Iguais, mas separados? Segregação por sexo na educação superior brasileira

dc.contributor.advisorVaz, Daniela Verzola [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0660264084359409pt_BR
dc.contributor.authorLeal, Leticia de Freitas [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3338316397130116pt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2023-12-29T13:03:59Z
dc.date.available2023-12-29T13:03:59Z
dc.date.issued2023-12-07
dc.description.abstractO objetivo desta pesquisa é analisar o comportamento da segregação por sexo nos cursos do ensino superior brasileiro de 2000 até 2017. Para tanto, são utilizados os microdados do Censo da Educação Superior, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Em específico, pretende-se estudar o comportamento de medidas de segregação ao longo do tempo para os discentes, bem como de que forma a segregação se apresenta conforme é alterado o nível de agregação dos cursos. As análises são realizadas a partir do cálculo do índice de dissimilaridade de Duncan, do índice de Gini, do índice raiz quadrada de Hutchens e das proporções de mulheres em relação ao total de alunos em determinado recorte. Analisa-se, ainda, como as mulheres se distribuem entre os docentes do ensino superior, realizando-se recortes por categoria administrativa, organização acadêmica, grau de formação e regime de trabalho. A partir dos resultados obtidos, verificou-se que a distribuição de homens e mulheres entre os estudantes dos cursos de graduação presencial no Brasil é desigual, com sub-representação feminina nas áreas de maior prestígio social e tidas como mais técnicas pela sociedade. Nas áreas que são entendidas como extensão do trabalho doméstico, por outro lado, há evidente sobrerrepresentação de mulheres. Entre os docentes observou-se que apesar das mulheres estarem em minoria numérica, a disparidade vem diminuindo com o passar do tempo. Além disso, docentes do sexo feminino são menos presentes nas instituições federais, bem como entre doutores e docentes contratados em regime de trabalho integral. Os resultados são interpretados à luz da literatura, a qual sugere que a segregação por sexo no ambiente universitário é resultado de relações históricas, culturais e psicológicas que moldam os conceitos de papel de gênero e divisão sexual do trabalho.pt_BR
dc.description.abstractThe aim of this research is to analyze the behavior of sex segregation in Brazilian higher education courses from 2000 to 2017. To this end, microdata from the Higher Education Census, made available by the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira (Inep/MEC), are used. Specifically, it is intended to study the behavior of segregation measures over time for students, as well as how segregation presents itself as the level of aggregation of courses changes. The analyses are performed by calculating Duncan's dissimilarity index, the Gini index, the Hutchens square root index and the proportions of women in relation to the total number of students in a given section. It also analyzes how women are distributed among higher education professors, considering administrative category, academic organization, degree of training and work regime. From the results obtained, it was found that the distribution of men and women among students in face-to-face undergraduate courses in Brazil is unequal, with female underrepresentation in areas of greater social prestige and considered more technical by society. In areas that are understood as an extension of domestic work, on the other hand, there is an evident overrepresentation of women. Among the professors, it was observed that although women are in a numerical minority, the disparity has been decreasing over time. In addition, female professors are less present in federal institutions, as well as among PhDs and full-time professors. The results are interpreted in the light of the literature, which suggests that sex segregation in the university environment is the result of historical, cultural and psychological relations that shape the concepts of gender role and sexual division of labor.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)pt_BR
dc.description.sponsorshipID21/02230-0pt_BR
dc.emailadvisor.customdaniela.vaz@unifesp.brpt_BR
dc.format.extent34 f.pt_BR
dc.identifier.citationLeal, Leticia de Freitas. Iguais, mas separados? Segregação por sexo na educação superior brasileira. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) - Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, Osasco, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70122
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectSegregaçãopt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.titleIguais, mas separados? Segregação por sexo na educação superior brasileirapt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispt_BR
unifesp.campusEscola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN)pt_BR
unifesp.graduacaoCiências Econômicaspt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
LEAL, LETICIA. Iguais, mas separados. 2023_compressed (1).pdf
Tamanho:
1.14 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Trabalho de conclusão de curso
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
5.69 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: