Estudantes e contestação jovem: Relações da UNE e UEE-SP com o movimento estudantil francês na resistência ao regime militar brasileiro (1967 -1969)
Data
2011
Autores
Barrero Junior, Roger Camacho 
Orientadores
Biondi, Luigi
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
This work has the objective to analyse as the Brasilian Student Movements appropriated and looked for the 1968 May events in Paris. So, we have delimited this research in UNE and UEE-SP groups, but we used documents writed by other groups for observing another viewpoint or answer questions that appeared on research. The Oral Reports were expressive for the monography making too. In this frame, we thought to begin for the Students Revolution Concept Issue and as they looked for the Paris events by means of the one. So, we noted that Revolution Conception, thought by these Brasilian students, do not apart the political field from the social and cultural fields, what is possible by means of the readings used for these students for theorize their actions. They based on external events for showed as similar actions can be examples to the plains for Brazil. So, we can note, on the analysed documents, that UNE and UEE-SP groups appropriate of ideas and thinkings on Nanterre adapting them for local reality and particular thinking forms, what generate critical against European students, althougt of they have been showed them as an inspiration source for to construct a political, social and cultural revolution too.
Este trabalho teve por objetivo analisar como os movimentos estudantis brasileiros se apropriaram e viam os acontecimentos de Maio de 1968 na França. Para tanto, nos delimitamos na UNE e na UEE-SP, porém nos utilizamos de documentos produzidos por outros grupos como forma observar outros pontos de vista ou preencher lacunas que apareceram no decorrer da Pesquisa. Os relatos orais também foram significativos para a produção desta monografia. Dentro de tal recorte, pensamos em começar o trabalho partindo do questionamento de como tais grupos viam os acontecimentos de Paris por meio da idéia de revolução que ali estava posta. Assim, percebe-se que a concepção posta pelos jovens brasileiros de revolução, não separa o campo político do social e do cultural, o que se faz devido às leituras que esses estudantes utilizavam para teorizar suas ações. Também se apoiavam nos acontecimentos externos para mostrar como ações que se assemelhavam nesse sentido, podiam servir como exemplo para o que se almejava no Brasil. Dessa forma, podemos notar, na documentação observada, que a UNE e a UEE-SP se apropriaram de idéias e bandeiras levantadas em Nanterre adaptando as mesmas à realidade local e formas de pensar particulares, o que gerou críticas aos jovens europeus, apesar de os mesmos serem mostrados também como fonte de inspiração para construir uma revolução política, social e cultural.
Este trabalho teve por objetivo analisar como os movimentos estudantis brasileiros se apropriaram e viam os acontecimentos de Maio de 1968 na França. Para tanto, nos delimitamos na UNE e na UEE-SP, porém nos utilizamos de documentos produzidos por outros grupos como forma observar outros pontos de vista ou preencher lacunas que apareceram no decorrer da Pesquisa. Os relatos orais também foram significativos para a produção desta monografia. Dentro de tal recorte, pensamos em começar o trabalho partindo do questionamento de como tais grupos viam os acontecimentos de Paris por meio da idéia de revolução que ali estava posta. Assim, percebe-se que a concepção posta pelos jovens brasileiros de revolução, não separa o campo político do social e do cultural, o que se faz devido às leituras que esses estudantes utilizavam para teorizar suas ações. Também se apoiavam nos acontecimentos externos para mostrar como ações que se assemelhavam nesse sentido, podiam servir como exemplo para o que se almejava no Brasil. Dessa forma, podemos notar, na documentação observada, que a UNE e a UEE-SP se apropriaram de idéias e bandeiras levantadas em Nanterre adaptando as mesmas à realidade local e formas de pensar particulares, o que gerou críticas aos jovens europeus, apesar de os mesmos serem mostrados também como fonte de inspiração para construir uma revolução política, social e cultural.
Descrição
Citação
BARRERO JUNIOR, Roger Camacho. Estudantes e contestação jovem: Relações da UNE e UEE-SP com o movimento estudantil francês na resistência ao regime militar brasileiro (1967 -1969). Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2011.