Auditory pathway maturational study in small for gestational age preterm infants
Data
2014-07-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE:To follow up the maturation of the auditory pathway in preterm infants small for gestational age (SGA), through the study of absolute and interpeak latencies of auditory brainstem response (ABR) in the first six months of age.METHODS:This multicentric prospective cross-sectional and longitudinal study assessed 76 newborn infants, 35 SGA and 41 appropriate for gestational age (AGA), born between 33 and 36 weeks in the first evaluation. The ABR was carried out in three moments (neonatal period, three months and six months). Twenty-nine SGA and 33 AGA (62 infants), between 51 and 54 weeks (corrected age), returned for the second evaluation. In the third evaluation, 49 infants (23 SGA and 26 AGA), with age range from 63 to 65 weeks (corrected age), were assessed. The bilateral presence of Transient Evoked Otoacoustic Emissions and normal tympanogram were inclusion criteria.RESULTS:It was found interaural symmetry in both groups. The comparison between the two groups throughout the three periods studied showed no significant differences in the ABR parameters, except for the latencies of wave III in the period between three and six months. As for the maturation with tone burst 0.5 and 1 kHz, it was found that the groups did not differ.CONCLUSION:The findings suggest that, in the premature infants, the maturational process of the auditory pathway occurs in a similar rate for SGA and AGA. These results also suggest that prematurity is a more relevant factor for the maturation of the auditory pathway than birth weight.
OBJETIVO:Acompanhar a maturação da via auditiva em recém-nascidos prematuros pequenos para a idade gestacional (PIG), por meio do estudo das latências absolutas e interpicos do potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) nos primeiros seis meses de idade.MÉTODOS:Estudo transversal e longitudinal prospectivo multicêntrico, que avaliou 76 recém-nascidos, 35 PIG e 41 adequados para a idade gestacional (AIG), nascidos entre 27 e 36 semanas de gestação na primeira avaliação. O PEATE foi realizado em três momentos (período neonatal, três meses e seis meses). Retornaram para a segunda avaliação 29 PIG e 33 AIG (62 lactentes), entre 51 e 54 semanas (idade corrigida). Na terceira, retornaram 49 lactentes (23 PIG e 26 AIG), com faixa etária de 63 a 65 semanas (idade corrigida). Foi critério de inclusão a presença bilateral de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e curva timpanométrica normal.RESULTADOS:Verificou-se simetria interaural nos dois grupos. A comparação entre os dois grupos ao longo dos três períodos estudados não mostrou diferenças relevantes nos parâmetros do PEATE, exceto para as latências da onda III no período entre os três e seis meses. Quanto ao processo maturacional com tone burst 0,5 e 1 kHz, verificou-se que os grupos não se diferenciaram.CONCLUSÃO:Os resultados sugerem que, nos prematuros, o processo de maturação da via auditiva ocorre em tempo similar em PIG e AIG. Também sugerem que a prematuridade é um fator de maior relevância para a maturação da via auditiva que o fator peso ao nascer.
OBJETIVO:Acompanhar a maturação da via auditiva em recém-nascidos prematuros pequenos para a idade gestacional (PIG), por meio do estudo das latências absolutas e interpicos do potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) nos primeiros seis meses de idade.MÉTODOS:Estudo transversal e longitudinal prospectivo multicêntrico, que avaliou 76 recém-nascidos, 35 PIG e 41 adequados para a idade gestacional (AIG), nascidos entre 27 e 36 semanas de gestação na primeira avaliação. O PEATE foi realizado em três momentos (período neonatal, três meses e seis meses). Retornaram para a segunda avaliação 29 PIG e 33 AIG (62 lactentes), entre 51 e 54 semanas (idade corrigida). Na terceira, retornaram 49 lactentes (23 PIG e 26 AIG), com faixa etária de 63 a 65 semanas (idade corrigida). Foi critério de inclusão a presença bilateral de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e curva timpanométrica normal.RESULTADOS:Verificou-se simetria interaural nos dois grupos. A comparação entre os dois grupos ao longo dos três períodos estudados não mostrou diferenças relevantes nos parâmetros do PEATE, exceto para as latências da onda III no período entre os três e seis meses. Quanto ao processo maturacional com tone burst 0,5 e 1 kHz, verificou-se que os grupos não se diferenciaram.CONCLUSÃO:Os resultados sugerem que, nos prematuros, o processo de maturação da via auditiva ocorre em tempo similar em PIG e AIG. Também sugerem que a prematuridade é um fator de maior relevância para a maturação da via auditiva que o fator peso ao nascer.
Descrição
Citação
CoDAS. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 26, n. 4, p. 286-293, 2014.