Short-term movements and habitat preferences of sailfish, Istiophorus platypterus (Istiophoridae), along the southeast coast of Brazil

Data
2014-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Pop-up satellite archival tags (PSATs) were deployed on four sailfish, Istiophorus platypterus, in the coastal waters of Rio de Janeiro State in southeast Brazil during January and February of 2009 (sailfish I and II) and between November 2010 and January 2011 (sailfish III and IV). The total number of days monitored (i.e., time that the tags remained attached) were 12 (sailfish I), 51 (sailfish II), 16 (sailfish III) and 43 days (sailfish IV). The results indicate a clear pattern of vertical habitat utilization with the majority of the time spent concentrated near the uniform sea surface layer occupying a relatively narrow temperature range. Despite the clear preference for epipelagic surface waters, sailfish regularly undertook vertical excursions into deeper waters (>50 m) within three to six hour intervals. Most Probable Tracks (estimated from raw geolocations using the state-space Kalman filter model) and linear displacements suggested that tagged sailfish did not move significant distances from the tagging site. In brief, our report provides information regarding the biology of sailfish in the southwestern Atlantic and how vertical distributions during the day and night are influenced by water temperature and how this information can improve sailfish stock assessments in southwestern Atlantic Ocean.
Quatro exemplares de agulhão-vela foram marcados com marcas eletrônicas monitoradas por satélite ('Pop-up satellite archival tags - PSATs') nas águas costeiras do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, durante janeiro e fevereiro de 2009 (agulhão-vela I e II) e entre novembro de 2010 e janeiro de 2011 (agulhão-vela III e IV). O número total de dias monitorados (ou seja, o tempo que as marcas permaneceram implantadas nos peixes) foram 12 (agulhão-vela I), 51 (agulhão-vela II), 16 (agulhão-vela III) e 43 dias (agulhão-vela IV). Os resultados demonstram um padrão claro de utilização do hábitat com a maior parte do tempo despendido predominantemente próximo à superfície do mar ocupando águas com uma faixa de temperatura restrita. Apesar da preferência por águas superficiais, os agulhões frequentemente realizaram mergulhos para águas mais profundas (ca. > 50 m) em intervalos de três a seis horas. A rota mais provável estimada a partir dos dados brutos de geolocalização e o modelo 'State-Space Kalman Filter' sugerem que os agulhões marcados não realizaram migrações significativas a partir do local de marcação. Em resumo, nossos resultados apresentam informações sobre a biologia da espécie no Atlântico Sudoeste e como as migrações verticais durante o dia e a noite são influenciadas pela temperatura da água e como essa informação pode auxiliar as avaliações de estoques de agulhão-vela no sudoeste do Atlântico.
Descrição
Citação
Neotropical Ichthyology. Sociedade Brasileira de Ictiologia, v. 12, n. 4, p. 861-870, 2014.
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