Reinternação e adesão ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca após orientação de alta e contato telefônico de enfermagem
Data
2017-12-20
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Adherence to treatment is a challenge for patients with chronic diseases, mainly heart failure, because most patients do not recognize the signs and symptoms, end up not participating or adhere properly to the treatment. The knowledge of Heath Literacy in patients with heart failure is shown as an important tool about the complexity of the disease’s treatment, and can be improved through health education. Telephone follow-up is an extension of the discharge orientation and is considered an important tool in nursing education, which has proved to be effective in increasing adherence to the treatment of patients with heart failure, but its efficacy is not widely evaluated studied. Objectives: To compare the effectiveness of the nursing intervention in adherence to treatment, rehospitalization and mortality in patients with heart failure, and to associate the level of Heath Literacy with drug adherence, barriers to nonadherence, and rehospitalization and mortality rates of these patients. Methods: A randomized, non-blinding clinical study included 201 patients admitted to the emergency room with a diagnosis of heart failure. On discharge, patients were divided into Control Group and Intervention Group, with specific Intervention Group discharge orientation and, after 90 days, treatment adherence was evaluated through the Morisky-Green, Brief Medical Questionnaire and non-drug adherence tests. In Intervention Group, the Heath Literacy level was evaluated through the Newest Vital Sign test, and contacts were made for reorientation by telephone calls at two moments. The generalized estimating equation model (p<0.05%) was used for statistical analysis. Results: 101 patients were allocated to Control Group and 100 to Intervention Group, with a mean age of 62.6±15.2. After 90 days, Intervention Group showed greater adherence to the treatment in relation to the Control Group (p<0.001). There was a higher incidence of readmissions and death in the Control Group when purchased from the Intervention Group (p<0.01). Patients with low Heath Literacy had worse drug adherence and presence of more barriers to adherence, in addition to a higher incidence of rehospitalization and death. Conclusions: High-quality follow-up with telephone follow-up resulted in greater adherence to treatment, reduction of rehospitalizations and deaths, consideration should be given to assessing patients' Heath Literacy to direct effective health education at each level, considering that low Heath Literacy has worse outcomes, bringing the importance of the interventions performed in the adherence and mortality of patients.
A adesão ao tratamento é um grande desafio aos pacientes portadores de doenças crônicas, como a insuficiência cardíaca, pois grande parte dos pacientes não reconhece os sinais e sintomas, demonstrando baixa adesão à terapêutica. O conhecimento da Literacia Funcional em Saúde em pacientes portadores de insuficiência cardíaca se mostra como importante ferramenta de apoio à educação em saúde. A escolha da estratégia de orientação deste complexo tratamento deve ser adequada à capacidade de compreensão do paciente. O acompanhamento telefônico é uma extensão da orientação de alta, considerado importante ferramenta na educação em enfermagem. Objetivo: Comparar a efetividade de dois tipos de intervenção educacional na adesão ao tratamento, nas reinternações e na mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca; associar o nível de Literacia Funcional em Saúde com a adesão medicamentosa, barreiras para não adesão e índices de reinternações e mortalidade destes pacientes. Método: Estudo clínico randomizado, sem cegamento, no qual foram incluídos 201 pacientes, internados em um pronto-socorro, com diagnóstico de insuficiência cardíaca. Na alta, foram divididos em Grupo Controle e Grupo Intervenção, tendo sido realizada orientação de alta personalizada no Grupo Intervenção e institucional no Grupo Controle. Após 90 dias foi avaliada a adesão ao tratamento por meio dos testes de Morisky-Green, Brief Medical Questionnaire e teste para adesão não medicamentosa. No Grupo Intervenção, foi avaliado o nível de Literacia Funcional em Saúde por meio do teste de Newest Vital Sign, e foram realizados contatos para reorientação por meio de ligações telefônicas após 7 e 30 dias da alta. Utilizou-se o Modelo de Equações de Estimação Generalizadas (p<0,05%) para análise estatística. Resultados: Foram alocados 101 pacientes no Grupo Controle e 100 no Grupo Intervenção, com idade média de 62,6±15,2. Após 90 dias o Grupo Intervenção apresentou maior adesão ao tratamento em relação ao Controle (p<0,001). Houve maior incidência de reinternações e morte no Grupo Controle quando comprado ao Intervenção (p<0,01). Pacientes com baixa Literacia Funcional em Saúde apresentaram pior adesão medicamentosa e presença de mais barreiras para a adesão, além de maior incidência de reinternações e óbito. Conclusão: A orientação de alta com acompanhamento telefônico resultou em maior adesão ao tratamento, diminuição de reinternações e óbitos. Deve-se considerar a avaliação da Literacia Funcional em Saúde dos pacientes para direcionar a educação em saúde efetiva a cada nível, demonstrando a importância das intervenções realizadas para diminuição da superlotação das unidades de emergência e custo hospitalar.
A adesão ao tratamento é um grande desafio aos pacientes portadores de doenças crônicas, como a insuficiência cardíaca, pois grande parte dos pacientes não reconhece os sinais e sintomas, demonstrando baixa adesão à terapêutica. O conhecimento da Literacia Funcional em Saúde em pacientes portadores de insuficiência cardíaca se mostra como importante ferramenta de apoio à educação em saúde. A escolha da estratégia de orientação deste complexo tratamento deve ser adequada à capacidade de compreensão do paciente. O acompanhamento telefônico é uma extensão da orientação de alta, considerado importante ferramenta na educação em enfermagem. Objetivo: Comparar a efetividade de dois tipos de intervenção educacional na adesão ao tratamento, nas reinternações e na mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca; associar o nível de Literacia Funcional em Saúde com a adesão medicamentosa, barreiras para não adesão e índices de reinternações e mortalidade destes pacientes. Método: Estudo clínico randomizado, sem cegamento, no qual foram incluídos 201 pacientes, internados em um pronto-socorro, com diagnóstico de insuficiência cardíaca. Na alta, foram divididos em Grupo Controle e Grupo Intervenção, tendo sido realizada orientação de alta personalizada no Grupo Intervenção e institucional no Grupo Controle. Após 90 dias foi avaliada a adesão ao tratamento por meio dos testes de Morisky-Green, Brief Medical Questionnaire e teste para adesão não medicamentosa. No Grupo Intervenção, foi avaliado o nível de Literacia Funcional em Saúde por meio do teste de Newest Vital Sign, e foram realizados contatos para reorientação por meio de ligações telefônicas após 7 e 30 dias da alta. Utilizou-se o Modelo de Equações de Estimação Generalizadas (p<0,05%) para análise estatística. Resultados: Foram alocados 101 pacientes no Grupo Controle e 100 no Grupo Intervenção, com idade média de 62,6±15,2. Após 90 dias o Grupo Intervenção apresentou maior adesão ao tratamento em relação ao Controle (p<0,001). Houve maior incidência de reinternações e morte no Grupo Controle quando comprado ao Intervenção (p<0,01). Pacientes com baixa Literacia Funcional em Saúde apresentaram pior adesão medicamentosa e presença de mais barreiras para a adesão, além de maior incidência de reinternações e óbito. Conclusão: A orientação de alta com acompanhamento telefônico resultou em maior adesão ao tratamento, diminuição de reinternações e óbitos. Deve-se considerar a avaliação da Literacia Funcional em Saúde dos pacientes para direcionar a educação em saúde efetiva a cada nível, demonstrando a importância das intervenções realizadas para diminuição da superlotação das unidades de emergência e custo hospitalar.