PPG - Saúde Baseada em Evidências

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    Acesso aberto (Open Access)
    Terapia fibrinolitica em pacientes com COVID-19 e SDRA: uma revisão sistemática e metanálise
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-27) Savioli, Felicio Aragão [UNIFESP]; Luis, Carlos Uta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7498955151131694
    Objetivo: Avaliar a efetividade e segurança da terapia fibrinolítica em pacientes com COVID-19 e Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). Métodos: Foi realizada uma busca sistemática no MEDLINE, EMBASE, Cochrane CENTRAL e LILACS, sem restrições de idioma para informações relevantes de ensaios clínicos randomizados e quase-randomizados. Dois autores da revisão realizaram a extração de dados de forma independente e fizeram avaliações de qualidade dos dados dos estudos incluídos. Em caso de divergência, um terceiro autor foi contatado. O manual Cochrane foi usado como orientação. Se os resultados não fossem apropriados para uma meta-análise, seria realizada uma análise descritiva. Resultados: Foram 3 estudos randomizados controlados incluídos que avaliaram a efetividade e segurança da terapia fibrinolítica em comparação com a terapia padrão. As metanálises foram realizadas com os desfechos de PaO2/FiO2, tempo de internação na UTI, mortalidade em 28 dias e sangramento. Na meta-análise não foi identificado diferença estatisticamente significativa entre o uso da alteplase e a terapia padrão. Conclusões: Nessa revisão sistemática e meta-análise em pacientes com COVID-19 e SDRA não houve diferença entre o uso da terapia fibrinolítica quando comparado à terapia padrão para melhora da ventilação, redução do tempo de internação na UTI e mortalidade. No entanto, a terapia fibrinolítica não aumentou o risco de sangramento quando comparada à terapia padrão. Esse estudo apresentou limitações devido a pequena amostra incluída. Dessa forma, são necessários mais estudos para elucidar o papel da droga nesse cenário potencialmente catastrófico.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Efeitos do treinamento resistido em pacientes com Doença de Sjögren
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-01) Dardin, Luciana Paula [Unifesp]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [Unifesp]; Pinto, Ana Carolina Pereira Nunes; http://lattes.cnpq.br/7603051623099629; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/5535642299235716
    Introdução: O Treinamento Resistido (TR) é muito bem tolerado e tem sido promissor na diminuição da fadiga em várias doenças imunomediadas. Entretanto, os efeitos do TR nunca foram estudados em pacientes com Doença de Sjögren (DSj). O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do exercício resistido na fadiga, dor, qualidade de vida, atividade da doença e sono, em mulheres com Doença de Sjögren em um ensaio clínico paralelo randomizado e cego.Método: 59 mulheres sedentárias acima de 18 anos que preencheram os Critérios Americano-Europeu para DSj foram randomizadas no Grupo Intervenção (GI n=30) ou Grupo Controle (GC n=29). O GI realizou 16 semanas de um programa de exercícios resistidos (2 sessões por semana) planejado para melhorar a força do corpo inteiro. O GC recebeu instrução de não realizar atividade física regular e mantiveram o tratamento farmacológico usual, além de serem orientadas com relação ao controle da doença e da dor, higiene do sono e atividades de vida diária. No momento inicial (T0) e após 16 semanas (TF) um avaliador cego aplicou os instrumentos: Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Subscale (FACIT-Fatigue), Profile of Fatigue and Discomfort – Sicca Symptoms Inventory Short-form (PROFAD-SSI-SF), EULAR Sjögren’s Syndrome Patient Reported Index (ESSPRI), Visual Analogic Scale (VAS) para investigar fadiga; VAS para dor; Short Form-36 Health Survey (SF-36) para qualidade de vida; Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI) e actigrafia para o sono; e o EULAR Sjögren’s Syndrome Disease Activity Index (ESSDAI) para atividade da doença. Para comparar a variabilidade intragrupo e intergrupo, utilizamos análise de variância de medidas repetidas de um fator (ANOVA) e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Os