Prognosis related to staging systems for chronic lymphocytic leukemia
Data
2000-07-06
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: Chronic lymphocytic leukemia (CLL) is a clonal lymphoproliferative disorder, characterized by B lymphocytic proliferation. CLL is the most frequent adult leukemia in Western countries, accounting for 25 to 30% of all white leukemic patients. OBJECTIVE: To evaluate clinical and staging characteristics in prognosis of chronic lymphocytic leukemia. DESIGN: Evaluation of clinical-staging data. SETTING: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina / Universidade de Alfenas. SAMPLE: 73 patients diagnosed from 1977 to 1994. MAIN MEASUREMENTS: Sex, ethnic origin, age, lymphadenopathy, splenomegaly, hepatomegaly, three or more areas of lymphoid enlargement, hemoglobin (g/dl), lymphocytes/mm³, Platelets/mm³ RESULTS: Mean survival of patients was 76 months, median age was 65 years, ranging from 33 to 87. Forty-four patients (60.3%) were male and 29 (39.7%) female. CONCLUSION: The Binet system determined a better prognosis than Rai.
CONTEXTO: Diversas variáveis clínicas se relacionam ao prognóstico na leucemia linfocítica crônica; no entanto, o estadiamento de Binet determina melhor o prognóstico do que o estadiamento de Rai e Rai modificado. OBJETIVO: Avaliar características clínicas e laboratoriais no prognóstico da leucemia linfocítica crônica. TIPO DE ESTUDO: Estudos de correlação. LOCAL: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina / Universidade de Alfenas. PARTICIPANTES: 73 patients diagnosticados entre 1977 e 1994. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Sexo, origem étnica, idade, linfadenomegalia, esplenomegalia, hepatomegalia, três ou mais áreas com aumento linfóide, hemoglobina, linfocitos, plaquetas. RESULTADOS: A sobrevida média dos pacientes foi 76 meses, idade média de 65 anos, variando de 33 a 87 anos. Quarenta e quatro pacientes (60,3%) eram do sexo masculino e 29 (39,7%) do sexo feminino. A análise univariada mostrou que o nível de hemoglobina (P = 0,001), número de plaquetas (P = 0,03), linfocitose periférica (P = 0,03), número de áreas linfóides acometidas (P = 0,01), assim como os estadiamentos de Rai (P = 0,02), Rai modificado (0,007) e Binet (P = 0,003) relacionaram-se significantemente com a sobrevida. A análise multivariada, pela regressão de Cox, demonstrou que o sistema de Binet determina melhor o prognóstico do que os estadiamentos de Rai e Rai modificado. CONCLUSÃO: O estadiamento de Binet é melhor que o estadiamento de Rai e Rai modificado na determinação do prognóstico.
CONTEXTO: Diversas variáveis clínicas se relacionam ao prognóstico na leucemia linfocítica crônica; no entanto, o estadiamento de Binet determina melhor o prognóstico do que o estadiamento de Rai e Rai modificado. OBJETIVO: Avaliar características clínicas e laboratoriais no prognóstico da leucemia linfocítica crônica. TIPO DE ESTUDO: Estudos de correlação. LOCAL: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina / Universidade de Alfenas. PARTICIPANTES: 73 patients diagnosticados entre 1977 e 1994. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Sexo, origem étnica, idade, linfadenomegalia, esplenomegalia, hepatomegalia, três ou mais áreas com aumento linfóide, hemoglobina, linfocitos, plaquetas. RESULTADOS: A sobrevida média dos pacientes foi 76 meses, idade média de 65 anos, variando de 33 a 87 anos. Quarenta e quatro pacientes (60,3%) eram do sexo masculino e 29 (39,7%) do sexo feminino. A análise univariada mostrou que o nível de hemoglobina (P = 0,001), número de plaquetas (P = 0,03), linfocitose periférica (P = 0,03), número de áreas linfóides acometidas (P = 0,01), assim como os estadiamentos de Rai (P = 0,02), Rai modificado (0,007) e Binet (P = 0,003) relacionaram-se significantemente com a sobrevida. A análise multivariada, pela regressão de Cox, demonstrou que o sistema de Binet determina melhor o prognóstico do que os estadiamentos de Rai e Rai modificado. CONCLUSÃO: O estadiamento de Binet é melhor que o estadiamento de Rai e Rai modificado na determinação do prognóstico.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 118, n. 4, p. 83-88, 2000.