Teste de respiração lenta no diagnóstico da hipertensão do avental branco

dc.contributor.advisorLuna Filho, Bráulio [UNIFESP]
dc.contributor.authorThalenberg, José Marcos [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo
dc.date.accessioned2015-12-06T23:44:35Z
dc.date.available2015-12-06T23:44:35Z
dc.date.issued2006
dc.description.abstractObjetivo: verificar se um teste de respiração lenta pode contribuir na identificação da hipertensão do avental branco. Desenho e Métodos: Neste estudo transversal de acurácia, foram avaliados 101 pacientes hipertensos, encaminhados ao Setor de Cardiopatia Hipertensiva da UNIFESP e sem lesão de órgãos-alvo ou comorbidades importantes. Após consulta de triagem, drogas anti-hipertensivas foram suspensas por duas a três semanas. Na seqüência, a pressão arterial foi medida imediatamente antes e após o teste em duas consultas distintas. O teste consiste em respirar durante um minuto na freqüência de 0.1Hz, um ciclo respiratório a cada 10 segundos. Foram comparados dois critérios de positividade: 1) queda da pressão diastólica ≥ 10% em pelo menos uma das consultas, ou 2) queda da pressão arterial para níveis de normalidade (<140/90mmHg) em pelo menos uma das consultas. Monitorização ambulatorial da pressão arterial foi realizada na seqüência e interpretada de maneira cega em relação às medidas de consultório. A hipertensão do avental branco foi definida como medidas de consultório ≥140/90mmHg e média ambulatorial de vigília <135/85mmHg. Resultados: A amostra consistiu de 71 mulheres e 30 homens com idade média de 51±10 anos. As médias pressóricas pré e pós-teste foram de 152 ± 17 / 96 ± 11 e 140 ± 18 / 92 ± 11mmHg. Nove pacientes tiveram medidas de consultório e ambulatoriais normais mesmo após a retirada dos medicamentos. De 92 pacientes, 28 (30%) foram classificados como hipertensão do avental branco. Destes, 15 testaram positivo para o Critério 1 e 21 para o Critério 2. Dentre os 64 (70%) pacientes hipertensos, 14 testaram positivo para o Critério 1 e 21 para o Critério 2. A sensibilidade e a especificidade (IC 95%) do TRL foi de 0.54 (0.36-0.71) e 0.78 (0.67-0.87) para o Critério 1 e 0.75 (0.57-0.87) e 0.81 (0.70-0.89) para o Critério 2, com razão de probabilidades positiva de 2.5 (1.4-4.4) para o Critério 1 e 4.0 (2.3–7.0) para o Critério 2, respectivamente. Conclusão: O teste de respiração lenta apresentou boa acurácia em duas visitas pelo critério de normalização da pressão arterial. Este achado sugere que este teste simples pode aumentar significantemente a suspeita da hipertensão do avental branco.pt
dc.description.abstractObjective: To determine whether the slow breath test may contribute on identifying white-coat hypertension. Design and Methods: On this cross-sectional accuracy study, 101 hypertensive outpatients without target organ damage from Unifesp Hypertension Clinic, Sao Paulo, Brazil, had drugs withdrawn for 2-3 weeks. Blood pressure was measured before and after the slow breath test on two visits. The test consists of slow breathing for 1 minute at a frequency of 0.1Hz (one breathing cycle each 10 sec). Positive responses: 1-diastolic pressure fall ≥10% on at least one visit or 2- blood pressure drop to pre-hypertensive levels (<140/90mmHg) on at least one visit. Ambulatory blood pressure monitoring was performed in a blind fashion. White-coat hypertension was defined as office measurements ≥140/90 mm Hg and ambulatory average daytime <135/85mmHg. Results: There were 71 women and 30 men, mean age 51±10 years. Mean pre and post-test BP: 152±17 /96±11 and 140±18 /92±11mmHg. Nine patients had normal office and ambulatory readings without drugs. Of 92 patients, 28 (30%) were classified as white-coat hypertension: 15 tested positive for Criterion 1 and 21 for Criterion 2. Among 64 (70%) hypertensive patients, 14 tested positive for Criterion 1 and 12 for Criterion 2. The sensitivity and specificity (95% CI) of SBT was 0.54 (0.36-0.71) and 0.78 (0.67-0.87) for Criterion 1 and 0.75 (0.57-0.87) and 0.81 (0.70-0.89) for Criterion 2, with a positive likelihood ratio of 2.5 (1.4-4.4) for Criterion 1 and 4.0 (2.3-7.0) for Criterion 2, respectively. Conclusion: The slow breath test showed good accuracy on two visits when using the pre-hypertensive level criterion. This finding suggests that this simple test can significantly increase the suspicion of white-coat-hypertension.en
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
dc.description.sponsorshipID02/03124-8
dc.format.extent54 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 2006. 54 p.
dc.identifier.filePublico-21390.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21390
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectPressão arterialpt
dc.subjectHipertensão/diagnósticopt
dc.subjectTestes respiratóriospt
dc.subjectMonitorização ambulatorial da pressão arterialpt
dc.titleTeste de respiração lenta no diagnóstico da hipertensão do avental brancopt
dc.title.alternativeSlow breath test in the diagnosis of white coat hypertensionen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramSaúde Baseada em Evidências - EPM
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