grupos eram homogêneos no momento inicial. Vinte e oito pacientes dos trinta que participaram do grupo intervenção (ou seja 93%) melhoraram ao menos 2 pontos na escala VAS FADIGA e no domínio FADIGA do ESSPRI. Vinte e quatro pacientes melhoraram 5 pontos no FACIT. Os resultados significantes estão expostos pela diferença média (DM) entre o GI e GC no momento final (TF): VAS FADIGA: (DM: 4,31); ESSPRI FADIGA (DM: 4,84), FACIT (DM: 8,55). Dor avaliada pelo VAS: (DM: 3,33); ESSPRI dor: (DM 2,46); SF-36 domínio dor: (DM: 12,41), SF-36 capacidade funcional: (DM: 15,13), SF-36 aspectos emocionais: (DM: 30,17), SF-36 domínio vitalidade: (DM:15,74). Sonolência diurna PIT DAY (DM: -0,81). Após o período de treinamento, não foram notadas diferenças entre os grupos em relação às médias do ESSDAI, o que sustenta a hipótese de que o exercício não agrava a atividade da doença. Conclusão: O programa de treinamento resistido mostrou-se efetivo e seguro na melhora da fadiga, dor, capacidade funcional, aspectos emocionais, vitalidade e percepção subjetiva da doença pelas mulheres com Doença de Sjögren.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Treinamento muscular respiratório para apneia obstrutiva do sono: revisão sistemática e meta-análise
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-26) Sousa, André Silva de [UNIFESP]; Pinto, Ana Carolina Pereira Nunes [UNIFESP]; Trevisani, Virgínia Fernandes Moça [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/7603051623099629; https://lattes.cnpq.br/5384463810839170
    Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório (TMR) no trata-mento de pacientes com a apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: Conduzimos uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram os efeitos do TMR em pacientes com AOS. O protocolo do estudo foi registrado pros-pectivamente na Plataforma Prospero (CRD42018096980). Em julho de 2022, foram realizadas buscas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via Pubmed, Excerpta Medica dataBASE (Embase) via Elsevier, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) via Portal Biblioteca Virtual em Saúde, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Clinical Trials, com estratégias sensíveis, sem limitação de ano de publicação ou idioma. Buscas adicionais também foram realizadas na literatura cinzenta. Incluí-mos apenas ECRs com indivíduos com idade > 18 anos. Os estudos foram excluí-dos se os participantes tivessem diagnósticos de lesão medular ou doença neuro-muscular. Dois autores independentes selecionaram os estudos relevantes, extraí-ram os dados e avaliaram o rigor metodológico e a certeza da evidência utilizando as ferramentas Risk of Bias 2.0 da Cochrane e a abordagem Grading of Recom-mendations As-sessment, Development and Evaluation (GRADE), respectivamente. As discordâncias em qualquer fase foram resolvidas por um terceiro revisor. Quando houve homogeneidade quanto aos participantes, intervenções e desfechos avalia-dos, agrupamos os estudos em meta-análise por meio do modelo de efeitos aleató-rios no software Review Manager 5.4. Quando a combinação dos dados não foi viá-vel, realizamos apenas uma síntese narrativa do estudo. Resultados: Treze ECRs com um total de 432 participantes foram incluídos. Todos os estudos apresentaram alto risco geral de viés. Nove ECRs compararam o treinamento muscular inspiratório (TMI) com sham, os resultados sugerem que o TMI pode reduzir a pressão arterial diastólica (PAD) em repouso (diferença média (DM)= -6,09; intervalo de confiança (IC) de 95% -10,02 a -2,16; diferença mínima clinicamente importante (DMCI): 2 mmHg), capacidade vital forçada (CVF) pós-intervenção (DM= -0,20; IC 95% -1,39 a 0,99), a relação VEF1/CVF % da mudança (DM= -5,80; IC 95% -14,77 a 3,17), a VEF1/CVF pós-intervenção (DM= -7,10 IC 95% -18,82 a 4,62) e o pico de fluxo expi-ratório (DM= -8,80; IC 95% -2,63 a 1,03) quando comparado com sham; todos com baixa certeza da evidência. O TMI pode aumentar a CVF % da mudança (DM= 14,30; IC 95 % 5,50 a 23,10), a CVF prevista (DM= 17,20; 95 % IC 9,53 a 24,87; DMCI de 2%) e o volume expiratório forçado (VEF) no primeiro segundo % da mu-dança (DM= 16,40; IC 95% 5,81) quando comparado com sham; todos com baixa certeza da evidência. E o TMI