Avaliação morfofuncional e estresse oxidativo no intestino de camundongos distróficos (mdx)

Data
2014-12-17
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Dystrophin is a component of the complex of dystrophin-associated proteins, which connects the cytoskeleton to the plasma membrane and the extracellular matrix. Their lack causes Duchenne Muscular Dystrophy (DMD), characterized by a progressive degeneration of skeletal and cardiac muscle, leading to death in patients third decade of life. Although DMD patients had gastrointestinal symptoms such as diarrhea and pseudo obstruction, little is known of the role of dystrophin in the intestinal smooth muscle (MLI). We aim to understand what is the role of dystrophin protein in MLI: structurally and functionally, muscle contraction. Specifically studied animal model (mdx mice), and assess the structure and ultrastructure of the ILM, the resistance loss of contractile response of the MLI exposed stretch, a loss of contractile response in medium without Ca2 + (essential for contraction) and recovery contractile respota with the replacement of the ion in the presence or absence of nifedipine (blocker Cav1.2b). Observe surprising resistance to loss of response during stretch despite the animal gut dystrophic have structural mucosal deficit and have demonstrated loss of muscle layer (30%) compared to the control, present degenerate mitochondria and sarcoplasmic reticulum change. The response in medium without calcium, dystrophic animals was more resistant both to the loss of contraction in medium without Ca2 +, as the recovery of contractility with replacement ion. Dystrophin has a peculiar role in MLI, different from that of skeletal muscle, because despite the visible structural deficit, there was an increase in resistance to loss of contractility stretch. The dystrophic mdx mice also presents kinetics in response to varying external impaired calcium concentration (thus probably with changes in Cav1.2b), which may help to understand symptoms present in DMD patients.
A distrofina é um componente do complexo de proteínas associadas à distrofina, que liga o citoesqueleto à membrana plasmática e à matriz extracelular. Sua falta provoca a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), caracterizada por uma degeneração progressiva da musculatura esquelética e cardíaca, levando pacientes à morte na terceira década de vida. Apesar de pacientes DMD apresentarem sintomas gastrintestinais, como pseudoobstrução e diarreia, pouco se sabe do papel da distrofina no músculo liso intestinal (MLI). Temos por objetivo entender qual é o papel da proteína distrofina no MLI: estruturalmente e funcionalmente, na contração muscular. Especificamente estudamos o modelo animal (camundongo mdx), e avaliamos a estrutura e ultraestrutura do MLI, a resistência da perda de resposta contrátil do MLI exposto estiramento, a perda de resposta contrátil em meio sem Ca2+ (fundamental para a contração), e a recuperação da respota contrátil com a reposição do íon na presença ou ausência de nifedipina (bloqueador de Cav1.2b). Observamos surpreendente resistência à perda de resposta durante estiramento apesar do intestino do animal distrófico contar com déficit estrutural da mucosa e ter evidenciada perda de camada muscular (30%) em comparação ao controle, apresentar mitocôndrias degeneradas e alteração de retículo sarcoplasmático. Quanto à resposta em meio sem cálcio, o animal distrófico mostrou-se mais resistente tanto à perda de contração em meio sem Ca2+, quanto à recuperação da contratilidade com reposição do íon. A distrofina tem um papel peculiar no MLI, diferente daquele da musculatura esquelética, pois, apesar do visível déficit estrutural, houve incremento na resistência à perda de contratilidade com estiramento. O camundongo distrófico mdx também apresenta uma cinética em resposta à variação da concentração externa de cálcio prejudicada (provavelmenteo com alterações em Cav1.2b), que pode ajudar a entender sintomas presentes em pacientes DMD.
Descrição
Citação
ALVES, Gabriel Andrade. Avaliação morfofuncional e estresse oxidativo no intestino de camundongos distróficos (mdx). 2014. 155 f. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.