As percepções do tempo em germinal de Émile Zola

dc.contributor.advisorFerla, Luis Antonio Coelho [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorBorges, Rilton Ferreira [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:45:30Z
dc.date.available2018-07-30T11:45:30Z
dc.date.issued2014-10-31
dc.description.abstractThis paper aims to examine ways of perception of time entered in the work Germinal (1885) of Emile Zola (1840-1902), which from a naturalistic aesthetic search recreate, in detail, the living conditions of workers in a French coal mine in the context of the Second Industrial Revolution. The time, the main object of reflection of this research can be seen in the work (even if not directly addressed by the author) as a transition between the time of the "pre industrial" society and the control and discipline of the time exercised with the "industrialization" (view expressed by Edward Palmer Thompson on "Customs in Common"), since it is not dictated by the rhythm of the machine or the factory whistle, but is controlled by the need of production that requires workers to find in his work rate, the most efficient ways to increase their productivity. In this regard, the time factor is shown as coercive social regulation and supported vision, for example, in the work of Norbert Elias. Therefore, we deal with both philosophical and historiographical reflections on time, as with historiographical perspectives on the work and of European workers in the second half of the nineteenth century, Germinal work scenario. On another front, we will have to deal with the theoretical and methodological implications of the use of literary sources for history, seeking references both in history and in literary criticism attesting Literature as a representation of reality. Moreover, they will discuss the methodology applicable to work with literature as a historical source.en
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo analisar as formas de percepção do tempo inseridas na obra Germinal (1885) de Émile Zola (1840-1902), que a partir de uma estética naturalista busca recriar, de forma minuciosa, as condições de vida de operários de uma mina de carvão francesa no contexto da Segunda Revolução Industrial. O tempo, principal objeto de reflexão desta pesquisa, pode ser percebido na obra (ainda que não seja diretamente tratado pelo autor) como uma transição entre o tempo da sociedade ?pré industrial? e o controle e disciplina do tempo exercidos com a ?industrialização? (concepção expressa por Edward Palmer Thompson em ?Costumes em Comum?), visto que não é ditado pelo ritmo da máquina ou do apito da fábrica, mas é controlado pela necessidade de produção que obriga os trabalhadores a encontrar, em seu ritmo de trabalho, as formas mais eficientes de aumentar sua produtividade. Neste sentido, o tempo é apresentado como fator coercitivo e de regulação social, visão apoiada, por exemplo, na obra de Norbert Elias. Para tanto, lidaremos tanto com reflexões filosóficas e historiográficas a respeito do tempo, quanto com perspectivas historiográficas a respeito do trabalho e dos trabalhadores europeus na segunda metade do século XIX, cenário da obra Germinal. Em outra frente, teremos de lidar com as implicações teóricas e metodológicas da utilização de fontes literárias pela História, buscando-se referenciais tanto na historiografia quanto na crítica literária que atestem a Literatura como representação da realidade. De forma complementar, discutiremos a metodologia aplicável ao trabalho com a literatura como fonte histórica.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.format.extent198 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2296539pt
dc.identifier.citationBORGES, Rilton Ferreira. As percepções do tempo em germinal de émile zola. 2014. 198 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.
dc.identifier.file2014-0456.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47963
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectTimeen
dc.subjectGerminalen
dc.subjectZolaen
dc.subjectIndustrializationen
dc.subjectTempopt
dc.subjectGerminalpt
dc.subjectZola, Émilept
dc.subjectIndustrializaçãopt
dc.titleAs percepções do tempo em germinal de Émile Zolapt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusGuarulhos, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)pt
unifesp.graduateProgramHistóriapt
unifesp.knowledgeAreaCiências humanaspt
unifesp.researchAreaHistóriapt
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