Avaliação odontológica e danos em dna nas mucopolissacaridoses i, ii e vi
Data
2013-03-27
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Background: The goal of the study was to investigate through the comet assay in peripheral blood and analyze in cells of oral mucosa through the micronucleus test damages in DNA leads by GAGs accumulation in patients diagnosed with mucopolysaccharidosis I, II or VI. Moreover, anamnesis and a clinical examination in Dentistry were also performed, and the clinical findings in Dentistry were compared with described by literature. Methods: Twelve patients, treated in Centro de Referência de Erros Inatos do Metabolismo (CREIM - UNIFESP), diagnosed with mucopolysaccharidosis I, II or VI and in enzyme replacement therapy treatment were include in the study. The control group consisted of healthy subjects, with the same age and gender to the patients. For the DNA damage, the comet assay and micronucleus test were performed. An anamnesis and clinical examinations were evaluated for oral manifestations in MPS. The comet assay in peripheral blood was used to detect DNA damages and analyze in cells of oral mucosa through micronucleus to morphological analize and detect cell death parameters. An anamnesis and clinical examinations were evaluated for oral manifestations in MPS. Results: The mean of age of diagnosis for MPS II was 55.75±26.98 months, for MPS VI, 45.5±27.87 months and, for MPS I, 26.75±31.42 months. Significant clinical findings were present in MPS VI (5.25±1.5), followed by MPS I (2.25±1.71), and MPS II (1.5±1.91). The treatment time was 25±23.13 months for MPS I, 36.25±24.5 months for MPS II and, 42±28.56 months for MPS I. The genotoxicity values (comet assay) showed high results in MPS patients, comparing to control group (0.7±1.2). The result for MPS I was 4.7±1.4, in MPS II (higher value), 5.3±1.3 and, 3.2±1.4 for MPS VI. Micronucleus test mean values found was 0.2±0.07 for MPS II, 0.02±0.07 for MPS I and 0.07±0.01 for MPS VI. For cell death (pyknosis, karyorrhexis and karyolysis), the MPS VI had the higher score (34.2±13.4), followed by MPS II (23.7±11.3), and MPS I (20.6±8.5). Conclusions:Our results suggest that genotoxicity and cytotoxicity were more evident in mucosa bucal and peripheral blood from MPS patients than control subjects. Concerning the three types of MPS, the oral findings were evident, mainly in MPS VI patients which, in our sample, begun enzyme replacement therapy more lately than the others MPS.
Objetivos: Observar, através do ensaio do cometa nas células periféricas do sangue e da análise das células da mucosa bucal no teste do micronúcleo os danos sofridos no DNA devido ao acúmulo de acúmulo de GAGS no organismo dos indivíduos portadores das MPSs I, II e VI. Além disso, paralelamente, uma avaliação clínica odontológica para verificar a presença dos sinais clínicos descritos na literatura nos portadores das MPSs I, II e VI. Métodos: Participaram do estudo 12 voluntários provenientes do Centro de Referência de Erros Inatos do Metabolismo (CREIM - UNIFESP), diagnosticados com mucopolissacaridose I, II ou VI e que estão em tratamento com a terapia de reposição enzimática. O grupo controle, foi composto por pessoas clinicamente saudáveis, de idade e gênero semelhantes aos indivíduos estudados. Para a avaliação dos danos em DNA, o ensaio do cometa foi eleito para detectar os danos no DNA das células de sangue periférico e o teste do micronúcleo através da análise da mucosa bucal detectou, através de análise morfológica, parâmetros de morte celular. Um exame clínico foi realizado para detecção dos achados odontológicos relacionados à doença. Resultados: A média de diagnóstico para a MPS II foi de 55,75±26,98 meses de idade, para a MPS VI, 45,5±27,87 meses de idade e, na MPS I, média de 26,75±31,42 meses de idade. O maior número de achados clínicos odontológicos estava presente na MPS VI (5,25±1,5), seguido da MPS I (2,25±1,71) e MPS II (1,5±1,91). O tempo de tratamento foi de 25±23,13 meses para MPS VI, 36,25±24,5 meses para a MPS II e 42±28,56 meses para a MPSI. Os parâmetros de genotoxicidade (no ensaio do cometa) foram mais altos nas MPSs comparados ao grupo controle (0,7±1,2). Na MPS I foi de 4,7±1,4, na MPS II foi encontrado o maior valor, 5,3±1,3 e, na MPS VI 3,2±1,4. O número de micronúcleos foi de 0,2±0,07 na MPS II, 0,02±0,07na MPS I e 0,07±0,01 na MPS VI. Para a avaliação de morte celular (picnose, cariorréxis e cariólise) a MPS VI obteve o maior valor 34,2±13,4, seguida da MPS II 23,7±1 1,3 e, na MPS I 20,6±8,5. Conclusão: A MPS foi capaz de induzir genotoxicidade e mutagenicidade em células de sangue periférico e mucosa bucal, respectivamente. A MPS foi capaz de induzir alterações odontológicas, sendo a MPS VI foi, entre as MPSs, a que apresentou maior número de achados clínicos.
