Avaliação do efeito antifibrótico da Relaxina: estudo in vivo e in vitro
Data
2016-04-29
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Mesangial cells (MC) and its extracellular matrix are relevant to the maintenance of glomerular filtration rate by modulating the surface available for filtration. Under stimuli such as high glucose, MC proliferate and become hypersecretory of matrix proteins and pro-fibrotic factors such as TGFβ1, contributing to glomerular sclerosis. A number of the strategies have been tested in order to reduce the fibrogenic process dependent of TGFβ1 and in this context, the pregnancy related hormone Relaxin (RLX) has been explored due to its antifibrotic capacity. Usually related to pregnancy, RLX was capable to reduce TGFβ1-induced fibrosis, and increase the secretion of metalloproteinases, which degrade matrix proteins. Thus, the objective of this study was to evaluate if high levels of endogenous RLX found during pregnancy would be able to reduce the fibrogenic process induced by unilateral ureteral
obstruction (UUO). Pregnant rats, which have high levels of RLX were used. Seven days pregnant rats were submitted to UUO for 7 or 15 days. In addition to the in vivo fibrosis model, we also evaluated an in vitro model using primary mesangial cells cultured from virgin and pregnant rats. MC were cultured from kidney of pregnant and virgin rats, and stimulated with high glucose concentration (30 mM) and/or RLX (100ng/ml) for 48 hours. The Pregnant
group showed to be more protected against the effects of UUO with less reduction in creatinine clearance and less interstitial collagen accumulation. In the in vitro model, high glucose stimulated the expression of RLX receptor (Rxfp1), Collagen and TGFβ1 in the Virgin group but had no effect in MC from pregnant rats. Treatment with RLX prevented these changes in Virgin group. Our results suggest that elevated levels of endogenous or exogenous RLX may have a protective role in fibrogenic process.
Células mesangiais (CM) e sua matriz extracelular possuem papel relevante na manutenção do ritmo de filtração glomerular, pois influenciam a superfície disponível para filtração glomerular. Na vigência de estímulos como o meio rico em glicose, as CMs proliferam e se tornam hipersecretoras de matriz e de fatores pró-fibróticos como o TGFβ1,contribuindo para a esclerose glomerular. Assim, diversas estratégias têm sido avaliadas com o intuito de reduzir o processo fibrogênico dependente do TGFβ1 e nesse contexto, a Relaxina (RLX) tem sido explorada devido à sua capacidade antifibrótica. Normalmente relacionada à gravidez, a RLX mostrou-se capaz de inibir a ação do TGFβ1, além de aumentar a secreção das metaloproteinases, proteínas degradadoras de matriz. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a RLX seria capaz de reduzir o processo fibrogênico induzido por obstrução unilateral do ureter (OUU). Utilizamos para isso ratas prenhes, que possuem elevados níveis endógenos de RLX. Ratas virgens e prenhes de 7 dias foram submetidas à OUU por 7 ou 15 dias. Além do modelo de fibrose in vivo, também avaliamos um modelo in vitro utilizando células mesangiais primárias cultivadas a partir de rins de ratas prenhes (12 dias) e virgens, que foram estimuladas com glicose (30mM) e/ou RLX (100ng/ml) por 48 horas. O grupo Prenhe mostrou-se mais protegido aos efeitos da OUU, com menor redução no clearance de creatinina e menos acúmulo de colágeno intersticial. No modelo in vitro, o estímulo com glicose estimulou a expressão do receptor de RLX (Rxfp1), de Colágeno e de TGFβ1 no grupo Virgem, mas não no grupo Prenhe. O tratamento com RLX preveniu as alterações observadas no grupo Virgem. Nossos resultados sugerem que elevados níveis de RLX endógena ou exógena, podem ter um papel protetor em processos fibrogênicos.
Células mesangiais (CM) e sua matriz extracelular possuem papel relevante na manutenção do ritmo de filtração glomerular, pois influenciam a superfície disponível para filtração glomerular. Na vigência de estímulos como o meio rico em glicose, as CMs proliferam e se tornam hipersecretoras de matriz e de fatores pró-fibróticos como o TGFβ1,contribuindo para a esclerose glomerular. Assim, diversas estratégias têm sido avaliadas com o intuito de reduzir o processo fibrogênico dependente do TGFβ1 e nesse contexto, a Relaxina (RLX) tem sido explorada devido à sua capacidade antifibrótica. Normalmente relacionada à gravidez, a RLX mostrou-se capaz de inibir a ação do TGFβ1, além de aumentar a secreção das metaloproteinases, proteínas degradadoras de matriz. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a RLX seria capaz de reduzir o processo fibrogênico induzido por obstrução unilateral do ureter (OUU). Utilizamos para isso ratas prenhes, que possuem elevados níveis endógenos de RLX. Ratas virgens e prenhes de 7 dias foram submetidas à OUU por 7 ou 15 dias. Além do modelo de fibrose in vivo, também avaliamos um modelo in vitro utilizando células mesangiais primárias cultivadas a partir de rins de ratas prenhes (12 dias) e virgens, que foram estimuladas com glicose (30mM) e/ou RLX (100ng/ml) por 48 horas. O grupo Prenhe mostrou-se mais protegido aos efeitos da OUU, com menor redução no clearance de creatinina e menos acúmulo de colágeno intersticial. No modelo in vitro, o estímulo com glicose estimulou a expressão do receptor de RLX (Rxfp1), de Colágeno e de TGFβ1 no grupo Virgem, mas não no grupo Prenhe. O tratamento com RLX preveniu as alterações observadas no grupo Virgem. Nossos resultados sugerem que elevados níveis de RLX endógena ou exógena, podem ter um papel protetor em processos fibrogênicos.
Descrição
Citação
FIGUEIREDO, Camila Medici de. Avaliação do efeito antifibrótico da relaxina: estudo in vivo e in vitro. 2016. 30 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.