Denúncia e resistência em quatro crônicas de Eduardo Galeano

Data
2023-08-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Esta pesquisa estuda as marcas de denúncia e resistência em alguns textos de Eduardo Galeano, que pertencem à obra Nosotros decimos no: crónicas 1963-1988, onde defende uma escrita antiautoritária. Em um primeiro momento, fundamentamos o conteúdo teórico-literário do gênero crônica em autores como Davi Arrigucci Júnior, Flora Bender, Ilka Laurito, Afrânio Coutinho e Jorge de Sá. Em seguida, fazemos um histórico sobre a militância política do escritor baseado na Revista de la Biblioteca Nacional del Uruguay 14: Galeano (2019). Por fim, analisamos um recorte de seis crônicas, das quais quatro são objetos centrais da pesquisa e duas são complementos dos textos principais. Com uma linguagem transparente, os textos falam sobre o processo de escrita de um militante político que luta a favor da democracia e da justiça social. Podemos concluir que além dos traços literários nas crônicas como ironia e metáfora, também há comparações de dualidades, paradoxos e analogias para mostrar pontos em comum em diferentes circunstâncias ou para apontar que distintas situações formam parte de um único acontecimento. Portanto, as crônicas indicam como um escritor latino-americano podia exercer a sua escrita criativa para denunciar e resistir aos regimes autoritários da região.
Esta investigación estudia las marcas de denuncia y resistencia en algunos escritos de Eduardo Galeano, que pertenecen a la obra Nosotros decimos no: crónicas 1963-1988, donde defiende una escrita antiautoritaria. En un primer momento, fundamentamos el contenido teóricoliterario del género crónica en autores como Davi Arrigucci Júnior, Flora Bender, Ilka Laurito, Afrânio Coutinho y Jorge de Sá. En seguida, hacemos un historial sobre la militancia política del escritor basado en la Revista de la Biblioteca Nacional del Uruguay 14: Galeano (2019). Por fin, analizamos un conjunto de seis crónicas, de las cuales cuatro son objetos centrales de la investigación y dos son complementos de los textos principales. Con lenguaje transparente, los textos hablan sobre el proceso de escritura de un militante político que lucha a favor de la democracia y de la justicia social. Podemos concluir que además de los rasgos literarios de las crónicas como ironía y metáfora, también hay comparaciones de dualidades, paradojas y analogías para mostrar puntos en común en diferentes circunstancias o para apuntar que distintas situaciones forman parte de un único acontecimiento. Por lo tanto, las crónicas indican cómo un escritor latinoamericano podría ejercer su escritura creativa para denunciar y resistir a los regímenes autoritarios de la región.
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