Ansiedade na infância como preditor de experiências psicóticas na adolescência em uma coorte comunitária

dc.contributor.advisorAraripe Neto, Ary Gadelha de Alencar [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8107200180236710pt_BR
dc.contributor.authorLima, Viviane Machado [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttps://lattes.cnpq.br/9175209458141471pt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2023-10-06T18:13:19Z
dc.date.available2023-10-06T18:13:19Z
dc.date.issued2023-07-13
dc.description.abstractIntrodução: Experiências psicóticas (Psychotic likeexperiences PE) são delírios e/ou alucinações que são geralmente transitórios e não associados a prejuízo funcional. Na adolescência, entretanto, PE pode ser um marcador precoce do desenvolvimento de doenças mentais. Estudos com populações de de alto risco clínico (clinical high risk CHR) para psicose mostram que os sintomas de ansiedade muitas vezes precedem o início da psicose. Embora os sintomas psicóticos sejam frequentemente experimentados com sintomas de ansiedade em todo o continuum da psicose, se a ansiedade antecipa ou é causada pelo PE permanece incerta. Além disso, não há na literatura estudo que tenha analisado a associação entre ansiedade e PE longitudinalmente usando modelos preditivos como crosslagged panel model (CLPM). O objetivo principal do presente estudo é, através desse método, investigar a direcionalidade da associação entre PE e ansiedade ao longo do desenvolvimento, determinando se um dos sintomas pode predizer o outro. Métodos: 2.194 crianças da Coorte Brasileira de Alto Risco (BHRC) foram avaliadas no início do estudo (T0) e 76,5% completaram uma entrevista de acompanhamento de 3 anos (T1). Os sintomas de ansiedade na infância e PE foram avaliados por meio de questionários padronizados de autorrelato em ambos os momentos. Modelo de CLPM avaliou associações temporais entre PE e ansiedade longitudinalmente. Resultados: Níveis mais altos de ansiedade na infância se associaram a um aumento significativo nos níveis de PE na adolescência (β= 0,03, SE=0,01, p=0,002), mesmo controlado por características sociodemográficas e clínicas. No entanto, o escore de PE na infância não se associou aos níveis de ansiedade na adolescência. Conclusão: Nossos achados sugerem que maiores níveis ansiedade na infância podem predizer o aumento das PE na adolescência, sugerindo serem um alvo para intervenções preventivas em crianças. Por ansiedade ser muito frequente na infância, estudos posteriores devem confirmar os achados apresentados e investigar outros preditores para aumentar o valor preditivo para a identificação de indivíduos em risco para transtornos psicóticos.pt_BR
dc.emailadvisor.customaryararipe@gmail.compt_BR
dc.format.extent77 f.
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69269
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectSintomas psicóticos atenuadospt_BR
dc.subjectDiagnóstico precocept_BR
dc.subjectMarcadores precoces de psicosept_BR
dc.subjectPsicopatologia do desenvolvimentopt_BR
dc.subjectModelos de painéis cruzadospt_BR
dc.titleAnsiedade na infância como preditor de experiências psicóticas na adolescência em uma coorte comunitáriapt_BR
dc.title.alternativeChildhood anxiety as a predictor of psychotics experience in adolescence in a community-based cohorten
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)pt_BR
unifesp.graduateProgramPsiquiatria e Psicologia Médicapt_BR
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