Ressonância magnética de 30t na doença de ménière
Data
2016-09-18
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Meniere's disease (MD) is an inner ear disease, with the highest prevalence between the 4th and 6th decades of life, clinically characterized by recurrent attacks of vertigo accompanied by sensorineural hearing loss, tinnitus and aural fullness. Magnetic resonance imaging (MRI) of 3.0 Tesla, represents a technological breakthrough for imaging and has been considered a promising tool to identify MD. Objective: The objective of this study was to identify, according to 3.0 T MRI, the degree of endolymphatic hydrops in patients with unilateral MD and to describe the results with other complementary tests used in neurolotogical clinic Material and Methods: A controlled prospective cross-sectional study that evaluated 5 cases of patients diagnosed with unilateral defined MD and 5 healthy controls all performed 3 Tesla MRI. Only patients were underwent to vestibular evoked myogenic potentials (cVEMP), Electrocochleography (ECochG), Vectoelectronystagmography (ENG) and Video Head Impulse Test (vHIT). The degree of dilation of the membranous labyrinth verified by de 3.0 T MRi were classified as absent, mild when up to 2/3 of distension of endolymphatic space and significant when more than 2/3. Results: The endolymphatic hydrops in patients with DM was verified by MRI 3.0 T in 4 cases. Only one patient presented dilatation of the contralateral membranous labyrinth, light and in the vestibule, a finding that supports the vestibular hypofunction in asymptomatic side. Four patients presented vestibular hypofunction at ENG the same side of abnormalities on MRi and absence of waves in cVEMP, gain reduction was observed in only 2 patients and increased SP / AP at EChcoG in only 1 patient on the same side of the altered image at 3.0 T MRi. Conclusion:The presence of endolymphatic hydrops signs were observed in 80% of patients with unilateral defined MD, 80% on the symptomatic side and 20% on the asymptomatic side, the ENG was altered n 60% of the results, the EcochG in 20%, the vHIT in 60%, cVEMP% in 60% in these patients.
Introdução: A Doença de Ménière (DM) é uma doença labiríntica, com maior prevalência entre a 4ª e a 6ª décadas de vida, caracterizada clinicamente por crises vertiginosas recorrentes acompanhadas por perda auditiva neurossensorial, zumbido e plenitude aural. A Ressonância Magnética (RM) de 3.0 Tesla representa um avanço tecnológico aos exames de imagem e tem sido considerada uma ferramenta promissora na identificação da DM . Objetivo: Verificar a presença e o grau de dilatação do labirinto membranoso em pacientes com DM definida unilateral por meio da RM de 3 Tesla e descrever os resultados dos demais exames otoneurológicos dos pacientes com DM. Material e Método: Estudo transversal prospectivo controlado em que foram avaliados 5 casos de pacientes com diagnóstico de DM definida unilateral e 5 controles sadios, todos submetidos à RM de 3 Tesla. Apenas os doentes foram submetidos ao Potencial Evocado Miogênico Vestibular (cVEMP), Eletrococleografia (ECochG), Vectoeletronistagmografia e o Video Head Impulse Test (vHIT). Os graus de dilatação do labirinto membranoso foram classificados em ausente, leve quando até 2/3 de insinuação do espaço endolinfático e significante quando acima de 2/3. Resultados: A hidropisia endolinfática nos pacientes com DM foi verificada pela RM 3.0 T em 4 casos. Apenas um paciente apresentou dilatação do labirinto membranoso contralateral, leve e no vestíbulo, achado esse compatível com a síndrome deficitária no lado assintomático. Quatro pacientes apresentaram síndrome deficitária à VENG do mesmo lado da alteração à RM bem como ausência de ondas no cVEMP . Redução de ganho foi verificada em apenas 2 pacientes e aumento de SP/AP à Echcog em apenas 1 paciente do mesmo lado da alteração à RM 3.0 T. Conclusão: A presença de sinais de HE foi verificada em 80% dos pacientes com DM definida unilateral, sendo 80% do lado sintomático e 20% do lado assintomático, a VENG estava alterada em
Introdução: A Doença de Ménière (DM) é uma doença labiríntica, com maior prevalência entre a 4ª e a 6ª décadas de vida, caracterizada clinicamente por crises vertiginosas recorrentes acompanhadas por perda auditiva neurossensorial, zumbido e plenitude aural. A Ressonância Magnética (RM) de 3.0 Tesla representa um avanço tecnológico aos exames de imagem e tem sido considerada uma ferramenta promissora na identificação da DM . Objetivo: Verificar a presença e o grau de dilatação do labirinto membranoso em pacientes com DM definida unilateral por meio da RM de 3 Tesla e descrever os resultados dos demais exames otoneurológicos dos pacientes com DM. Material e Método: Estudo transversal prospectivo controlado em que foram avaliados 5 casos de pacientes com diagnóstico de DM definida unilateral e 5 controles sadios, todos submetidos à RM de 3 Tesla. Apenas os doentes foram submetidos ao Potencial Evocado Miogênico Vestibular (cVEMP), Eletrococleografia (ECochG), Vectoeletronistagmografia e o Video Head Impulse Test (vHIT). Os graus de dilatação do labirinto membranoso foram classificados em ausente, leve quando até 2/3 de insinuação do espaço endolinfático e significante quando acima de 2/3. Resultados: A hidropisia endolinfática nos pacientes com DM foi verificada pela RM 3.0 T em 4 casos. Apenas um paciente apresentou dilatação do labirinto membranoso contralateral, leve e no vestíbulo, achado esse compatível com a síndrome deficitária no lado assintomático. Quatro pacientes apresentaram síndrome deficitária à VENG do mesmo lado da alteração à RM bem como ausência de ondas no cVEMP . Redução de ganho foi verificada em apenas 2 pacientes e aumento de SP/AP à Echcog em apenas 1 paciente do mesmo lado da alteração à RM 3.0 T. Conclusão: A presença de sinais de HE foi verificada em 80% dos pacientes com DM definida unilateral, sendo 80% do lado sintomático e 20% do lado assintomático, a VENG estava alterada em
Descrição
Citação
BEZERRA, Karina Cavalcanti. Ressonância magnética de 30t na doença de ménière. 2016. 47 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.