Avaliação da toxicidade da pectina em modelos de biomembranas via monocamadas de langmuir

dc.contributor.advisorCaseli, Luciano [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8929162910172931pt_BR
dc.contributor.authorValerio, Gabriel Lundgren Ferreira [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4867175215353038pt_BR
dc.coverage.spatialDiadema
dc.date.accessioned2022-07-25T18:41:21Z
dc.date.available2022-07-25T18:41:21Z
dc.date.issued2022-06-22
dc.description.abstractA pectina é um polissacarídeo encontrado em diversas espécies vegetais e com potencial bioatividade, incluindo atividade antiviral para doenças que afetam o sistema respiratório, e foi inserida na subfase aquosa da monocamada de Langmuir formada pelo fosfolipídio dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), o composto mais encontrado em surfactantes pulmonares e também presente em membranas citoplasmáticas. Os estudos foram conduzidos com monocamadas de Langmuir, e à partir de resultados obtidos por isotermas de pressão superficial versus área, isotermas de potencial de superfície versus área, técnicas espectroscópicas (PM-IRRAS) e microscópicas (BAM), observou-se uma maior condensação da monocamada de DPPC com a adição de pectina. Ao adicionar pectina à monocamada lipídica, o potencial de superfície aumentou, sugerindo que o composto adsorveu às cabeças polares do fosfolipídio, reduzindo as repulsões laterais e aumentando a ortogonalidade das moléculas de DPPC. Ensaios de histerese e estabilidade de monocamadas pré-comprimidas não apresentaram alterações significativas com a adição de pectina, mantendo fluidez e capacidade de compactação semelhante em ambas monocamadas. As imagens de BAM mostram também que a morfologia topográfica da monocamada não é alterada com a presença da pectina, com a ausência de agregados interfaciais, sugerindo interação via cabeças polares. Os resultados de PM-IRRAS indicam que a pectina teve maior interação com os grupos polares do DPPC, porém houve mudança no ordenamento das cadeias apolares devido à esta interação. Desta forma, pode-se concluir que a pectina adsorveu junto às cabeças polares do DPPC à partir da subfase aquosa, diminuindo as repulsões entre os grupos colina, e alterando a forma como as moléculas de DPPC se organizam, condensando a monocamada, mas não alterando a compressibilidade do sistema supramolecular na interface, mantendo o filme com alta elasticidade superficial. Estas alterações podem estar relacionadas ao mecanismo de ação relacionado aos diferentes tipos de bioatividade do composto em estudo.pt_BR
dc.description.abstractPectin is a polysaccharide found in many vegetal species and with potential bioactivity, including antiviral activity against diseases that affect respiratory system, and it was inserted in the aqueous subphase of a Langmuir monolayer formed by the phospholipid DPPC, the most abundant compound in pulmonary surfactants, and is also present in cytoplasmatic membranes. Study was conducted using Langmuir monolayers, and results from surface pressure-area isotherms, surface potential-area isotherms, vibrational spectroscopy (PM-IRRAS), and Brewster angle microscopy (BAM) showed a more condensed DPPC monolayer with the addition of pectin. Surface potential data showed higher potential values with the addition of pectin, suggesting the interaction between pectin and the polar head of DPPC molecules, reducing the lateral repulsion between the lipid polar groups, and increasing the orthogonality of DPPC molecules. Hysteresis and stability assays did not reveal relevant changes with pectin addition, corroborating the hypothesis that the compound was incorporated below the lipid polar heads at the shear layer with the aqueous subphase. BAM images confirmed that no considerable aggregates were observed with the addition of pectin. PM-IRRAS data indicated that pectin interacted with the polar groups of DPPC, indirectly affecting the alkyl chains’ vibrations. With these results, we concluded that pectin is incorporated next to polar heads of DPPC, decreasing lateral repulsions from polar heads and changing the molecular organization of DPPC molecules. Also, the film was kept highly elastic in the liquidcondensed phase, and the presence of pectin did not alter the surface compressibility of the monolayer. In conclusion, the effects of pectin on DPPC monolayers may be related to its action mechanisms of bioactivity.pt_BR
dc.format.extent38 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/64933
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectMonocamadas de Langmuirpt_BR
dc.subjectFosfolipídiospt_BR
dc.subjectModelo de biomembranapt_BR
dc.subjectPectinapt_BR
dc.subjectIsotermaspt_BR
dc.subjectLangmuir Monolayersen
dc.subjectPhospholipidsen
dc.subjectBiomembrane modelen
dc.subjectPectinen
dc.subjectIsothermsen
dc.titleAvaliação da toxicidade da pectina em modelos de biomembranas via monocamadas de langmuirpt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispt_BR
unifesp.campusInstituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF)pt_BR
unifesp.graduacaoQuímica Industrialpt_BR
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