Histopatologia E Sobrevida De Melanomas Primários Amelanóticos E Pigmentados Tese
Data
2017-12-29
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Background: The absence of pigmentation in melanomas may lead to a delay in diagnosis and a worse prognosis. There are no studies comparing amelanotic melanoma with pigmented melanoma using the propensity score. Objective: Analyze histopathological characteristics, disease free interval and survival in patients with amelanotic and pigmented melanoma. Methods: A search was performed from 1991 to 2010. Primary melanomas were defined as amelanotic based on histopathology and compared with pigmented melanomas. Using the propensity score, a control (pigmented) group was created, ensuring a balance between the two groups. Univariate and multivariate Cox regression were performed to identify predictors of overall survival and disease free interval. Results: There were 464 cases of amelanotic melanoma and 21,697 pimented melanoma, thus an incidence of 2.1%. Amelanotic melanoma was more common in elderly individuals (odds ratio (OR) = 1.42 older than 65), more associated with primary head and neck tumors (OR = 1.73), greater Breslow thickness (OR = 3.71 above 2 mm), ulceration (OR = 3.26), mitoses (OR = 5.76), and the following subtypes: nodular, acral and desmoplastic (OR = 3.84, 2.74 and 2.58 respectively).On multivariate regression there was no difference in the disease free interval (Hazard Ratio = 0.83, 95% CI = 0.66, 1.05, p = 0.13), but patients with amelanotic melanoma had a better overall survival (Hazard Ratio = 0.76, 95% CI = 0.60, 0.96, p = 0.02) compared to pigmented. Conclusion: Amelanotic melanoma presented the same histopathological characteristics previously described in the literature. Patients with amelanotic melanoma had a better survival when compared to pigmented melanoma.
Introdução: A ausência de pigmentação em melanomas pode levar a um atraso no diagnóstico e pior prognóstico. Não há estudo comparando o melanoma amelanótico com o pigmentado utilizando escore de propensão. Objetivo: Analisar características histopatológicas, intervalo livre de doença e sobrevida em pacientes com melanoma amelanótico e pigmentado. Métodos: Uma busca foi realizada no período de 1991 a 2010. Melanomas primários foram definidos como amelanóticos baseados na histopatologia e comparados com pigmentados. Utilizando o escore de propensão, um grupo controle (pigmentado) foi criado, garantindo um equilíbrio entre os dois grupos. A regressão de Cox univariada e multivariada foram realizadas para identificar os preditores de sobrevida global e intervalo livre de doença. Resultados: Foram identificados 464 casos de melanoma amelanótico e 21.697 pigmentados, representando 2.1%. O melanoma amelanótico foi mais comum em indivíduos idosos (odds ratio (OR)= 1.42 acima de 65 anos), mais associados a tumores primários de cabeça e pescoço (OR= 1.73), espessura de Breslow maior (OR= 3.71 acima de 2 mm), ulceração (OR= 3.26), mitoses presentes (OR= 5.76), e os seguintes subtipos: nodular, acral e desmoplástico (OR= 3.84, 2.74 e 2.58 respectivamente). Na regressão multivariada não houve diferença no intervalo livre de doença (Hazard Ratio= 0.83, IC95% = 0.66, 1.05; p= 0.13), porém pacientes com melanoma amelanótico apresentaram uma melhor sobrevida global (Hazard Ratio= 0.76, IC95%= 0.60, 0.96; p= 0.02) comparada com o pigmentado. Conclusão: O melanoma amelanótico apresentou as características histopatológicas já descritas na literatura. Houve uma sobrevida maior de pacientes com melanoma amelanótico quando comparados com melanoma pigmentado.
Introdução: A ausência de pigmentação em melanomas pode levar a um atraso no diagnóstico e pior prognóstico. Não há estudo comparando o melanoma amelanótico com o pigmentado utilizando escore de propensão. Objetivo: Analisar características histopatológicas, intervalo livre de doença e sobrevida em pacientes com melanoma amelanótico e pigmentado. Métodos: Uma busca foi realizada no período de 1991 a 2010. Melanomas primários foram definidos como amelanóticos baseados na histopatologia e comparados com pigmentados. Utilizando o escore de propensão, um grupo controle (pigmentado) foi criado, garantindo um equilíbrio entre os dois grupos. A regressão de Cox univariada e multivariada foram realizadas para identificar os preditores de sobrevida global e intervalo livre de doença. Resultados: Foram identificados 464 casos de melanoma amelanótico e 21.697 pigmentados, representando 2.1%. O melanoma amelanótico foi mais comum em indivíduos idosos (odds ratio (OR)= 1.42 acima de 65 anos), mais associados a tumores primários de cabeça e pescoço (OR= 1.73), espessura de Breslow maior (OR= 3.71 acima de 2 mm), ulceração (OR= 3.26), mitoses presentes (OR= 5.76), e os seguintes subtipos: nodular, acral e desmoplástico (OR= 3.84, 2.74 e 2.58 respectivamente). Na regressão multivariada não houve diferença no intervalo livre de doença (Hazard Ratio= 0.83, IC95% = 0.66, 1.05; p= 0.13), porém pacientes com melanoma amelanótico apresentaram uma melhor sobrevida global (Hazard Ratio= 0.76, IC95%= 0.60, 0.96; p= 0.02) comparada com o pigmentado. Conclusão: O melanoma amelanótico apresentou as características histopatológicas já descritas na literatura. Houve uma sobrevida maior de pacientes com melanoma amelanótico quando comparados com melanoma pigmentado.