a demonstrar que esses campos não constituem domínios isolados; na verdade, eles são desdobramentos de uma poética da justiça que tem como fim manter a ordem terrena do reino, a qual reproduz a ordem celeste elaborada por Deus. Tendo em vista tal propósito, este estudo adota uma metodologia de pesquisa bibliográfica e analítica, que consiste em reconstruir, sobremaneira, concepções poéticas, retóricas, políticas e teológicas em vigência na Espanha seiscentista a fim de propor interpretações das peças a partir de convenções contemporâneas ao seu momento de produção.pt_BR
dc.description.abstractEn las sociedades del Antiguo Régimen, estructuradas alrededor de una concepción corporativa, es fundamental que el rey ejecute la justicia y, en determinados casos, la clemencia, para asegurar la paz, traducida, agustianamente, como la tranquilidad del orden. La centralidad de la actividad justiciera, pero también clemente, del rey para asegurar el orden propasa, en el siglo XVII, la esfera política. En el tractado Cisne de Apolo (1602), Luis Alfonso de Carvallo une, por ejemplo, poeta, rey y Dios alrededor del mismo oficio justiciero: premiar a los buenos (justicia distributiva), castigar a los malos (justicia punitiva), y ejecutar la clemencia, virtud que camina al lado de la justicia. Esta tesis de maestría pretende demostrar, por medio del análisis de las obras teatrales Peribáñez y el Comendador de Ocaña (1614), Fuente Ovejuna (1619) y El Mejor Alcalde, el Rey (1635), de Félix Lope de Vega y Carpio (1562-1635), que en ellas poeta, rey y Dios son responsables, cada uno a su manera, por realizar la justicia (distributiva y/o punitiva) y/o la clemencia. Para la organización de la argumentación, así como para fines didácticos, este trabajo hace, en sus análisis, una separación entre justicia poética, política y divina. Aunque realice esta división, esta tesis de maestría demuestra que estas esferas no constituyen dominios aislados, pero, en la verdad, ellas son desdoblamientos de una poética de la justicia que tiene como fin mantener el orden terreno del reino el cual reproduce el orden celeste elaborado por Dios. Para realizar estos objetivos, este estudio adopta una metodología bibliográfica y analítica, que consiste en reconstruir, principalmente, los preceptos poéticos, retóricos, políticos y teológicos vigentes en España del siglo XVII a fin de proponer interpretaciones de las obras a partir de las convenciones contemporáneas a su momento de producción.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.format.extent304 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/63545
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.subjectTeologia-política católicapt_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectTeatropt_BR
dc.subjectLope de Vegapt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.subjectTeología-política católicapt_BR
dc.subjectJusticiapt_BR
dc.subjectTeatropt_BR
dc.subjectLope de Vegapt_BR
dc.titlePoética da justiça: a ordem teológico-política nas peças Peribáñez y el Comendador de Ocaña (1614), Fuente Ovejuna (1619) e El Mejor Alcalde, el Rey (1635), de Lope de Vegapt_BR
dc.title.alternativePoética de la justicia: el orden teológico-político en las obras teatrales Peribáñez y el Comendador de Ocaña (1614), Fuente Ovejuna (1619) y El Mejor Alcalde, el Rey (1635), de Lope de Vega.pt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
unifesp.campusEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)pt_BR
unifesp.graduateProgramLetraspt_BR
unifesp.knowledgeAreaEstudos Literáriospt_BR
unifesp.researchAreaQuestões de Representação: formas estéticas, práticas retórico-poéticas e suas (re) apropriaçõespt_BR
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