Objetivos: Observar, através do ensaio do cometa nas células periféricas do sangue e da análise das células da mucosa bucal no teste do micronúcleo os danos sofridos no DNA devido ao acúmulo de acúmulo de GAGS no organismo dos indivíduos portadores das MPSs I, II e VI. Além disso, paralelamente, uma avaliação clínica odontológica para verificar a presença dos sinais clínicos descritos na literatura nos portadores das MPSs I, II e VI. Métodos: Participaram do estudo 12 voluntários provenientes do Centro de Referência de Erros Inatos do Metabolismo (CREIM - UNIFESP), diagnosticados com mucopolissacaridose I, II ou VI e que estão em tratamento com a terapia de reposição enzimática. O grupo controle, foi composto por pessoas clinicamente saudáveis, de idade e gênero semelhantes aos indivíduos estudados. Para a avaliação dos danos em DNA, o ensaio do cometa foi eleito para detectar os danos no DNA das células de sangue periférico e o teste do micronúcleo através da análise da mucosa bucal detectou, através de análise morfológica, parâmetros de morte celular. Um exame clínico foi realizado para detecção dos achados odontológicos relacionados à doença. Resultados: A média de diagnóstico para a MPS II foi de 55,75±26,98 meses de idade, para a MPS VI, 45,5±27,87 meses de idade e, na MPS I, média de 26,75±31,42 meses de idade. O maior número de achados clínicos odontológicos estava presente na MPS VI (5,25±1,5), seguido da MPS I (2,25±1,71) e MPS II (1,5±1,91). O tempo de tratamento foi de 25±23,13 meses para MPS VI, 36,25±24,5 meses para a MPS II e 42±28,56 meses para a MPSI. Os parâmetros de genotoxicidade (no ensaio do cometa) foram mais altos nas MPSs comparados ao grupo controle (0,7±1,2). Na MPS I foi de 4,7±1,4, na MPS II foi encontrado o maior valor, 5,3±1,3 e, na MPS VI 3,2±1,4. O número de micronúcleos foi de 0,2±0,07 na MPS II, 0,02±0,07na MPS I e 0,07±0,01 na MPS VI. Para a avaliação de morte celular (picnose, cariorréxis e cariólise) a MPS VI obteve o maior valor 34,2±13,4, seguida da MPS II 23,7±1 1,3 e, na MPS I 20,6±8,5. Conclusão: A MPS foi capaz de induzir genotoxicidade e mutagenicidade em células de sangue periférico e mucosa bucal, respectivamente. A MPS foi capaz de induzir alterações odontológicas, sendo a MPS VI foi, entre as MPSs, a que apresentou maior número de achados clínicos.
Descrição
Citação
GUILHEIRO, Joice Marques. Avaliação odontológica e danos em dna nas mucopolissacaridoses i, ii e vi. 2013. 65 f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2013.