Merleau-Ponty e Andrei Tarkovski: O cinema e a experiência perceptiva

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dc.contributor.advisorCarrasco, Alexandre de Oliveira Torres [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9900707017877536pt_BR
dc.contributor.authorFerrarezi, Carolina Da Silva [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7959891409008683pt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2023-06-30T19:46:39Z
dc.date.available2023-06-30T19:46:39Z
dc.date.issued2023-05-12
dc.description.abstractEsta pesquisa tem o objetivo de investigar como o projeto de uma fenomenologia da percepção do filósofo Maurice Merleau-Ponty proporciona uma abertura para pensar o sensível, a arte e, em especial, o cinema de Andrei Tarkovski. A partir de uma análise da obra Fenomenologia da Percepção, visamos demonstrar que existe um problema “técnico” na história da filosofia que possibilita reabilitar essa esfera intuitiva-sensível como elemento crítico à epistemologia clássica francesa (neokantiana), e como esse retorno à percepção converge no logos do mundo estético e traz questões que também são trabalhadas nas produções artísticas. Em A Dúvida de Cézanne, podemos apreender como o autor aproxima a arte de sua proposta filosófica, bem como, a reciprocidade entre vida e obra na criação artística. Ao tratar sobre o cinema, o filósofo ressalta que o filme é um objeto aberto à percepção, a arte de tornar visíveis objetos, comportamentos e conceitos. O percurso pelos textos do autor visa demonstrar que existe uma similaridade entre o filósofo e o cineasta. As obras de Andrei Tarkovski, em especial os filmes Solaris (1972) e Stalker (1979), são compostas de uma linguagem cinematográfica voltada à problemática existencial humana. Sua atmosfera fílmica indaga a inserção do homem no mundo, investigando a região de contato entre sujeito, consciência e mundo. Além disso, o uso da reminiscência lírica das memórias do cineasta, que se transforma em cinema, ressalta a aproximação que Merleau-Ponty faz com Cézanne. Ao analisarmos o cinema de Andrei Tarkovski em relação à teoria desenvolvida na fenomenologia da percepção, podemos compreender a convergência entre os autores, como um espectador ao assistir a um filme pode assim, evocar a filosofia.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.description.sponsorshipID33009015pt_BR
dc.emailadvisor.customalexandre.torres.carrasco@gmail.compt_BR
dc.format.extent156 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68433
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectMaurice Merleau-Pontypt_BR
dc.subjectAndrei Tarkovskipt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectExperiência Perceptivapt_BR
dc.titleMerleau-Ponty e Andrei Tarkovski: O cinema e a experiência perceptivapt_BR
dc.title.alternativeMerleau-Ponty and Andrei Tarkovsky: Cinema and the perceptive experiencept_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
unifesp.campusEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)pt_BR
unifesp.graduateProgramFilosofiapt_BR
unifesp.knowledgeAreaFenomenologia e Cinema.pt_BR
unifesp.researchAreaHistória da Filosofiapt_BR
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