Uso da microscopia digital para comparação de espessura entre córneas normais e rejeitadas ex-vivo: ênfase na Membrana de Descemet
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Data
2019-06-27
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: To analyze and compare thickness measurements of corneal layers, especially the Descemet membrane (DM), in normal corneas and in failed grafts due to rejection (FGRs) using a digital microscopy method. Methods: An experimental, cross-sectional, and analytical study was performed at the Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory (McGill University Health Center and Research Institute, Montreal/Canada). Slides of 25 normal human corneas and 40 FGRs were examined using a Philips Ultra Fast Scanner® and the associated software. The inclusion criteria adopted were samples diagnosed as normal corneas or FGRs, all specimens were from patients older than 18 years of age. Slides with corneal structures that could not be adequately visualized and/or whose donor epidemiological information could not be obtained were excluded from the study. On each slide, the thickness of the corneal layers was measured, with 2 central measurements, 2 measurements at the nasal periphery, and 2 measurements at the temporal periphery using perpendicular planes as reference. Results: There were differences between the normal and FGR groups in the means of the central thickness of the epithelium (p<0.001), the nasal and temporal stroma regions (p<0.001), and the DM in the nasal and temporal regions (p<0.001). Comparing the mean thicknesses of the different regions (central, nasal and temporal) of the DM in the same group, the central region of the DM in the normal corneas had a lower mean thickness than the two peripheral regions (p<0.001), a difference that did not occur in the FGR group. Conclusions: Normal corneas had a lower epithelium thickness in the central region than did corneas in the FGR group. In addition, the stroma and DM thickness of the nasal and temporal periphery was significantly higher in normal corneas than in those from the FGR group.
Objetivo: Analisar e comparar as medidas de espessura das camadas corneanas, especialmente a membrana de Descemet (MD), em córneas normais e provenientes de enxertos apresentando falência por rejeição (EFR) através do método de microscopia digital. Métodos: Estudo experimental, transversal e analítico, realizado no laboratório de patologia ocular Henry C. Witelson (McGill University Health Centre and Research Institute/Canadá). Foram examinadas lâminas de 25 córneas humanas normais e 40 provenientes de EFR utilizando scanner e software Philips Ultra Fast Scanner®. Os critérios de inclusão adotados foram amostras diagnosticadas como córneas normais ou EFR e advindos de pacientes acima dos 18 anos de idade. Foram excluídas da pesquisa as lâminas cujas estruturas corneanas não pudessem ser visibilizadas de forma adequada e/ou cujas informações epidemiológicas do doador não pudessem ser obtidas. De cada lâmina foram aferidas as espessuras das camadas corneanas, sendo realizadas 2 medidas centrais, 2 medidas na periferia nasal e 2 medidas na periferia temporal, utilizando planos perpendiculares como referência. Resultados: Houve diferença entre os grupos normais e com EFR nas médias da espessura central do epitélio (p<0,001), na região estromal nasal e temporal (p<0,001) e na MD nas regiões nasal e temporal (p<0,001). Quando efetuada comparação entre a média da espessura das diferentes regiões (central, nasal e temporal) da MD entre um mesmo grupo, nas córneas normais a região central da MD apresenta média de espessura mais fina em relação às duas regiões periféricas (p<0,001), diferença esta que não se verifica no grupo de EFR. Conclusões: Córneas normais apresentavam medidas de espessura centrais epiteliais menores em relação ao grupo EFR. Ainda, nas córneas normais as espessuras do estroma e MD da periferia nasal e temporal eram significativamente maiores em comparação com o grupo EFR.
Objetivo: Analisar e comparar as medidas de espessura das camadas corneanas, especialmente a membrana de Descemet (MD), em córneas normais e provenientes de enxertos apresentando falência por rejeição (EFR) através do método de microscopia digital. Métodos: Estudo experimental, transversal e analítico, realizado no laboratório de patologia ocular Henry C. Witelson (McGill University Health Centre and Research Institute/Canadá). Foram examinadas lâminas de 25 córneas humanas normais e 40 provenientes de EFR utilizando scanner e software Philips Ultra Fast Scanner®. Os critérios de inclusão adotados foram amostras diagnosticadas como córneas normais ou EFR e advindos de pacientes acima dos 18 anos de idade. Foram excluídas da pesquisa as lâminas cujas estruturas corneanas não pudessem ser visibilizadas de forma adequada e/ou cujas informações epidemiológicas do doador não pudessem ser obtidas. De cada lâmina foram aferidas as espessuras das camadas corneanas, sendo realizadas 2 medidas centrais, 2 medidas na periferia nasal e 2 medidas na periferia temporal, utilizando planos perpendiculares como referência. Resultados: Houve diferença entre os grupos normais e com EFR nas médias da espessura central do epitélio (p<0,001), na região estromal nasal e temporal (p<0,001) e na MD nas regiões nasal e temporal (p<0,001). Quando efetuada comparação entre a média da espessura das diferentes regiões (central, nasal e temporal) da MD entre um mesmo grupo, nas córneas normais a região central da MD apresenta média de espessura mais fina em relação às duas regiões periféricas (p<0,001), diferença esta que não se verifica no grupo de EFR. Conclusões: Córneas normais apresentavam medidas de espessura centrais epiteliais menores em relação ao grupo EFR. Ainda, nas córneas normais as espessuras do estroma e MD da periferia nasal e temporal eram significativamente maiores em comparação com o grupo EFR.
Descrição
Citação
TOGNON, Taíse. Uso da microscopia digital para comparação de espessura entre córneas normais e rejeitadas ex-vivo:ênfase na membrana de descemet. 2019. 65f. Tese (Doutorado em Oftalmologia.) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.