Análise da freqüência respiratória e do volume corrente como preditivo para a falha na extubação da recém-nascidos muito baixo peso
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Data
2006-05-31
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetive: to analyze the relation between respiratory rate (RR) and tidal volume (TV) ratio as a predictive index for extubation very low birth weight infants submitted to mechanical ventilation. Methods: Prospective observational collection of data with newborns less than 37 weeks gestation, less than or iqual to 1.500 grams who were mechanically ventilated for at least 48 hours and less than 30 days and had planned extubation. As soon as physicians decided to extubate infant, a fixed-area pneumotachograph was installed between endotracheal tube and ventilator circuit. Infant stayed in endotracheal continuous positive airway pressure (CPAP) mode during 10 minutes and spontaneous tidal volume (TV) and respiratory rate (RR) were collected. After measurements, neonate was extubated and used nasal CPAP. Extubation failure was considered if infant required reintubation within 48 hours, except if infant evaluated with airway obstruction. RR/TV was indexed to body weight in the day of the study and means of RR, TV and RR/TV during 10 minutes were calculeted. For continuous variables were used Student t-test and for categorical variables between groups were used Chi-square or the Fisher´s exact test. A cutoff was calculated for respiratory rate and tidal volume and sensibility and specificity were also calculated. Results: Thirty-five infants were enrolled and fifteen (43%) failure extubation. During 10- minute measurements, there were no differences between groups in RR, TV and RR/TV. Specificity and sensibility were for RR 40% ,67%, TV was 50%, 67% and RR/TV was 40%, 73%, respectively. Conclusion: Respiratory rate tidal volume ratio was not a good predictor for extubation success.
Objetivo: analisar a relação freqüência e volume corrente como preditivo para extubação de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) submetidos a ventilação mecânica. Métodos: Estudo prospectivo observacional com RN menores de 37 semanas de gestação; peso menor ou igual à 1.500 gramas, ventilados por mais de 48 horas e menos de 30 dias e tivessem a extubação planejada. Tão logo a equipe médica decidisse pela extubação do RN, um pneumotacógrafo de orifício fixo era instalado entre a cânula traqueal e o circuito do ventilador e o RN era mantido em CPAP traqueal por um período de 10 minutos sendo coletadas medidas de freqüência respiratória (f) e volume corrente (VC). Após, o RN era extubado e instalado CPAP nasal. Foi considerada falha na extubação se houvesse necessidade de reintubação dentro de 48 horas, exceto nos casos de falha por obstrução alta. Para a análise final, o valor de f e de VC indexado ao peso do dia do estudo foi considerado como a média das medidas obtidas durante os 10 minutos. Para as variáveis contínuas foi utilizado teste t e para as categóricas Qui-quadrado. Para analise de sensiblidade, especificidade e valores de corte foi utilizada a curva ROC. Resultados: Dos 35 RN estudados, 15 (43%) foram reintubados. Não houve diferenças na f, VC e f/VC entre os grupos. Os valores de máxima sensibilidade e especificidade foram de 40% ,67% para a f, 50%, 67% para VC e de 40%, 73% para f/VC, respectivamente. Conclusão: A relação f/VC não demonstrou ser eficaz como preditivo para o sucesso na extubação de RNMBP submetidos a VM.
Objetivo: analisar a relação freqüência e volume corrente como preditivo para extubação de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) submetidos a ventilação mecânica. Métodos: Estudo prospectivo observacional com RN menores de 37 semanas de gestação; peso menor ou igual à 1.500 gramas, ventilados por mais de 48 horas e menos de 30 dias e tivessem a extubação planejada. Tão logo a equipe médica decidisse pela extubação do RN, um pneumotacógrafo de orifício fixo era instalado entre a cânula traqueal e o circuito do ventilador e o RN era mantido em CPAP traqueal por um período de 10 minutos sendo coletadas medidas de freqüência respiratória (f) e volume corrente (VC). Após, o RN era extubado e instalado CPAP nasal. Foi considerada falha na extubação se houvesse necessidade de reintubação dentro de 48 horas, exceto nos casos de falha por obstrução alta. Para a análise final, o valor de f e de VC indexado ao peso do dia do estudo foi considerado como a média das medidas obtidas durante os 10 minutos. Para as variáveis contínuas foi utilizado teste t e para as categóricas Qui-quadrado. Para analise de sensiblidade, especificidade e valores de corte foi utilizada a curva ROC. Resultados: Dos 35 RN estudados, 15 (43%) foram reintubados. Não houve diferenças na f, VC e f/VC entre os grupos. Os valores de máxima sensibilidade e especificidade foram de 40% ,67% para a f, 50%, 67% para VC e de 40%, 73% para f/VC, respectivamente. Conclusão: A relação f/VC não demonstrou ser eficaz como preditivo para o sucesso na extubação de RNMBP submetidos a VM.
Descrição
Citação
DAVIDSON, Josy. Análise da freqüência respiratória e do volume corrente como preditivo para a falha na extubação da recém-nascidos muito baixo peso. 2006. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.