Prevalência de hiperuricemia e fatores nutricionais associados: um estudo transversal com nipo-brasileiros do município de Bauru
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Data
2009-03-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
This study aimed to estimate the prevalence of hiperuricemia among Japanese-Brazilians living in Bauru city (Sao Paulo) as well to verify the existence of associations between this disease and nutritional factors. METHODS: Data were obtained from 1,330 individuals using previously tested questionnaires (demographic, health history and food intake data), physical examination (health status and blood pressure) and laboratory procedures (uric acid, creatinine, fasting and 2 h glucose, total cholesterol and fractions). Chi-square and prevalence ratios were used to evaluate associations between hyperuricemia and nutritional variables. RESULTS: The prevalence of hyperuricemia was 35.3% and it occurred more frequently among smoker individuals, men subjects, aged . 55 years, with overweight or obesity, central obesity, glucose intolerance, hypercholesterolemia, hypertrigliceridemia, using specific drugs and with creatinine levels >1.4 mg/dL. We found in the crude analysis that hiperuricemia was associated with total calories, total fat, saturated, alcohol, red and processed meats, milk and dairy products, and citric fruits intake. After control variables adjustment remained statistically significant the associations between hyperuricemia and body weight excess, central obesity, hypertrigliceridemia and use of specific drugs. CONCLUSION: High hiperuricemia prevalence rate was found among these Japanese-Brazilians and changes in nutritional profile including weight and body fat reductions may help to minimize the occurrence of this disease in that community.
O objetivo do presente trabalho foi estimar a prevalência de hiperuricemia em nipo-brasileiros do município de Bauru (São Paulo), bem como verificar a existência de associações dessa doença com fatores nutricionais. MÉTODOS: Foram obtidos dados de 1.330 indivíduos por meio de questionários previamente testados (dados demográficos, histórico de saúde e dietéticos), exames físicos (estado de saúde e pressão arterial) e bioquímicos (ácido úrico, creatinina, glicemia de jejum e 2 horas, colesterol total e frações). Utilizaram-se o teste qui-quadrado e razões de prevalências para avaliar associação entre as variáveis nutricionais e a presença de hiperuricemia. RESULTADOS: A prevalência de hiperuricemia foi de 35,3% e acometeu, principalmente, tabagistas, indivíduos do sexo masculino, aqueles com 55 anos ou mais, com excesso de peso, obesidade central, hipertensão arterial, intolerância à glicose, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, em uso de grupo específico de medicamentos e com creatinina sérica > 1,4 mg/dL. Mediante análise bruta, observaram-se relações entre hiperuricemia e o consumo de calorias totais, lipídeos, gorduras saturadas, álcool, carnes vermelhas, embutidos, leite e derivados, e frutas cítricas. Após o ajuste às variáveis de controle, permaneceram, com significância estatística, as associações entre hiperuricemia e excesso de peso, obesidade central, hipertrigliceridemia e uso de medicamentos. CONCLUSÃO: Encontrou-se elevada prevalência de hiperuricemia entre esses nipo-brasileiros, e que mudanças no perfil nutricional como redução de peso e da gordura corporal podem contribuir para minimizar a ocorrência dessa anormalidade entre esses sujeitos.
O objetivo do presente trabalho foi estimar a prevalência de hiperuricemia em nipo-brasileiros do município de Bauru (São Paulo), bem como verificar a existência de associações dessa doença com fatores nutricionais. MÉTODOS: Foram obtidos dados de 1.330 indivíduos por meio de questionários previamente testados (dados demográficos, histórico de saúde e dietéticos), exames físicos (estado de saúde e pressão arterial) e bioquímicos (ácido úrico, creatinina, glicemia de jejum e 2 horas, colesterol total e frações). Utilizaram-se o teste qui-quadrado e razões de prevalências para avaliar associação entre as variáveis nutricionais e a presença de hiperuricemia. RESULTADOS: A prevalência de hiperuricemia foi de 35,3% e acometeu, principalmente, tabagistas, indivíduos do sexo masculino, aqueles com 55 anos ou mais, com excesso de peso, obesidade central, hipertensão arterial, intolerância à glicose, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, em uso de grupo específico de medicamentos e com creatinina sérica > 1,4 mg/dL. Mediante análise bruta, observaram-se relações entre hiperuricemia e o consumo de calorias totais, lipídeos, gorduras saturadas, álcool, carnes vermelhas, embutidos, leite e derivados, e frutas cítricas. Após o ajuste às variáveis de controle, permaneceram, com significância estatística, as associações entre hiperuricemia e excesso de peso, obesidade central, hipertrigliceridemia e uso de medicamentos. CONCLUSÃO: Encontrou-se elevada prevalência de hiperuricemia entre esses nipo-brasileiros, e que mudanças no perfil nutricional como redução de peso e da gordura corporal podem contribuir para minimizar a ocorrência dessa anormalidade entre esses sujeitos.
Descrição
Citação
POLETTO, Juliana. Prevalência de hiperuricemia e fatores nutricionais associados: um estudo transversal com nipo-brasileiros do município de Bauru. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2009.