pode resultar em pouca ou nenhuma diferença (efeito trivial) na qualidade do sono (DM= -3,07; IC 95% -4,33 a -1,82; DMCI: 4,4 pontos) quando comparado com sham; baixa certeza da evidência. Para os demais desfe-chos, as evidências são de muito baixa certeza. Um ECR comparou os efeitos do TMI com exercícios orofaríngeos (EO), os resultados sugerem que TMI pode reduzir a pressão expiratória máxima (PEmáx) (DM= -20,02; IC 95% -40,92 a 0,88); baixa certeza da evidência; pode resultar em pouca ou nenhuma diferença (efeito trivial) na qualidade do sono (DM= -0,20; 95% IC -1,95 a 1,55; DMCI: 4,4 pontos) e na qua-lidade de vida (DM= -0,36; IC 95% -1,42 a 0,70; DMCI: 1,8 pontos); ambos com baixa certeza da evidência. Para os demais desfechos, as evidências são de muito baixa certeza. Um ECR comparou os efeitos do TMI mais exercício físico com exercício físico isolado, os resultados sugerem que TMI mais exercício físico pode reduzir a PEmáx (DM= -28,30; IC 95% -58,90 a 2,30); baixa certeza da evidência; pode resul-tar em pouca ou nenhuma diferença (efeito trivial) na qualidade de vida (DM= 1.1; IC 95% 4.12 a 6.32; DMCI: 7 pontos) e na capacidade funcional (DM= 1,79; IC 95% 0,4 a 3,98; DMCI: 25 metros); ambos com baixa certeza da evidência. Para os de-mais desfechos, as evidências são de muito baixa certeza. O mesmo ECR compa-rou os efeitos do TMI mais exercício físico com exercício físico mais ventilação não invasiva, os resultados sugerem que o TMI mais exercício físico pode reduzir a pres-são arterial sistólica (DM= -10,8; IC 95% -16,77 a -4,83; DMCI: 2 mmHg) e pode au-mentar a PAD (DM= 10,5; IC 95% 4,9 a 16,1; DMCI: 2 mmHg); baixa certeza da evi-dência. Para os demais desfechos, as evidências são de muito baixa certeza. Um ECR comparou os efeitos do TMI mais exercícios de reabilitação cardíaca com exer-cícios de reabilitação cardíaca isolado, os resultados sugerem que TMI mais exercí-cios de reabilitação cardíaca pode resultar em pouca ou nenhuma diferença (efeito trivial) na qualidade do sono (DM= -1,5; IC 95% -2,97 a -0,03; DMCI: 4,4 pontos); baixa certeza da evidência. Para os demais desfechos, as evidências são de muito baixa certeza. Apena um ECR avaliou os efeitos do TME comparado com sham, os resultados sugerem que o TME pode reduzir o IAH (DM= -44; IC 95% -48,37 a -39,63; DMCI: 5 eventos/hora), a qualidade do sono (DM= -38; IC 95% -45.76 a -30.24, DMCI: 4,4 pontos) e pode aumentar a PEmáx (DM= 59; IC 95% 52,39 a 65,61) quando comparado com sham; todos com baixa certeza da evidência. Conclusão: O TMI, quando comparado com sham, pode aumentar a CVF % da mudança, a CVF prevista, o VEF no primeiro segundo % da mudança; e pode reduzir a CVF pós-intervenção, a relação VEF1/CVF, a VEF1.0/CVF pós-intervenção e o pico de fluxo expiratório. Em comparação com exercícios orofaríngeos, o TMI pode reduzir a força muscular expiratória. E quando combinado com outras intervenções, o TMI pode reduzir a pressão expiratória máxima, a pressão artéria sistólica e pode aumentar a pressão arterial diastólica. Esses resultados devem ser interpretados com cautela, considerando o nível de certeza nas evidências disponíveis e as limitações metodo-lógicas dos estudos incluídos. Assim, novos ECRs com uma metodologia mais rigo-rosa e com um maior número de participantes, são necessários para melhorar a pre-cisão das estimativas de efeitos encontradas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação de estudos clínicos de tratamentos medicamentosos em pacientes acometidos por COVID-19 (SARS-CoV-2) : uma abordagem estatística crítica de ensaios clínicos fase III
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2024-05-23) Santos, Rodolfo Rodrigo Pereira [UNIFESP]; Atallah, Álvaro Nagib [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8461078281290598; http://lattes.cnpq.br/3033736457834804
