Avaliação da proteína c-reativa como fator prognóstico do diabetes mellitus gestacional
Data
2014-05-22
Autores
Aranha, Gerson 
Orientadores
Chagas, Jair Ribeiro Chagas
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is defined as any degree of glucose intolerance with onset or first recognition during pregnancy. Affecting 4-14 % of all pregnant women are estimated. Currently this tracking is done by measurement of fasting glucose in the first trimester of pregnancy and the glucose tolerance in the second trimester of pregnancy test. Besides the fact that insulin resistance is characterized by the interaction of genetic determinants, nutritional and lifestyle factors, it is recognized that inflammatory mechanisms are involved in the regulation of insulin action. While mounting evidence that C- reactive protein (CRP) correlated with states of insulin, suggesting that CRP may be a predictor of type 2 diabetes mellitus. Elevated concentrations of asymmetric dimethylarginine (ADMA) were found in gestational diabetes (GDM). Being an inflammatory marker believed that other inflammatory markers, like CRP, are elevated in pregnant women with glucose intolerance. Our goal was to find another parameter that can more reliably track the GDM in the first trimester of pregnancy, PCR. The study was conducted at the outpatient prenatal health service in São Vicente, with a total of 200 patients at screening of GDM. The patients were evaluated according to the criteria of the American Diabetes Association and compared with CRP quantification. In our study we could not establish a strong relationship between DMG and PCR , PCR can therefore not be considered a good predictor of GDM.
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeiro reconhecimento durante a gravidez. Estima-se que afete 4-14% de todas as gestantes. Atualmente o seu rastreamento é feito pela dosagem da glicemia de jejum no primeiro trimestre da gravidez e pelo teste de tolerância à glicose no segundo trimestre da gestação. Além do fato da resistência à insulina ser caracterizada pela interação de determinantes genéticos, fatores nutricionais e estilo de vida, reconhece-se que os mecanismos inflamatórios estão envolvidos na regulação da ação da insulina. Ao mesmo tempo aumentam as evidências que a proteína C-reativa (PCR) correlaciona-se com os níveis de insulina, sugerindo que a PCR possa ser um preditor do diabetes mellitus tipo 2. Concentrações elevadas da dimetilarginina assimétrica (ADMA) foram encontradas no DMG. Por ser um marcador inflamatório acredita-se que outros marcadores inflamatórios, tal qual a PCR, estejam elevados nas gestantes com intolerância à glicose. Nosso objetivo foi encontrar outro parâmetro que possa com mais segurança rastrear o DMG logo no primeiro trimestre da gravidez, a PCR. O estudo foi conduzido no ambulatório de pré-natal do serviço de saúde do município de São Vicente, com um total de 200 pacientes em rastreamento do DMG. Tais pacientes foram avaliadas de acordo com os critérios da American Diabetes Association e comparadas com a dosagem da PCR. Em nosso estudo não foi possível estabelecer uma forte relação entre DMG e a PCR, portanto a PCR não pode ser considerada um bom preditor do DMG.
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeiro reconhecimento durante a gravidez. Estima-se que afete 4-14% de todas as gestantes. Atualmente o seu rastreamento é feito pela dosagem da glicemia de jejum no primeiro trimestre da gravidez e pelo teste de tolerância à glicose no segundo trimestre da gestação. Além do fato da resistência à insulina ser caracterizada pela interação de determinantes genéticos, fatores nutricionais e estilo de vida, reconhece-se que os mecanismos inflamatórios estão envolvidos na regulação da ação da insulina. Ao mesmo tempo aumentam as evidências que a proteína C-reativa (PCR) correlaciona-se com os níveis de insulina, sugerindo que a PCR possa ser um preditor do diabetes mellitus tipo 2. Concentrações elevadas da dimetilarginina assimétrica (ADMA) foram encontradas no DMG. Por ser um marcador inflamatório acredita-se que outros marcadores inflamatórios, tal qual a PCR, estejam elevados nas gestantes com intolerância à glicose. Nosso objetivo foi encontrar outro parâmetro que possa com mais segurança rastrear o DMG logo no primeiro trimestre da gravidez, a PCR. O estudo foi conduzido no ambulatório de pré-natal do serviço de saúde do município de São Vicente, com um total de 200 pacientes em rastreamento do DMG. Tais pacientes foram avaliadas de acordo com os critérios da American Diabetes Association e comparadas com a dosagem da PCR. Em nosso estudo não foi possível estabelecer uma forte relação entre DMG e a PCR, portanto a PCR não pode ser considerada um bom preditor do DMG.
Descrição
Citação
ARANHA, Gerson. Avaliação da proteína c-reativa como fator prognóstico do diabetes mellitus gestacional. 2014. 26 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Santos, 2014.