Um estudo sobre o Nasf-AB em um município paulista de pequeno porte
Data
2019
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
In Brazil, the National Policy of Basic Attention met and systematized formulations guided by the principles and directives of Public Health System, notably integrality, universality and equal access. In our country of continental dimensions, in which most municipalities are small, the federal manager has induced policies and devices to strengthen PHC. However, there are several obstacles in this trajectory, especially regarding integrality. One of the devices financially induced by the federal manager is the Expanded Nucleus of Family Health and Basic Care, created in 2008, and consists of multiprofessional teams whose attributions are technical-pedagogical support and assistance to the PHC teams and the users. This thesis, the result of a qualitative research of the ethnographic type, conducted by the author during two years of work in a Expanded Nucleus of Family Health and Basic Care of a small municipality, has the objective of discussing some questions and aspects that seemed central in the experience of the problems that were placed in the day to day work. The spectrum of impediments and embarrassment is wide ranging from national, state, and local policy issues, which include system funding, management, training and hiring of the workforce, to power relations within teams, with the municipal Public Health System authorities, among PHC professionals and users, among others. In the reality of a public health system in a small municipality, research questions were posed to the Expanded Nucleus of Family Health and Basic Care researcher/worker, concerning questions about the (im)possibilities of effective responses to the health situation of the population of the municipality by the PHC teams, be it from the Expanded Nucleus of Family Health and Basic Care or the Family Health units, considering the restrictions and working conditions that generated evident repercussions on the health of the local workers.
No Brasil, a Política Nacional de Atenção Básica reuniu e sistematizou formulações norteadas pelos princípios e diretrizes do SUS, notadamente a integralidade, a universalidade e a igualdade de acesso. Em nosso país de dimensões continentais, no qual a maioria dos municípios tem pequeno porte, o gestor federal tem induzido políticas e dispositivos no sentido de fortalecer a APS. No entanto, há vários obstáculos nessa trajetória, principalmente no que concerne à integralidade. Um dos dispositivos induzidos financeiramente pelo gestor federal é o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), criado em 2008, e constituído por equipes multiprofissionais cujas atribuições são suporte técnico-pedagógico e assistencial às equipes da APS e aos usuários. Esta tese, fruto de pesquisa qualitativa do tipo etnográfico, conduzida pela autora durante dois anos de trabalho em um Nasf-AB de um município paulista de pequeno porte, tem como objetivo discutir algumas questões e aspectos que pareceram centrais na vivência dos problemas que foram se colocando no trabalho do dia a dia. O espectro dos impedimentos e embaraços é amplo: desde questões políticas de âmbito nacional, estadual, local, no qual se incluem o financiamento do sistema, a gestão, formação e contratação da força de trabalho, até as relações de poder no interior das equipes, com as autoridades do SUS municipal, entre os profissionais da APS e os usuários, entre outros. Na realidade de um sistema público de saúde em um município paulista de pequeno porte, questões de investigação colocaram-se para a pesquisadora/trabalhadora do Nasf-AB, dizendo respeito a interrogações sobre as (im)possibilidades de efetivas respostas a situação de saúde da população do município por parte das equipes da APS, seja do Nasf-AB, seja das unidades de Saúde da Família, tendo em vista as restrições e condições de trabalho que geravam repercussões evidentes na saúde dos trabalhadores do SUS local.
No Brasil, a Política Nacional de Atenção Básica reuniu e sistematizou formulações norteadas pelos princípios e diretrizes do SUS, notadamente a integralidade, a universalidade e a igualdade de acesso. Em nosso país de dimensões continentais, no qual a maioria dos municípios tem pequeno porte, o gestor federal tem induzido políticas e dispositivos no sentido de fortalecer a APS. No entanto, há vários obstáculos nessa trajetória, principalmente no que concerne à integralidade. Um dos dispositivos induzidos financeiramente pelo gestor federal é o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), criado em 2008, e constituído por equipes multiprofissionais cujas atribuições são suporte técnico-pedagógico e assistencial às equipes da APS e aos usuários. Esta tese, fruto de pesquisa qualitativa do tipo etnográfico, conduzida pela autora durante dois anos de trabalho em um Nasf-AB de um município paulista de pequeno porte, tem como objetivo discutir algumas questões e aspectos que pareceram centrais na vivência dos problemas que foram se colocando no trabalho do dia a dia. O espectro dos impedimentos e embaraços é amplo: desde questões políticas de âmbito nacional, estadual, local, no qual se incluem o financiamento do sistema, a gestão, formação e contratação da força de trabalho, até as relações de poder no interior das equipes, com as autoridades do SUS municipal, entre os profissionais da APS e os usuários, entre outros. Na realidade de um sistema público de saúde em um município paulista de pequeno porte, questões de investigação colocaram-se para a pesquisadora/trabalhadora do Nasf-AB, dizendo respeito a interrogações sobre as (im)possibilidades de efetivas respostas a situação de saúde da população do município por parte das equipes da APS, seja do Nasf-AB, seja das unidades de Saúde da Família, tendo em vista as restrições e condições de trabalho que geravam repercussões evidentes na saúde dos trabalhadores do SUS local.
Descrição
Citação
CONEGLIAN, Rosana Cristina. Um estudo sobre o Nasf-AB em um município paulista de pequeno porte..2019. 124f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.