Avaliação do espaço aéreo anterior da cavidade nasal e qualidade de vida em crianças respiradores bucais submetidos à expansão rápida da maxila
Data
2020-05-28
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: The anterior portion of the nasal cavity includes the critical region of maximal resistance to airflow that even small changes in its geometry can have a significant impact on nasal airflow. Objectives: to assess the effects of rapid maxillary expansion (RME) on the anterior skeletal and soft tissue structures of the nasal cavity in mouth-breathing children and correlated these findings with the patient’s quality of life. Methods: 35 mouth-breathing patients (mean age 10.7±2.0 years) submitted to RME were evaluated by means of computed tomography at preRME and 4-5 months thereafter. Subjective symptoms were assessed by using a validated quality of life questionnaire answered by patients and patients’ parents/legal guardians. Results: The total anterior nasal volume increased by 20.47% on average during the overall observation period. The skeletal and soft tissue volumes increased by 26.5% and 17.6% respectively, and a cross-sectional area increased by 19.96% on average. Different combinations of angles were found, however, more significant increases occurred when the angular value of one side was much smaller than opposite side. There was a statistically significant reduction in the mean scores of the quality of life scale, indicating a significant improvement in quality of life between T1 and T2. Conclusions: In the short term, RME promote a significant increase in the anterior nasal volume, with a higher proportion within the skeletal boundaries. This, associated with an increased minimum cross-sectional area, may have contributed to respiratory improvement. In addition, different combinations of nasal valve angles suggest that RME can influence the position of the septum.
Introdução: A porção anterior da cavidade nasal inclui a região de máxima resistência respiratória, na qual mesmo pequenas alterações em sua geometria podem ter um impacto significativo no fluxo aéreo nasal. Objetivos: avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) no volume da cavidade nasal anterior delimitado por estruturas esqueléticas e por tecidos moles em crianças respiradoras bucais e correlacionar esses achados com a qualidade de vida. Métodos: 35 pacientes (média de idade: 10,7 ± 2.0 anos) respiradores bucais submetidos à ERM foram avaliados por meio de tomografia computadorizada pré e pós 6 meses da ERM. Os sintomas subjetivos foram avaliados por meio de questionário validado de qualidade de vida. Resultados: O volume nasal total aumentou 20.47%, em média, durante o período de observação. O aumento médio foi de 26.5% e 17.6% dentro dos limites esquelético e de tecido mole respectivamente. A mínima área transversal aumentou em média 19.96%. Diferentes combinações entre os ângulos direito e esquerdo foram registrados, entretanto, os aumentos mais significativos ocorreram quando o valor angular de um lado era muito menor que o lado oposto. Houve uma redução significativa nos escores médios dos questionários, indicando melhora significativa da qualidade de vida. Conclusões: a ERM promoveu, no curto prazo, um aumento significativo do volume aéreo da cavidade nasal anterior com maior proporção dentro dos limites esqueléticos que associado ao aumento da mínima área transversal podem ter contribuído na melhora respiratória subjetiva. Além disso, diferentes combinações dos ângulos da válvula nasal sugerem que a ERM pode influenciar a posição do septo.
Introdução: A porção anterior da cavidade nasal inclui a região de máxima resistência respiratória, na qual mesmo pequenas alterações em sua geometria podem ter um impacto significativo no fluxo aéreo nasal. Objetivos: avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) no volume da cavidade nasal anterior delimitado por estruturas esqueléticas e por tecidos moles em crianças respiradoras bucais e correlacionar esses achados com a qualidade de vida. Métodos: 35 pacientes (média de idade: 10,7 ± 2.0 anos) respiradores bucais submetidos à ERM foram avaliados por meio de tomografia computadorizada pré e pós 6 meses da ERM. Os sintomas subjetivos foram avaliados por meio de questionário validado de qualidade de vida. Resultados: O volume nasal total aumentou 20.47%, em média, durante o período de observação. O aumento médio foi de 26.5% e 17.6% dentro dos limites esquelético e de tecido mole respectivamente. A mínima área transversal aumentou em média 19.96%. Diferentes combinações entre os ângulos direito e esquerdo foram registrados, entretanto, os aumentos mais significativos ocorreram quando o valor angular de um lado era muito menor que o lado oposto. Houve uma redução significativa nos escores médios dos questionários, indicando melhora significativa da qualidade de vida. Conclusões: a ERM promoveu, no curto prazo, um aumento significativo do volume aéreo da cavidade nasal anterior com maior proporção dentro dos limites esqueléticos que associado ao aumento da mínima área transversal podem ter contribuído na melhora respiratória subjetiva. Além disso, diferentes combinações dos ângulos da válvula nasal sugerem que a ERM pode influenciar a posição do septo.