Meningeoma de goteira olfatória: relação entre achados clínico-radiológicos e índice proliferativo (Mib-1)

Data
2006-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: The aim of this study is to correlationate demografic, radiologic features and proliferative index defined by imunohistochemical expression of Mib-1 in olfactory groove meningiomas, and to observe possible predictive factors of recurrence of this tumor. METHOD: There were analysed demografic, clinical and radiological features of 15 patients with olfactory groove meningioma. Fifteen paraffin-embebed tumors were studied by imunohistochemical methods for the expression of proliferative index by the Mib-1. RESULTS: There was a statiscally positive correlation between tumoral and edema volumes. There was no correlation betweem Mib-1, tumoral volume, tumoral edema and frontal skull base abnormalities. Two cases with tumor recurrence had proliferative indices higher than the mean index. CONCLUSION: Larger tumors were more susceptible to develop peritumoral edema. The proliferative índex has no positive correlation with tumoral volume, edema volumes and skull base invasion, but probably it is associated with tumoral recurrence.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é correlacionar achados clínicos, radiológicos e índice proliferativo em meningeomas da goteira olfatória e analisar possíveis fatores preditivos de recidiva tumoral. MÉTODO: Foram estudados 15 pacientes portadores de meningeoma de goteira olfatória. O exame imuno-histoquímico foi realizado através do índice proliferativo calculado a partir da expressão do MIB-1. RESULTADOS: Houve relação estatisticamente significativa entre volume tumoral e edema. Não houve relação significativa entre índice proliferativo, volume tumoral, edema, idade do paciente e alterações da base do crânio. Dois pacientes que apresentaram recidiva tumoral possuíam índice proliferativo maior que a média. CONCLUSÃO: Tumores maiores são mais susceptíveis ao desenvolvimento de edema cerebral. O índice proliferativo provavelmente está associado a recidiva tumoral, principalmente em pacientes com hiperostose e ressecções cirúrgicas parciais.
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Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 64, n. 1, p. 77-82, 2006.
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