Interações entre esquizofrenia e dependência química: um estudo pré-clínico

dc.contributor.advisorFrussa Filho, Roberto Frussa Filho [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorBorcoi, Aline Ribeiro [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:52:53Z
dc.date.available2018-07-30T11:52:53Z
dc.date.issued2013-05-29
dc.description.abstractA exposição a adversidade durante o período pré-natal e na infância afeta o neurodesenvolvimento e aumenta o risco para o desenvolvimento de esquizofrenia. De importância, indivíduos com esquizofrenia apresentam um aumento na comorbidade com a dependência química. Nesse aspecto, o isolamento social no período pós-desmame e a ativação imunológica pré-natal em animais de laboratório é capaz de provocar alterações neuroquímicas e comportamentais consistentes com a esquizofrenia. Considerando a vulnerabilidade do abuso de drogas em pacientes com esquizofrenia como um critério de validação de face de um modelo animal para o estudo esquizofrenia, avaliamos as interações entre o isolamento social ou a administração pré-natal do agente ativador imunológico ácido poli-inosínico poli-citidílico (POLI:IC) (modelos animais potenciais de esquizofrenia) com modelos animais de dependência química. Para tanto, camundongos Swiss machos recém-desmamados, foram privados do contato social por (no mínimo) 60 dias ou foram submetidos à administração pré-natal de 5 mg/Kg de POLI:IC no 9º dia de prenhez. Aos 90 dias de idade, os animais foram submetidos à sensibilização comportamental à anfetamina e a sensibilização comportamental cruzada anfetamina-cocaína ou à preferência condicionada por lugar (modelos animais de dependência química) induzidas por 2,5 mg/kg de anfetamina. O comportamento estereotipado, induzido xi por essa dose de anfetamina, também foi avaliado para verificar a possível participação do fenômeno de competição comportamental nos resultados obtidos no modelo de sensibilização comportamental. Verificamos que o isolamento social foi capaz de potencializar a reatividade à novidade, mas diminuiu o efeito estimulante agudo da anfetamina, provavelmente em decorrência de uma competição comportamental com um aumento da estereotipia induzida pela administração aguda dessa droga. De uma forma geral, não modificou os efeitos estimulantes da anfetamina nos modelos animais de dependência química. Por outro lado, a administração pré-natal de POLI:IC foi capaz de potencializar tanto a sensibilização comportamental quanto a preferência condicionada por lugar induzidas pela anfetamina. Considerando a vulnerabilidade à dependência química como critério de validação de face para um modelo animal de esquizofrenia, nossos resultados sugerem que a administração pré-natal de POLI:IC, mas não o isolamento social, satisfazem esse critério.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.format.extent89 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=112597pt
dc.identifier.citationBORCOI, Aline Ribeiro. Interações entre esquizofrenia e dependência química: um estudo pré-clínico. 2013. 89 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.
dc.identifier.file2013-0281.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48449
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectesquizofreniapt
dc.subjectisolamento socialpt
dc.subjectpoli:icpt
dc.subjectanfetaminapt
dc.subjectdependência químicapt
dc.subjectcamundongospt
dc.titleInterações entre esquizofrenia e dependência química: um estudo pré-clínicopt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramFarmacologiapt
unifesp.knowledgeAreaCiências biológicaspt
unifesp.researchAreaFarmacologiapt
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