Colonização fúngica da cavidade oral de crianças nascidas de mães soropositivas para HIV no primeiro ano de vida

Data
2000
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
A candidiase oral e a infeccao oportunista mais frequente na populacao com AIDS e contribui para o aumento da morbidade e custo no tratamento destes pacientes. A colonizacao oral por especies de Candida esta bem estudada na populacao de adultos com AIDS mas poucos estudos foram feitos com criancas. Sabendo-se que a maioria destas infeccoes sao provenientes da flora colonizante endogena, estudamos a colonizacao por fungos na cavidade oral de pares maes e filhos soropositivos para HIV e os comparamos com pares maes soropositivas para HIV e seus filhos sororevertidos para HIV e um grupo controle de maes e filhos soronegativos para HIV na mesma faixa etaria. Fizeram parte de nosso estudo 92 pares maes soropositivas para HIV e seus filhos soronegativos para HIV, 14 pares maes/filhos soropositivos para HIV e 75 pares maes/filhos soronegativos para HIV. Foram isoladas 509 cepas de Candida spp. Nas maes houve predominio das especies de C. albicans ocorrendo em 83,2 por cento das maes soropositivas para HIV e 89,2 por cento nas maes soronegativas para HIV; ja nas criancas houve predominio das especies de C. nao-albicans, ocorrendo em 72,5 por cento das criancas infectadas por HIV, 67,2 por cento nas criancas sororevertidas para HIV e 69,1 por cento das criancas sonegativas para HIV. Entre as especies nao albicans nas maes houve predominio de C. tropicalis e C. glabrata e nos grupos de criancas houve predominio das especies de C. parapsilosis e C. tropicalis. A colonizacao mista foi mais frequente na populacao de criancas, estando assim distribuidor criancas HIV positivas 21 por cento, criancas sororevertidas para HIV 27 por cento, criancas soronegativas para HIV 17,6 por cento, maes soropositivas para HIV 10,6 por cento e esteve ausente nas maes soronegativas para HIV. Em relacao a susceptibilidade aos antifungicos testados observamos que as especies nao-albicans sao menos susceptiveis aos antifungicos em relacao a C. albicans. Nao encontramos C. albicans resistentes aos antifungicos sendo todas as especies de susceptibilidade reduzida pertencem ao grupo de C. nao-albicans
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 125 p. tabgraf.
Coleções