    Contexto: A pandemia de COVID-19 motivou extensas pesquisas sobre tratamentos, incluindo ensaios clínicos com padrões flexíveis. Esta revisão avalia a qualidade dos ensaios clínicos para tratamentos e vacinas contra a COVID-19, com o objetivo de identificar lacunas e limitações. Objetivos: Analisar criticamente ensaios clínicos randomizados de Fase III para tratamentos de COVID-19 referentes a prevenção de infecções, agravamentos da doença e mortalidade. Métodos: Seguindo as diretrizes estabelecidas, foi realizada uma revisão dos ensaios de Fase III. Os estudos elegíveis envolveram adultos e foram pesquisados sem restrições de idioma ou data de publicação. Extração de dados, avaliação de risco de viés e avaliação da estrutura GRADE foram realizadas. As análises estatísticas incluíram poder de teste post-hoc e recálculos do tamanho da amostra. Resultados: A revisão incluiu 46 ensaios de Fase III com aproximadamente 64.000 participantes. Foram encontradas discrepâncias entre tamanhos amostrais empregados e tamanhos recalculados, destacando possíveis limitações. A avaliação do risco de viés identificou vieses significativos, particularmente no cegamento e no desempenho. A qualidade da evidência variou entre os tratamentos, principalmente com níveis moderados a baixos. Conclusão: As considerações metodológicas são cruciais em ensaios clínicos, enfatizando o planejamento cuidadoso, a definição de hipóteses e a determinação do tamanho da amostra. A comunicação transparente de metodologias estatísticas é essencial para a replicação dos resultados. Estudos piloto são propostos como alternativa ética. A ausência de análise de poder de teste e de justificativa para o tamanho da amostra levanta preocupações. A integração de análises estatísticas e perspectivas clínicas possibilita mais resultados confiáveis. O poder estatístico e os recálculos do tamanho da amostra são vitais para práticas baseadas em evidências durante emergências. A combinação do risco de viés e do GRADE facilitaram as avaliações críticas dos estudos encontrados.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Custos de hospitalização por infecções respiratórias causadas por três coronaviroses, vírus sincicial respiratório e vírus parainfluenza tipo 3 em países emergentes: uma revisão sistemática
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-09) Rocha Filho, César Ramos [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; Saconato, Humberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7796541560355173; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/8701943491830962
    Objetivo: Identificar e avaliar as evidências disponíveis sobre os custos relacionados aos cuidados hospitalares da COVID-19a, SARSb, MERSc e as infecções respiratórias agudas relacionadas ao VSRd e VPIH-3e em populações de países emergentes. Métodos: Revisão sistemática padrão Cochrane, com alterações metodológicas para recuperação e análise da qualidade de estudos econômicos. Os custos extraídos foram convertidos em dólares internacionais (U$ 2021), a partir da paridade do poder de compra ajustada. Resultados: Não foram identificadas evidências para SARS, MERS e VPIH-3. No total, foram incluídos nove estudos, sendo cinco avaliações econômicas para COVID-19 e quatro para VSR. Em relação a COVID-19, os custos menor e maior por paciente em enfermaria foram observados na Turquia (U$ 900,08) e no Brasil (U$ 5.093,38), respectivamente; enquanto em cuidados críticos (UTIf) foram observados na Turquia (U$ 2.984,78) e na China (U$ 52.432,87), respectivamente. “Serviços hospitalares” foram os maiores direcionadores de custos na enfermaria (58%-88%) e em cuidados críticos (54%-87%), apesar de “tratamento” (72%-81%) ter sido outro componente importante para esse último grupo. Para o VSR, entre pacientes na enfermaria pediátrica um menor e maior custo total foram estimados em hospitais da Malásia (U$ 347,60) e Colômbia (U$ 709,66), respectivamente. Na UTI pediátrica, um menor e maior custo foram estimados em hospitais da China (U$ 1.068,26) e México (U$ 3.815,56), respectivamente. Não houve consenso sobre o principal direcionador de custo. No entanto, as evidências descreveram que os medicamentos (tratamento) foram responsáveis por mais de 30% do custo total. Em todos os estudos, foi observada uma alta heterogeneidade nos métodos de análise, impedindo o agrupamento por país ou região. Conclusão: A COVID-19 e infecção pelo VSR apresentam um impacto econômico substancial para os sistemas de saúde e para a sociedade. O reporte adequado de características de participantes e do contexto em estudos futuros poderão otimizar a análise de validade externa dos achados, bem como de influenciadores de custo.