Avaliação da função e qualidade de vida em pacientes submetidos a artroplastia de ressecção tipo Girdlestone
Data
2007-01-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
OBJECTIVES: To evaluate function and quality of life of patients submitted to Girdlestone's arthroplasty, and to compare outcomes between unilateral Girdlestone's group with the group with contralateral total hip prosthesis. METHODS: Cross-sectional study where 9 patients were evaluated with unilateral Girdlestone's and 3 with Girdlestone's in one hip and contralateral total hip prosthesis. The evaluation consisted in filling in a generic questionnaire on quality of life SF-36 and a specific questionnaire for hip function Harris Hip Score (HHS). The comparison between groups was made by using the Student's t-test and the Fisher's test. RESULTS: The patients of the unilateral Girdlestone's group presented a higher number of SF-36 domains classified as high, although 77.8% of these showed poor results on the HHS. All patients had a leg-length discrepancy and positive Trendelenburg's test, which led to limping gait in 11 of 12 patients evaluated. Of these, only 6 underwent physiotherapy after surgery. CONCLUSION: Girdlestone's postoperative quality of life and function in a Brazilian population still requires further studies, because these outcomes are indicative of study variables' behavior and cannot be regarded as definite.
OBJETIVOS: Avaliar a função e a qualidade de vida dos pacientes pós-artroplastia de Girdlestone e comparar os resultados entre os grupos Girdlestone unilateral e o grupo com prótese total de quadril contralateral. MÉTODOS: estudo transversal no qual foram avaliados 9 pacientes com Girdlestone unilateral e 3 com Girdlestone em um quadril e prótese total no quadril contralateral. A avaliação constitui-se em aplicar o questionário genérico de qualidade de vida SF-36 e um questionário funcional específico para o quadril, Harris Hip Score (HHS). A comparação dos grupos foi realizada usando-se o teste t- Student e o teste de Fisher. RESULTADOS: Os pacientes do grupo Girdlestone unilateral apresentaram maior quantidade de domínios do SF-36 classificados como elevados, embora 77,8% destes tenham obtido resultados ruins no HHS. Todos os pacientes apresentaram o teste de Trendelenburg positivo e discrepância de membros, o que levou à marcha claudicante em 11 dos 12 pacientes avaliados. Destes, apenas 6 submeteram-se a fisioterapia pós-operatória. CONCLUSÃO: A qualidade de vida e a função pós-operatória de Girdlestone, na população brasileira, ainda necessita ser mais pesquisada, pois estes resultados são indicações do comportamento das variáveis de estudo e não podem ser consideradas encerradas.
OBJETIVOS: Avaliar a função e a qualidade de vida dos pacientes pós-artroplastia de Girdlestone e comparar os resultados entre os grupos Girdlestone unilateral e o grupo com prótese total de quadril contralateral. MÉTODOS: estudo transversal no qual foram avaliados 9 pacientes com Girdlestone unilateral e 3 com Girdlestone em um quadril e prótese total no quadril contralateral. A avaliação constitui-se em aplicar o questionário genérico de qualidade de vida SF-36 e um questionário funcional específico para o quadril, Harris Hip Score (HHS). A comparação dos grupos foi realizada usando-se o teste t- Student e o teste de Fisher. RESULTADOS: Os pacientes do grupo Girdlestone unilateral apresentaram maior quantidade de domínios do SF-36 classificados como elevados, embora 77,8% destes tenham obtido resultados ruins no HHS. Todos os pacientes apresentaram o teste de Trendelenburg positivo e discrepância de membros, o que levou à marcha claudicante em 11 dos 12 pacientes avaliados. Destes, apenas 6 submeteram-se a fisioterapia pós-operatória. CONCLUSÃO: A qualidade de vida e a função pós-operatória de Girdlestone, na população brasileira, ainda necessita ser mais pesquisada, pois estes resultados são indicações do comportamento das variáveis de estudo e não podem ser consideradas encerradas.
Descrição
Citação
Acta Ortopédica Brasileira. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 15, n. 4, p. 214-217, 2007.